Capítulo 04

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Abriu os olhos ainda com a vista embaçada, sentindo uma leve dor de cabeça

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Abriu os olhos ainda com a vista embaçada, sentindo uma leve dor de cabeça. Isabelly olhou à sua volta vendo a floresta e se perguntou como tinha ido parar ali, não se lembrava de muita coisa.

— Ora, ora. Vejo que minha donzela acordou.

Ao ouvir a voz ela se pôs alerta, virou um tanto assustada tentando ver quem havia falado. Observou o homem alto apoiado na árvore, todo encoberto em preto, a não ser pela máscara em sua face, que era branca estilo a do fantasma da ópera, algo interessante, entretanto assustador, continuou o observando, vendo seus outros traços.

Seu maxilar era marcado, os lábios eram bem desenhados, atraentes... Seus cabelos eram tão escuros quanto uma Turmalina preta, batendo pouco à cima do ombro, todo bagunçado e com pontas desiguais, alguns fios perdidos de sua franja caiam em frente aos seus olhos...

Os olhos... Eram tão azuis quanto o céu, diria que brilhavam como uma linda safira azul, tão lindos... Surreais. Isabely sentiu que já tinha os vistos, porém não se lembrou da ocasião.

Parecia ser bonito, mas não conseguiu ver além disso, ficou curiosa, aquele ar misterioso que ele emitia a deixava intrigada, era como um imã que fazia com que ela quisesse descobrir mais, mesmo tão rapidamente.

— Não faça essa cara assustada, eu não mordo.

— Não estou assustada. Quem é você?

— Não é o que está estampado em sua face.

Ele se afasta da árvore caminhando lentamente em sua direção e se abaixa a sua altura, ficando bem perto.

— Eu não estou com medo de você. Responda a minha pergunta! — Diz convicta, o olhando fixamente.

— Qual a importância em saber quem sou? — Diz aproximando-se mais, porém ela continuava parada, olhava o, séria.

— Bem, não tenho a obrigação de falar com alguém que além de eu não ver o rosto, eu não saiba o nome.

— De fato, não tem a obrigação, entretanto, eu falar ou não o meu nome não irá mudar muita coisa.

— Não é questão de mudar algo e sim como irei me sentir em relação a isso e saber seu nome vai me deixar mais confortável. — O observa de forma neutra, estava encantada por aqueles olhos, praguejou mentalmente.

— Maxwell, chamo-me Maxwell. — Sorri de canto.

Ela o olhou receosa, procurando resquícios de mentira, mas se caso fosse uma, ele escondia muito bem,

— A onde estamos? — Olha em volta.

— Isso você já sabe. — Estende a mão para ajudá-la a se levantar, pode a ver relutar ao ato, porém aceitar sem agradecer fazendo um pequeno sorriso brotar em seus lábios.

— Sei?

— Sim.

Ela o encarou de olhos semicerrados por um segundo, ele tinha um pequeno sorriso, mas ainda assim era indecifrável, mordeu o lábio incomodada e voltou a observar o local e sua expressão de incômodo, tornou-se de espanto.

Anjo Das Sombras (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora