MINHA

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MARÍLIA

Já era manhã e quando procurei Maraísa na cama, não a encontrei. Busquei o celular ao lado da cama e vi que já se passavam das 10:00. Tomei um banho rápido e desci as escadas, encontrei seu magnífico corpo estático, observando a vista lá fora. Ela estava bem vestida, em um look formal e comportado, porém com um ar de sensualidade deixado pra blusa social com os dois primeiros botões abertos.

NARRADOR:

Marília a abraçou rapidamente e após afastarem-se um pouco, teve a cintura envolvida pelo braço livre da mafiosa. Suas mãos repousaram sobre o ombro da mesma enquanto ambas tinham os olhares interligados.

-Minha morena voltou... - a loira comentou com um sorriso fraco ao comentar sobre a retirada da lace.

-E a loira não era sua? - questionou sorridente e Marília deixou um fraco beliscão em seu braço.

-Eu iria com você, se tivesse me acordado. - a loira parecia chateada.

-Você estava cansada e parecia tão tranquila dormindo, eu não quis te acordar. ela soou carinhosa enquanto acariciava sua cintura nua. - E além do mais eu passei um tempo entediante na nova escola das gêmeas, meio que uma reunião pra falar sobre as vantagens e valorização da instituição educativa.

Maraísa elevou a taça de vinho aos lábios e só então Marília notou. Questionou o motivo dela estar bebendo ainda cedo e a morena apenas se manteve calada, elevou uma das mãos a nuca da loira, segurando seu pescoço com firmeza e levando a taça a sua boca. Marília logo pode sentir o sabor intenso da bebida que adentrou sua boca, notar seu baixo teor de álcool e engolir com dificuldade pelo olhar superior da morena que a tinha nos braços.

Maraísa colocou a taça sobre uma pequena superfície de decoração na sala e Marília a puxou de volta para si, repousando as mãos em seu peito enquanto a olhava nos olhos e a morena a segurava pela cintura.

-Eu quero você. - ela praticamente sussurrou. Um "eu te amo" soou rouco, saindo dos lábios da morena.

A loira apressou-se em começar abrir os botões da camisa social de seda, retirando-a em seguida e soltando-a no chão. A mas velha não perdeu tempo em pega-la no colo e levá-la até o quarto.

(...)

-Porra. - a morena xingou ao estar sentada no colo da menor que a olhava sedenta. - Preciso atender, é nosso gestor de empresa.

-Nosso?

-Sim, nosso. - a morena disse convicta ao mesmo tempo em que levava o aparelho tecnológico ao ouvido.

Marília tinha um sorriso safado nos lábios enquanto segurava a mão da morena a fazendo desliza-lá sobre toda extensão do seu abdômen. A criminosa sorriu e acompanhado do sorriso veio uma mordida de lábios tentadora.

-Quero que coloque esses gráficos sob análise outra vez. - a morena falava em francês.

A loira intensificando a pressão momentânea, começou a arranhar o abdômen definido da empresária. O sorriso safado em seus lábios era involuntário e por mais que Marília tentasse negar, era uma reação a suas ações sedentas ao desejo interminável. Suas mãos ágeis e rápidas retirarão o cinto Gucci que a mais velha usava enquanto a loira a olhava nos olhos.

-Podemos marcar pro próximo mês, minha agenda está indisponível. - falava com dificuldade.

Maraísa engoliu em seco ao perceber até onde a loira iria, sentiu as unhas afiadas arranhar seu abdômen de forma involuntária enquanto Marília tentava de forma sútil desabotoar sua calça.

-Estou ocupada, pode ligar outra hora? - a morena questionou de forma embargada.

Marília ergueu o corpo levando os lábios ao pescoço da criminosa, o beijando de forma vigorosa. Seguindo próximo ao ouvido, deixando que a empresária ouvisse sua respiração já descompassada. Beijando seu maxilar marcado e arranhando sua nuca, descendo para as costas... causando-lhe um mix de sensações indescritíveis e totalmente imprevisíveis desde então.

-Desliga isso, meu amor. - a loira pediu de forma manhosa.

-Matteu, preciso desligar, ocorreu um tremendo imprevisto e é de extrema emergência.

-Você é péssima nisso. - a loira sorriu ao sentir o corpo de Maraísa ficar sobre o seu, a deitando na cama outra vez ao mesmo tempo em que desligava a chamada e jogava o celular sobre o tapete no chão.

-Extremamente péssima. - ela concordou encaixando-se entre as pernas da loira que a prendia pela cintura.

Seus lábios colaram-se outra vez e o silêncio se tornou predominante. Entre a dominação e a submissão, ambas se entregavam de forma singela e verdadeira. Seus corpos se encaixavam com facilidade e todos os toques dados eram transmitidos com amor.

-Tira isso. - a loira mandou de forma paciente e Maraísa retirou a calça que vestia.

A loira encostou o corpo na cabeceira da cama, tendo mais liberdade para guiar a morena sentada em seu colo. Marília a olhou de forma apaixonada enquanto a morena prendia os cabelos a olhando de forma intimidade. A loira podia ver suas curvas bem mais destacadas por terem o corpo iluminado apenas por um raio de luz passando em uma pequena fresta na cortina.

-Esse corpo é uma benção. - sussurrou levando as mãos até a bunda da empresária. Maraísa se apoiou colocando as mãos no ombro da parceira. - E essas mãos santas me tornam pecadora.

Maraísa a puxou pela nuca, beijando seus lábios com calmaria, podendo mordê-lo ao se afastarem para respirar. A morena logo tratou de mudar a posição, colocando agora Marília sobre seu colo.

-Me intriga a forma como sai de uma autoritária racional, sem impulsividade e de decisão nada versátil ao opinar dos outros... e se torna tudo que eu quero, apenas com um pedido... - aproximou os lábios do ouvido da criminosa. - Pedido feito em sussurro ao pé do seu ouvido. -A provocou.

Maraísa a olhou gélida, de forma atiçada pelas palavras.

-Eu te tenho como ninguém nunca teve, não é? - questionou provocativa. - Sua sede por mim atiça seus desejos e ataca seu ego. Machuquei seu ego? - questionou provocativa.

A morena levou a mão até o pescoço da loira, apertando com pressão, enforcando a de forma que o desejo se tornasse mais aguçado pela pressão feita aumentando a circulação sanguínea.

-Está com dor?

-Diriam que não foi uma escolha sábia atiçar meus instintos. Agora vou fazer bem mais do que só rasgar seu conjunto Fendi.

-O que? - questionou baixo ao sentir os chupões fortes em seu pescoço e as mãos rápidas da morena buscarem o fecho do sutiã com brutalidade.

-Vou te ensinar a nunca me provocar novamente. - Ela sorriu ao mesmo tempo em que se ajoelhava sobre a cama e levava Marília junto consigo, segurando a pela nuca. - Você me tem como ninguém jamais teve, mas é mais minha do que imaginava ser. Eu te tenho por inteiro e nem mesmo suas maiores ações calculadas são capazes de me esconder isso.

Marília alinhou a coluna ao mesmo tempo em que empinava a bunda, jogando a cabeça para trás ao sentir as provocativas sensações dos beijos molhados sendo deixados em sua garganta, descendo em direção aos seus seios.

-Você é minha, Marília Mendonça.

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LÁ MARFIA -MALILAOnde histórias criam vida. Descubra agora