O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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Isabelly suspirou incomodada, andando contra sua vontade entre as duas barras.
— Não entendo porque eu tenho que fazer isso. — Resmungou fazendo bico.
— Você foi andar e caiu.
— Mas estou curada, não estou?
— Sim, mas não significa que pode sair fazendo parkour.
— Eu não fiz parkour, eu queria ir ao banheiro e cai, mas eu só estava com as pernas trêmulas.
Não era uma mentira, ela se levantou certa manhã e pretendia ir ao banheiro, mas ao pisar no chão ao invés dela ficar em pé e andar ela simplesmente caiu igual fruta madura e pra sua sorte ou azar uma enfermeira passava pelo corredor, a ajudou e chamou também um médico, que constatou que ela deveria fazer fisioterapia por alguns dias, só pra ter certeza que estava tudo bem.
Achava desnecessário, é claro, pessoas caem o tempo todo, ela então... Era desastrada, cair ou se machucar aleatoriamente era o seu forte.
— E estava com tontura. — Comentou Maxwell a sua frente.
Outro fato que ela não poderia negar e não conseguiu omitir quando o médico perguntou se sentia algo, a resposta saiu automaticamente.
— Com a comida horrível do hospital, é inevitável.
— Eles dão o que é necessário para sua saúde.
— Uma ova, certeza que já perdi uns dois quilos.
— Continua perfeita.
Isabelly o olhou e sorriu.
— Ainda acho isso desnecessário e como você consegue ficar aqui?
— Tenho meus truques.
— Achei que estivesse sem seus poderes.
— Não completamente, você deveria estar andando. — Alega a vendo parada apoiada na barra enquanto conversava.
— Isso é muito chato.
— Mas você tem que fazer.
— Virou médico também?
— Não seria muito difícil.
Isabelly revirou os olhos e deu de ombros, Maxwell se aproximou a puxando para si.
— Ei, o que está fazendo?
Ele apenas a ignorou e a elevou apoiando os pés vestidos apenas com uma meia de pano grossa acima dos seus e então começou a caminhar para trás a trazendo junto consigo enquanto a segurava pela cintura.
— O-o que está fazendo?
— Sua fisioterapia.
— Mas não precisava fazer isso.
— Você estava parada.
— E agora está todo mundo nos olhando... — Afirma observando em volta, e realmente alguns ali presente os observavam, pode notar uma mulher de certa idade tirar uma foto dos dois, escondeu o rosto no peito do mesmo, envergonhada.
