DOR DE CABEÇA

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OI AMORES, ENTÃO...
EU JURO QUE TO TENTANDO AO MÁXIMO POSTAR FIC AQUI PRA VOCÊS, PORÉM NOS FINAIS DE SEMANA É COMPLICADO PRA ESCREVER E POSTAR, POIS TRABALHO E A LOGÍSTICA DE SHOW É PUXADA, SÓ CONSIGO NAS MINHAS FOLGAS... 🥺 NÃO DESISTAM DE MIM, POR FAVOR!!🙏🏻
AMO VOCÊS...
.              BOA LEITURA MEUS BBS💞
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MARAÍSA

Era por volta das 5:40 da manhã quando Marília acordou com um mal-estar. Ainda tinha aquela dor de cabeça insistente de alguns dias atrás, porém ressaltou estar com enjoou e ao tocar sua pele notei a temperatura elevada. A loira insistiu em supor tomar algum remédio pra dor e  esperar passar, como fez no dia anterior. Porém a impedi. Não era nada tremendamente sério, mas algo a se preocupar já que não havia se resolvido e novos sintomas haviam aparecido.

Não hesitei em ligar pra Simaria, que estava hospedada no mesmo hotel. Pedi a ela que ficasse com as crianças enquanto eu levasse Marília ao consultório médico. Um amigo britânico que atualmente morava em Londres, assim que telefonei disponibilizou seu tempo. Pediu que eu a levasse no mesmo momento se possível, já que causaria menos tumulto e nos daria mais liberdade por ser um horário inadequado.

Meu assessor principal, que nos acompanhava na Inglaterra, cuidando de todas as burocracias, mencionou querer chamar um motorista da equipe pra que nos levasse.

-Não, eu faço isso. - pedi ainda mantendo a loira ao meu lado, que pacientemente aguardava mesmo que ainda se sentisse mal.

NARRADOR:

-Ajuda a Simaria com as crianças caso ela precise. - Maraísa pediu a Bruno Marques.

O assessor entregou as chaves de uma Lamborghini Urus para a magnata, que em seguida movimentou a cabeça milimetricamente em agradecimento.

-A saída dos fundos está apta, é restrita, mas temos autorização. É mais privativa quanto a imagem. Sugiro que saia por lá caso queiram descrições. - ele informou enquanto as acompanhava até o andar subterrâneo, no estacionamento.

-Obrigada, Bruno. - agradeceu assim que adentraram o andar.

o homem apenas assentiu e mantendo-se no elevador esperou que a patroa saísse juntamente da noiva, em seguida retornando para o hotel e as deixando sozinhas.

Maraísa destravou o veículo e sequencialmente ambas entraram. Marília estava mais silenciosa já que toda aquela animação teria se acabado devido o mal-estar. Londres começava a ficar mais clara, entretanto, seria uma manhã chuvosa devido a neblina intensa e a temperatura baixa naquele exato momento. Alguns chuviscos começavam a cair e Maraísa só notou isso após ligar o carro e sair do subterrâneo, tendo acesso à área aberta.

Saíram um tanto quanto despercebidas mesmo que o hotel ainda estivesse lotado de funcionários da mídia. Marília e Maraísa não eram os únicos alvos ali, mas o casal era um dos mais valiosos entre eles. O hotel agora contava com a presença de inúmeras celebridades que participariam do desfile e haviam chegado durante a madrugada, por ser um dos hotéis londrinos 5 estrelas mais renomados.

-Amenizou um pouco? - questionou, mantendo a visão na rodovia.

-Não... Ta tudo muito péssimo. - ela respondeu baixo.

(...)

A morena estacionou o carro na parte externa do prédio, a movimentação era pequena naquele horário. A empresária sequencialmente desceu do carro e guiou Marília até a portaria do hospital particular, onde ambas entraram de acordo com as normas de segurança do prédio.

MARAÍSA

Adentramos o elevador e depois de um curto período de tempo chegamos ao andar principal.

- Acho que vou vomitar...

Foi repetindo, mas deu tempo de que chegássemos ao banheiro. Segurei seus cabelos e aguardei que ela terminasse, sem olhar porque seriamente aquilo também me causava ânsia.

-Desculpa. - ela pediu depois de um tempo, com um ar de constrangimento.

-Está tudo bem... - a tranquilizei enquanto a analisava limpar a boca, de frente ao espelho com a torneira ligada.

Notei que havia sujado seu suéter, mesmo que fosse quase imperceptível. Ela estava tentando limpar com água, e um papel toalha. Aparentava estar nervosa...

-Esquece isso... - Me aproximei.

Retirei o moletom qual vestia, e entreguei. Eu vestia algo simples por baixo, porém nada eficiente quanto ao frio que fazia agora.

-Está frio.. - mencionou envergonhada.  - Não precisa.

-Está? - questionei descontraída. - Eu não sinto. - Ela sorriu de canto, e bem, esse era meu intuito.

-Não se importa mesmo? - questionou.

-Só quero que esteja bem. - toquei seu rosto, fazendo um leve carinho em sua pele. - Quando retornarmos vou cuidar de você. Não precisamos ir a qualquer outro lugar hoje, vou desmarcar tudo.

A loira retirou o suéter e em seguida vestiu o moletom qual eu havia entregado-a. Coloquei a peça de roupa dentro da bolsa, afinal não andaríamos com um suéter nas mãos, por aí. Entrelacei minha mão a da loira, pra que ela se sentisse mais confiante e em seguida fomos em direção ao consultório, após sermos guiadas pela secretária.

(...)

A consulta foi um tanto quanto demorada, o médico fez a avaliação padrão e questionamentos quanto aos sintomas sentidos, a frequência deles e a intensidade. Me mantive ao lado da psicóloga por todo o tempo, aquilo aparentava amenizar sua timidez. Por fim o médico solicitou exames de rotina, receitou alguns antibióticos e pediu que Marília ficasse mais um pouco pra que recebesse medicação através da veia.

Uma enfermeira nos guiou até um dos quartos onde pediu que Marília deitasse na maca hospitalar disponibilizada, e em seguida fez a aplicação do soro com alguns medicamentos inseridos juntamente. A funcionária em sequência saiu do quarto, após eu agradecê-la.

-Desculpa por estragar nosso dia... - ela disse frustrada. - Eu sei o quanto odeia todas essas fotos tiradas sem autorização, essa perseguição e exposição... - Ela segurou minha mão enquanto eu me mantinha de pé ao seu lado. - E me desculpa por estar com o seu moletom e te deixar com frio.

-Lembra da promessa que fiz quando nos conhecemos? - questionei.

-Que cortaria minha língua? - ela questionou sorrindo de canto, me fazendo sorrir também. Senti seus dedos se entrelaçarem aos meus e sua voz doce soar outra vez... - Eu lembro...

-Você é minha prioridade. - mencionei. - Não há nada que importe mais que isso. Nem mesmo o frio, a perseguição e a exposição.

(...)

-Isso ainda vai demorar horrores, não vai? - ela questionou tediosa, enquanto eu mexia no celular um pouco distante.

- Provavelmente sim. -Respondi.

-Vem cá... - Ela chamou calma, carinhosa.

Desliguei o aparelho telefônico e caminhei em direção a ela que rapidamente me puxou para deitar-se com ela na cama hospitalar.

Marília deitou a cabeça em meu peito e repousou o braço sobre meu corpo, de forma que não atrapalhasse a transferência do líquido transparente pra dentro do seu corpo, e tomando o cuidado necessário para que o curativo ali não fosse desfeito.

-Eu só queria ressaltar que você não estragou nada, ok? - mencionei e ela sussurrou "sim" compreensiva. - Coisas assim acontecem, e quando acontecerem estarei aqui.

Eu a tinha abraçada a mim, e enquanto isso eu tocava seus cabelos, fazendo um cafuné de maneira lenta e paciente. Me mantive acordada durante toda aquela espera... analisando cada detalhe físico nela. A loira havia dormido, e durante esse período eu vi a chuva forte se iniciar e finalizar... o sol aparecer mesmo que fraco, e os barulhos urbanos começarem.

Marília havia pegado no sono, na real estava um pouco fraca. Quando o soro finalizou, a mesma enfermeira anterior retornou e retirou os objetos que antes eram necessários para realizar a transferência do líquido. Colocou apenas um pequeno adesivo de proteção e anti-séptico sobre o quase invisível furo e me informou que quando quiséssemos ir já estávamos liberadas. Contatei Bruno e o assessor me certificou de que já podíamos ir diretamente para o cassino.

LÁ MARFIA -MALILAOnde histórias criam vida. Descubra agora