O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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— Maxwell aquilo passou de todos os limites, tinham pessoas inocentes ali.
— Ninguém é inocente.
— Nem por isso você pode sair matando! — Esbravejou olhando irritado para Maxwell.
— Mas que porra Diego! Foda-se essa merda, você não é o meu pai, eu faço o que eu quiser a hora que eu bem entender. — Exclama também irritado
— Não, não faz Maxwell, porque as coisas têm consequências!
— Quer ver o que eu acho dessa porra?
— Eu quero que você veja que está fora de si e precisa de ajuda.
— Vai se foder
Maxwell diz irritado e sai janela a fora de sua casa, sendo seguido, se encaminhou próximo a uma praça e parou perante uma idosa.
— Maxwell...
— O que eu quiser... — Toca a senhora.— Na hora que eu quiser. — Suas unhas pontudas se expõem e ele enfia no peito da mesma, arrancando seu coração, antes mesmo que Diego pudesse fazer algo. Ela cai inerte no chão. — Chato demais... — Ele sussurra palavras indecifráveis em latim e um carro vem em alta velocidade passando sobre o corpo da senhora deixando algumas pessoas na rua horrorizadas. — Como eu quiser... — Diz provocante e sorri.
Diego sem pensar novamente voa em sua direção o segurando pelo pescoço, jogando-o brutalmente no chão, em seguida começou a lhe arrastar no asfalto. Maxwell se virou o jogando contra uma árvore a quebrando assustando as pessoas que estavam na rua e viam somente a árvore caindo.
— Não seja idiota Diego! Já disse pra não me obrigar a te matar.
— Você está agindo feito um monstro, Maxwell! Deveria se envergonhar.
— Vergonha eu tenho de pessoas patéticas como você.
Diego avançou outra vez contra si, o acertando dois socos certeiros no rosto e um no estômago. Foram golpes brutais, mas pareciam não surtir efeito.
— Eu odeio fazer isso, odiei quando fiz o mesmo após o que fez na igreja, mas você está pedindo.
Maxwell riu, não se importava tanto, sua insanidade o levava a achar divertido. Diego o olhou sério e suspirou cansado, não tinha o que fazer, ele não o escutaria nem se levasse todos os socos do mundo.
— Quer saber Maxwell, não vou perder meu tempo brigando com você novamente. Mas espero que se lembre depois que eu fizer aquilo, que eu tentei, a todo custo conversar e lembre-se o quanto tudo isso foi desnecessário. — Ressalta sumindo do local.
Maxwell olhou à sua volta vendo o tumulto por causa da senhora que havia matado, de fato aquilo não fora necessário.
"Foi necessário, ele o afrontou e duvidou de sua capacidade."
