O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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⚠️ Aviso de gatilho⚠️
Esse capítulo pode conter cenas delicadas para quem é sensível, peço que pulem caso necessário.
— Entregue… — Falou Maxwell em frente a sua casa, era cedo ainda e o tempo estava nublado, não tinha ninguém na rua, então não foi um problema ele parar ali.
— Obrigado. — Afirmou brincando outra vez com os botões de seu sobretudo, que ele notou ser um leve toc de nervosismo.
— Você vai ficar bem?
— Sim, eu acho.
— Não quer mesmo que eu a deixe no quarto?
— Pode ter alguém lá, seria bem complicado aparecermos do nada e você, bem… Tem chifres. — Afirma dando um pequeno sorriso.
Maxwell balançou a cabeça positivamente, no fim ela tinha razão.
— Coloque a pulseira.
— O que?
— A pulseira que lhe dei, mesmo que não tenha gostado, use-a. Assim, se estiver em perigo, eu irei saber, por favor.
Isabelly o olhou, era raro ele pedir por favor referente a algo. Não estava realmente com a pulseira, mas não por desagrado, por vezes ajudava Judite com os deveres de casa, e achava melhor tirar a joia para não estragar, havia esquecido de a colocar outra vez.
— Eu gostei muito dela, justamente por isso não estou com ela, tirei pra cuidar da casa sem estragar e esqueci de colocar de volta, não foi por mal, desculpa.
— Não se preocupe com isso, ela não vai estragar tão fácil, quero que fique com ela Isabelly.
— Não acho que vá acontecer algo…
— Achar não é ter certeza, só faça o que estou pedindo, okay?
— Irei usá-la, não se preocupe. Agora eu preciso entrar, obrigada… Por ter ficado comigo e por… — Isabelly se lembrou do breve momento ousado entre eles e sentiu suas bochechas esquentarem, sorriu nervosa o fazendo arquear a sobrancelha e dar um pequeno sorriso de lado.
— Por…? — A olhou diretamente nos olhos, sabia o que ela havia pensado devido a alteração cardíaca e o rubor em sua face, não que fosse estranho, ele mesmo não conseguia tirar a imagem do rosto dela se contorcendo de prazer enquanto gemia pra si, apenas não quis dizer algo que a deixasse desconfortável.
— Por nada, eu hein, vou entrar. — Alega se afastando nervosa e ele sorri.
A observou até estar devidamente dentro de casa após passar o grande portão branco e então sumiu em segundos.
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