Herança Sombria - Harry Potter ( Traduçoes )

Capítulo Cinquenta e Oito: A Visão

Talvez fosse porque ele estava muito ocupado entre os intensos treinos de Quadribol de Flint três vezes por semana, preparando-se para as próximas reuniões da Heritage Society e mantendo-se atualizado com o dever de casa, mas Harry ficou genuinamente surpreso ao perceber que já haviam se passado quase dois meses desde que ele havia começado. em Hogwarts.

Sirius havia recentemente perguntado a Harry de forma conspiratória pelo espelho se ele estava fazendo bom uso do Mapa do Maroto e da Capa de Invisibilidade, o brilho brincalhão em seus olhos sugerindo que seu padrinho não ficaria nem um pouco chateado em saber que Harry estava em aventuras ao redor do mundo. castelo. Sirius parecia um pouco surpreso ao ouvir a resposta inteiramente genuína de Harry de que ele não havia usado muito nenhum dos dois, além de algumas incursões pelas passagens secretas com Neville e Daphne no início do semestre.

Na manhã de Samhain, os alunos acordaram com o cheiro de abóbora assada flutuando pelos corredores. Era delicioso, é claro, mas fazia Harry querer gemer ao saber o que aquilo representava – os rumores de que Hogwarts estava adotando os costumes trouxas do Halloween não eram exagerados.

Após o aviso de Dumbledore aos alunos sobre as restrições em torno da prática de um ritual de Samhain, as inscrições para o ritual supervisionado foram baixas. Nem um único aluno da Sonserina se inscreveu, em protesto.

A ideia de ficar sentado lá dentro, sob os olhos de qualquer outra pessoa que se inscreveu para um processo tão privado e sagrado, era angustiante. Os rituais de Samhain deveriam ser conduzidos ao ar livre, nos elementos naturais.

Harry tinha sido questionado com frequência por outros alunos do primeiro ano nas últimas semanas, incluindo até mesmo uma hesitante Millie, sobre se a Heritage Society poderia conduzir um ritual de Samhain adequado, como haviam feito com Mabon. Harry foi o portador de más notícias ao informar a todos que perguntaram que não podiam desobedecer às regras da escola - Dumbledore, com o apoio da maioria do Conselho de Governadores, deixou claro que os rituais de Samhain só poderiam ser conduzidos em uma sala de aula designada sob a supervisão do pessoal.

O ritual de Samhain começava ao pôr do sol com o acendimento do fogo ritual, a proteção e a queima das ervas protetoras. Depois disso, as velas foram acesas e os participantes mantiveram vigília e mediação para alcançar os entes queridos que haviam falecido. Durante a noite, as oferendas também eram deixadas de fora para quaisquer espíritos errantes que fossem atraídos para o ritual.

O banquete normal do jantar cortaria o tempo para manter a vigília, e os alunos que desejassem passar mais tempo meditando seriam interrompidos para participar do banquete e depois enviados para a cama de acordo com o toque de recolher.

Harry suspeitava que mesmo alunos bem-intencionados que quisessem experimentar seu primeiro ritual de Samhain seriam atraídos após a cerimônia inicial de queima com a promessa de decorações divertidas, comida festiva e a emoção de um banquete de Halloween no Salão Principal.

Hermione relutantemente escolheu se inscrever após uma longa consulta com Harry, dividida entre querer participar e também estar ciente de que talvez não fosse um verdadeiro ritual de Samhain. Alguns dos outros primeiros anos se inscreveram em posições divididas semelhantes, desapontados por provavelmente não terem outra experiência como tiveram em Mabon.

Harry se sentiu culpado.

Porque enquanto Hermione e tantos outros alunos do primeiro ano relutantemente se inscreveram para uma versão higienizada e limitada do negócio real, ele fez planos com Daphne, Neville e Draco para escapar naquela noite para fazer um ritual adequado.

Sirius ficaria feliz em saber que a maravilhosa combinação da Capa da Invisibilidade e do Mapa do Maroto estava finalmente sendo usada para uma aventura adequada, embora Harry decidisse manter seu padrinho no escuro sobre seus planos, para que a informação não voltasse para seu avô, que não ficaria nada satisfeito.