DISPOSTA A PAGAR POR ISSO

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MARÍLIA

Havia passado um tempo desde que Maraísa tinha entrado no banho e sequencialmente depois que ela saiu foi minha vez.

Depois que sai, a analisei por alguns segundos...

Ela permanecia sentada no sofá de frente pra enorme vista de Los Angeles. Ainda enrolada na toalha, enquanto encostada... um tanto quanto numa postura desajeitada. Ela aparentava estava pensativa, enquanto tinha um copo em mãos.

Me aproximei em passos lentos e me sentei ao seu lado. Ela me olhou vagarosamente, com um ar de resiliência.

-Antes que pergunte... - ela disse assim que olhei pro copo. - Era o maldito suco de maçã.

Eu sorri de canto e levei uma das mãos até sua coxa despida. Olhei bem em seus olhos e pude perceber que eles me transpareciam resignação. Toquei seu maxilar bem marcado, revelado pelos cabelos limpos e secos, presos em um coque frouxo. Os lábios rosados como nunca, e a expressão paciente que me deixava tranquila.

A morena levantou-se depois de um tempo e caminhou, ficando mais próxima do vidro. Me levantei e caminhei ate ela, a abraçando por trás. Pude analisar o vasto lago a nossa frente e alguns enormes prédio que se tornavam pequenos devido à altura qual estávamos.

-É uma bela vista... - mencionei ao seu ouvido e ela sorriu de canto.

-Não tanto quanto você nua. - ela disse sem hesitar.

A morena me colocou á sua frente, me encaixando por trás. Pude ver seu sorriso malicioso através do fraco reflexo no vidro, enquanto agora eu ocupava sua antiga postura. Senti seus beijos minuciosos em meus ombros, subindo lentamente até meu pescoço. Sua mão ainda me enforcava com pressão, fazendo-me render a ela.

-Não estava cansada? - questionei com um sorriso fraco, e ela se manteve silenciosa. Eu ainda sentia seus lábios tocarem meu corpo, lentamente.

Suas mãos firmes me empurraram para frente ao mesmo tempo em que pude sentir seu corpo encostar-se ao meu, foi o suficiente para que habilidosamente se livraram da toalha que cobria meu corpo...

MARAÍSA

Meus movimentos ainda eram limitados, entretanto eu não estava morta. Me mantive beijando seu pescoço enquanto observava seu hálito quente embaçar o vidro. Foi impossível não me sentir colossalmente vitoriosa assim que sua mão buscou a minha em sua cintura, a levando até sua intimidade.

Enquanto eu a tocava lentamente, ela permanecia de olhos fechados. Uma de suas mãos tocavam meu pescoço, guiando-me por onde queria os beijos.

A puxei para mim, a fazendo descansar a cabeça inclinada em meu ombro. Seus gemidos ecoavam baixo em meu ouvido, ao mesmo tempo em que eu a "enforcava". Observei de perto sua pele arrepiar, seus gemidos se tornarem um pouco mais altos e sua respiração passar ao estado ofegante. Retirei a mão do seu pescoço e ela me guiou a beijar a região, deixando fracas marcas. Marília respirou fundo e eu pude saber que o orgasmo estava próximo. Mantive o ritmo e em questão de segundos a vi morder os lábios evitando gemer ainda mais alto...

A deixei respirar por alguns segundos enquanto ela permanecia encostada sobre meu corpo. Depois, a virei de frente pra mim e ela sorriu de canto, me olhando nos olhos. Beijei sua boca com lentidão, enquanto puxava seu corpo ainda mais pra mim, passeando com a mão por todas as suas curvas esculturais.

A empurrei novamente, a colocando entre mim e o vidro. Me ajoelhei lentamente enquanto olhava em seus olhos e pude vê-la morder os lábios. Aquele movimento em específico havia doído de certa forma, mas bem... quem se importaria com a dor quando se tinha aquela mulher nua na sua frente?

LÁ MARFIA -MALILAOnde histórias criam vida. Descubra agora