LÁ MARFIA -MALILA

RECOMPENSO

Um simples hot pra vocês 😊 boa leitura bbs❤️
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MARAÍSA

A loira entrou pela porta outra vez depois de quase 2 horas. Respirei aliviada e beijei seus lábios rapidamente quando ela veio até mim.

-Boa garota. - sussurrei ao seu ouvido e um sorrisinho vitorioso escapou de ambas.

É, eu poderia estar destruindo a criação de Ruth e Mauro.

-Aqui está o que queria. - a loira me entregou o pen-drive e o analisei por alguns segundos.

O conectei no notebook e sorri orgulhosa quando vi que ela tinha feito tudo perfeitamente. Retirei o objeto do aparelho e o mergulhei dentro do meu copo de whisky...

-Obrigada. - sussurrei ao mesmo tempo em que voltava até ela.

Marília segurou em minha nuca e beijou-me pacientemente. Seus dedos delicados tocaram meu rosto e seus olhos castanhos me olharam tranquilos... eu amava o brilho deles e como me traziam paz, uma paz indescritível que com todos meus crimes e pecados nunca imaginei sentir.

-O que Greeicy disse a você? - questionei atenciosa após recordar-me da confissão de um dos mercenários como pedido por mim.

-Nada que eu não possa ter resolvido. - ela disse séria, demonstrando que não precisávamos falar sobre isso.

Retirei seu sobretudo com calmaria e o arremessei sobre a poltrona na lateral do escritório. Abri os primeiros dois botões da camisa social qual ela vestia a deixando mais confortável. Desci da mesa e a peguei no colo, invertendo as posições. Suas mãos seguraram meu rosto e a olhei nos olhos por um tempo, ela parecia querer dizer algo, mas acho que ainda não tinha as palavras certas.

-Acho que me senti como você se sente. - ela disse quando tomou coragem. - Sobre... ter poder em mãos e... não ser subestimado.

MARÍLIA

-Já me machucaram, me diminuíram, me humilharam, me xingaram e me excluíram... o que não sabiam era que dentro de mim habitava uma psicopata do caralh*.

Maraísa me dizia como surgiu sua necessidade de se tornar alguém assim, como tudo a levou a isso.

-Foi daí que nasceu a necessidade de ser a Carla. - ela disse paciente, ao mesmo tempo em levava aos seus lábios a garrafa de whisky ao nosso lado. - "A Carla nasceu da minha vontade e necessidade de ser uma mulher corajosa que nunca ninguém pudesse machucar. E que nunca ninguém pudesse fazer chorar e magoar. Que sempre tivesse uma saída pra tudo.

NARRADOR:

Algum tempo se passou e entre conversas, trocas de carinhos e beijos, Maraísa comentou sobre visitar a família e os trazê-los de volta. Marília disse que a ajudaria e a morena sorriu, ultimamente os sorrisos tinham se tornado constante, o que antes era completamente raro.

-Você quer fazer alguma coisa? - a morena questionou ao olhar o horário no relógio em seu pulso, qual marcava 14:35.

Marília negou em um movimento rápido, feito com a cabeça

A morena entediada a encarou por um tempo e a loira sorriu tímida. Os dedos ágeis de Maraísa que brincavam em acariciar a nuca da loira foram descendo, percorrendo seus ombros tencionados e alcançando os botões da camisa de seda.

-Está tensa? - a mafiosa questionou e Marília assentiu milimetricamente.

A camisa de seda foi retirada com a ajuda da criminosa. Os botões da calça jeans colada foram abertos e Maraísa a retirou com maestria. Tendo a loira somente de lingerie sobre sua mesa. Seus lábios se encontravam e as mãos de Marília avançaram entrelaçando-se entre os cabelos da morena após invadirem pela nuca. A loira guiava o beijo ao mesmo tempo em que Maraísa se sentia submetida aos seus limites.

A morena desceu dos saltos e os afastou com os pés para baixo da mesa. Marília a puxou mais para perto a prendendo entre suas pernas enquanto beijava seus lábios macios.

Os dedos da empresária deslizaram por cima do tecido fino da calcinha da psicóloga, podendo sentir o quanto ela estava molhada. Sua boca com rapidez capturou o pescoço da passiva a fazendo derrear a cabeça e arquear o corpo se entregando mais. Seus lábios rosados se entre abriram e a loira suspirou pesado. Maraísa rasgou sua calcinha e a jogou longe. Suas mãos rápidas pressionaram as coxas da loira e um primeiro gemido foi ouvido. A morena a pegou no colo e a levou até o sofá, a colocando por cima, sobre seu colo.

Marília já nervosa segurou sua mão com urgência e a levou até sua intimidade. Maraísa entendendo o recado, deslizou dois dedos para dentro e pode ouvir um suspiro rouco. Os movimentos lentos da psicóloga foram ficando ritmados e ao mesmo tempo que sentia prazer, gemia ao ouvido da criminosa, a chamando pelo nome ou mordendo o lóbulo de sua orelha.

(...)

Carla a deitou sobre o sofá a beijando com ternura. Enquanto a loira recuperava o ar do recente orgasmo, a morena beijava seu corpo por inteiro...

Marília mordeu os lábios e suas costas arquearam quando sentiu a língua quente da outra adentrar sua intimidade. Estava um pouco sensível, mas isso tornava tudo mais intenso. Seu segundo orgasmos foi atingido entre gemidos, chamados enlouquecedores e espasmos.

MARÍLIA

A morena deitou sobre meu corpo, sem jogar seu peso completamente sobre mim por apoiar-se com os cotovelos ao lado da minha cabeça. Suas mãos retiraram o acessório que mantinha meu cabelo preso em um rabo de cavalo e então ela teve liberdade para iniciar um cafuné lento.

Busquei o cós da sua calça mas ela me impediu rapidamente.

-Não... hoje de manhã... - ela referiu-se a menstruação e eu entendi. Ela não se mostrou confortável e eu compreendi.

-Tudo bem, prometo que te recompenso depois. - toquei seu rosto delicado e beijei seus lábios carinhosamente.

Deitei sua cabeça sobre meu peito e deslizei a mão do seu pescoço até sua nuca, arranhando com a unha a região delicada.

-Eu te amo, meu amor. - eu sussurrei e ela repetiu.

Fazia frio, e eu notei sua pele arrepiar... ela vestia apenas a lingerie a calça jeans. Seu rosto escondido em meu pescoço e suas mãos me abraçando. Mas, por mais que seu corpo me esquentasse e o meu retribuí-se o calor, não parecia o suficiente. Ela pegou um edredom que costumava ficar lá e então nós envolveu a ele.

Senti sua respiração ficar mais leve e a minha se acalmar... Maraísa estava pegando no sono ao mesmo tempo em que me prendia a ela.