O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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Sentiu leve cócegas no nariz, se remexeu incomoda, porem sentiu algo felpudo em seu rosto, abriu os olhos sobressaltada vendo o gato ruivo e gordo acima de si.
Sorriu lhe afagando a cabeça.
— Bom dia coisa fofa.
Coçou os olhos ainda sonolenta e se sentou na cama.
— Que horas será que são?
O gato miou a olhando nos olhos, encarou as grandes bolas de gude avermelhadas, espera! Os olhos do gato eram vermelhos?
— Mas que merda...
Encarou o bicho por um tempo, ele parecia inofensivo.
— Você não vai me devorar não né?
— Além de pizzas a única outra coisa que ele aprecia é ração e leite sem lactose, então não. Ele não vai comer você. — Explica Maxwell encostado ao batente da porta.
— Porque o olho dele é vermelho?
Maxwell deu de ombros e Isabelly fez bico.
— Você disse que ele tinha sua idade, mas não explicou como...
— Isso é relevante?
— Bom, eu quero saber. Então sim.
— Ele morreu quando eu tinha uns 16 anos e eu o trouxe de volta a vida.
— Você o reviveu?
— Sim.
— E ele estava morto mesmo?
— Sim.
— Como?
— Simplesmente fiz.
— Já fez outras vezes?
— Sim.
— Só sabe falar isso?
— Sim?
— Maxwell!
— O que? Estou apenas lhe dando respostas claras e objetivas.
— Certo, certo, já fez com um humano?
— Talvez?
— E o papo de "respostas claras e objetivas?"
Maxwell revirou os olhos dando de ombros.
— Levanta daí e vai tomar café, fiz waffles, que talvez estejam frios porque você dorme demais.
— Você fez waffles pra mim?
— Tenho certeza que não falei em latim.
— Você é um doce sabia? Que horas são?
— Dez e quarenta.
— O que? Meu Deus! Meu trabalho, porque não me acordou antes?
— Você estava parecendo uma pedra, não achei adequado.
