La Marfia é uma história fictícia onde uma loira acaba ficando sobre o poder da maior mafiosa da América latina.
#Marilia #Maraisa #LGBT #Lesbica #Mafia #Amor
Havíamos retornado pra penthouse após o término do desfile. Maraísa me acompanhou lado a lado até que entrássemos o prédio com aquele tumulto lá fora, cheio de paparazzis. Tomamos banho juntas e então eu desci pra sala, bebi whisky com Henrique enquanto aguardava minha noiva descer. Ela propôs que jantássemos fora, já que embarcaríamos na manhã seguinte.
ANITTA
Observei minha então madrasta, enquanto ela bebia algo alcoólico ao lado de Henrique. Ela conversava com ele em castelhano, língua comum e principal na Colômbia. Ela agora vestia um vestido preto colado ao corpo, com uma fenda extrema na lateral. Seu corpo bem definido e escultural praticamente a mostra, de forma luxuosa porém simples. Seu cabelo loiro preso, devido o exemplar trabalho de Renner, o cabeleireiro da minha mãe.
Jantaríamos em um restaurante londrino, já que embarcaremos na manhã seguinte. Eu havia abdicado dos meus deveres no Brasil quanto a minha empresa, que estava nas mãos da minha secretária. Ela daria conta, por mais uns meses...
-Desencosta, Júlia! - disse irritada uma das minhas irmãs, me fazendo sair do transe.
Marília era uma boa mãe, qualquer pessoa podia notar isso ao vê-la tratar as menores. Sua paciência era exemplar, tanto quanto sua gentileza e educação. Ela parecia estar sempre em um mar de calmaria, e nunca, exatamente nunca... se afogava.
Ela era carinhosa e precisa, não só com as gêmeas, mas comigo também. Me transmitia a sensação de paz como Maraísa, aquilo era magnificamente esplêndido. Não dava pra entender, somente sentir... e sentir era inevitável.
Ela me entendia de certa forma, não somente por ser psicóloga e saber lidar com isso. Mas por verdadeiramente dar importância.
-Ela é perfeita... não é? - Luísa questionou, sentando-se ao meu lado.
-Perdidamente. - respondi baixo.
Era visível o carinho e amor que todos tínhamos por ela. Predominantemente minha mãe, ela parecia outro alguém ao seu lado. Aquela frieza toda deixava de existir, e bem... a boa garota que todos amávamos retornava.
(...)
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Minha mãe desceu as escadas depois de alguns demorados minutos e por fim estávamos prontos pra ir. Iríamos todos em carros separados, e bem, já não nos importávamos em sair juntos e no quanto a mídia perguntaria o que eu estava fazendo naquele meio.
-Podemos ir com a Anitta? - questionou uma das garotas enquanto ainda estávamos no elevador.
-Por nós tudo bem. - Minha mãe respondeu após olhar pra Marília, e a psicóloga confirmar.
Era maduro e fofo como lidavam com isso, ela costumava ser egocêntrica e a dona da razão. Mas agora, a opinião de Marília também importava, as decisões de alguém finalmente importavam pra ela.
