Capítulo 28

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Olhou para o alto liberando as grandes asas, fazia um tempo que não voava realmente, não tinha motivos o suficiente, mas dessa vez era o contrário

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Olhou para o alto liberando as grandes asas, fazia um tempo que não voava realmente, não tinha motivos o suficiente, mas dessa vez era o contrário.

Levantou voo rápido em direção ao céu azul e límpido, era rápido e em segundos estava em frente ao portão ridiculamente grande e verde como esmeralda. Achava patético ter um portão.

Desembainhou a espada caminhando lentamente, pode ver quatro anjos postos de guarda em frente ao mesmo.

— Você aí, não de mais nenhum passo.

Revirou os olhos, aquilo era um saco.

— Olha... Eu só quero uma pessoa, vocês podem me deixar passar e nós evitamos conflitos. — Diz ainda caminhando.

— Nós mandamos você ficar parado!

Maxwell ignorou a ordem e continuou andando, dois guardas avançaram em sua direção e antes que pudessem fazer algo suas cabeças rolavam no chão. Os outros dois, mais relutantes se aproximaram também.

Enfiou sua espada no coração de um deles, enquanto partia o corpo do outro ao meio, pouco abaixo do peito. Mesmo que estivessem de armadura era como papel pra sua espada e força. Parou em frente ao grande portão, elevou a mão fechada e ao abrir o portão foi arremessado para longe, deixando o caminho livre para si.

Caminhou lentamente na lajota detestavelmente branca, tudo ali parecia reluzir como o mais puro cristal.

Viu mais seis guardas se aproximarem de si, bufou irritando, porque tinha que ser tão difícil?

— Irei dizer mais uma vez. Eu só quero uma pessoa, saiam do meu caminho.

— Você não tem permissão para estar aqui, volte de onde você veio.

— Isso soa engraçado até... Levando em conta que estou exatamente no lugar de onde eu vim e por sinal aqui continua tão irritante quanto antes.

Os homens ignoram suas palavras partindo novamente em sua direção. Revirou os olhos, a cabeça do primeiro já estava em suas mãos. Arremessou dois deles longe, sem os matar, irritou-se com a insolência de um deles que o acertou no braço, cortando-lhe o tecido do sobretudo e a pele.

— Olha, eu não queria mesmo matar você, mas esse é meu sobretudo favorito. Então... — Enfiou suas unhas grandes e pontudas nos olhos do homem, afundando até alcançar seu cérebro, tirando sua vida.

Olhou os dois parados a pouco metros de si.

— Eu realmente não tenho tempo pra isso. — Diz partindo ambos ao meio.

Caminhou tranquilamente pelo corredor grande, o local era tão silencioso que podia ouvir o gotejar do sangue em sua espada pelo chão branco deixando um rastro vermelho.

— Senhor Diego, senhor Diego! — Thomas corria apressado pelos corredores, quase tropeçando no próprio pé.

Abriu a porta afobado, dando de cara com Diego, Joseph e Henrique, era normal ver os três juntos, na maioria das vezes estavam discutindo algo.

Anjo Das Sombras (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora