O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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Isabelly saiu do banheiro cantarolando In The End do Linkin Park acompanhando o som alto que ecoava no local. Tinha uma toalha felpuda preta em volta do corpo e com outra tirava o excesso de água do cabelo.
— Não acha que o som está muito alto?
— Minha nossa! — Diz exasperada deixando a toalha que secava o cabelo cair devido ao susto que levou. — Olhou Maxwell que tinha um pequeno sorriso travesso nos lábios.
— Olá ruivinha...
— Você tem que parar de entrar pela janela... Cansou de me ver só enquanto durmo?
— Bom, se eu sempre for ter o privilégio dessa visão, deixar de entrar pela janela será um problema, qual o problema em apreciar o seu sono?
— Engraçadinho, pessoas normais tendem a visitar quando o outro está acordado. — Diz pegando a toalha caída no chão
— Olha pra mim e diga-me se pareço normal. — Questionou arqueando a sobrancelha, ele seguia com a mesma aparência que estava quando ela quase morreu de novo por o defender. — Bem que poderia ter sito a outra... — Comenta a observando com a toalha do cabelo que havia caído no chão.
— Realmente, nada normal, e você está muito ousado ultimamente viu...
— Eu estou? — Se aproxima da mesma que estava em frente a penteadeira, colocou uma mão em sua cintura, depositando um beijo casto em seu pescoço, a questão é que não conseguia controlar completamente a vontade de a atacar.
— O que está fazendo? — Questionou sentindo um arrepio subir-lhe a espinha.
— Achei que fosse óbvio... — Diz ainda dando beijos suaves em seu pescoço, arrancando breves suspiros.
Isabelly se virou ficando de frente para o mesmo.
— Eu não estou vestida... — Afirma o olhando nos olhos
— Eu notei, e apreciei por sinal. — Alega baixo a puxando para um beijo calmo.
Maxwell seguiu passeando a mão por seu corpo a excitando, seu corpo acendia a cada toque, como se fosse fogo.
Suspirou ao sentir a ereção de Maxwell sobre a toalha.
— Max... — Gemeu baixinho o puxando mais para si, queria parar pois sabia que iria estragar a situação em algum momento, mas gostava de o sentir.
— Sim? — Questiona a olhando, seus brilhantes olhos azuis se encontravam nublados expondo o desejo que ele sentia pela ruiva no momento.
Isabelly apenas balançou a cabeça negativamente, passando os braços em volta de seu pescoço o puxando para um beijo ávido. Sugou-lhe levemente o lábio inferior e sorriu ao ouvir ele soltar um breve suspiro.
Isso foi o suficiente para tirar o controle inexistente que Maxwell vinha tentando ter, ele a elevou colocando-a sobre a penteadeira, sequer importando-se com o que derrubará no processo.
