Capítulo XXXVIII

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POV Marjorie Cerrado

Minha mãe e Luana voltaram pra Niterói ontem. Depois de uma semana na minha casa, minha mãe quase me enlouqueceu. Luana vai voltar daqui há dois meses, nas férias do colégio. Acho que eu só não consigo conviver com a minha mãe, mas adoro ter a Lua por perto. Exceto quando ela me empata de transar com meu namorado.

Encaro o relógio, próximo das quatro da tarde. O que será que meu gatinho está fazendo?

Vou descobrir.

Envio uma mensagem para ele.

— Amor
Se não estiver cansado, podemos sair hoje?

Sem nenhuma resposta.. Ele deve estar em missão. Que Deus o proteja.

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POV Capitão Nascimento

Fernanda adentra pelas vielas do Babilônia, acertando em inúmeros homens. Corro mais a frente, liderando toda a tropa. Dessa vez, Major preferiu não vir. Engraçado que quando tem perigo ele não quer enfiar a cara de verdade.

Meu coração dispara e minhas mãos soam frio.

De novo não.

Respiro fundo, parando em uma área plana e livre de traficantes e tiros.

— 360! — Grito, girando o indicador, ordenando que meus companheiros vasculhem o lugar.

Neto está se esgueirando pelos muros, procurando por qualquer sinal de pessoas ou droga. Eu tenho tanta coisa pra fazer naquele batalhão e esses filhos da puta ficam me interrompendo porque decidiram cheirar pó. Ah, vai se fuder.

Assustando aos meus companheiros e até a mim mesmo, um disparo estala, ecoando na minha cabeça.

Minha mente se desliga e um zumbido ecoa por dentro dos meus ouvidos. Outro tiro me faz sair do transe. Fui atingido.

— Merda! Merda! — Renan se aproxima de mim, olhando o ferimento. — Desçam com ele. Temos que ser rápidos.

A dor não me incomoda tanto quanto Fernanda tentando mandar em mim. Ela está me segurando de um lado, enquanto Neto me segura do outro, tentando me tirar dessa situação. Fui irresponsável. Imprudente. Nunca tinha me acontecido uma merda dessas.

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POV Diógenes Camargo

— Da pra escapar, Carvalho. — Com os braços cruzados, olho para Carvalho e Mathias que estão ao meu lado.

Ele precisa escapar dessa, porra. Nascimento, mesmo sendo um pau no cu, é meu amigo. Eu apadrinhei esse filho da puta quando ele entrou. Ele não pode morrer.

— Major...

— Da pra escapar.

—  O cara levou dois tiros nas costas. — Carvalho não parece convencido de que Nascimento vai sair dessa, mas ele precisa. Ele precisa sobreviver e voltar ao trabalho. Ele não tem permissão pra morrer.

— Quando ele tomou o tiro os caras trouxeram na mesma hora, não foi? — Relutante com a ideia de perder o meu amigo e o meu soldado, retruco. — Da pra escapar.

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POV Marjorie Cerrado

Meu celular vibra ao meu lado, então apalpo o estofado do sofá a procura do objeto. Ver que era mensagem do meu Neto, uma confusão me toma. O que ele quer?

Eu nunca senti tanta dor quanto estou sentindo agora. Meu coração dói, se aperta. É como se o chão desabasse sob meus pés. Eu preciso vê-lo. Preciso vê-lo e cuidar dele. Tê-lo em meus braços. Eu preciso do meu Beto e preciso que ele fique bem.

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Olá, docinhos. Tudo bem?

Gente, eu, particularmente, não gostei desses três capítulos de hoje mas eu precisei postar pelo enredo, sabe? Mas os de amanhã estão melhores e têm mais do nosso casal.

Deixando claro que a fic precisa de enredo porque se fosse só sexo seria Imagine's, e não é isso o que eu quero, sabe? Espero que estejam gostando da história em si. Amo muito cada um de vcs🖤

⚠️Para melhor experiência, escute a música enquanto lê. Eu juro, é outra sensação.⚠️

Nos vemos em breve.

         — Milésima esposa do Capitão Nascimento 💋

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