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POV Capitão NascimentoQuando Marjorie sai, Diógenes se senta na cadeira a minha frente, começando a falar sobre trabalho e algumas burocracias. Embora eu seja focado e concentrado no meu trabalho, não é isso que está na minha mente hoje.
Durante o dia inteiro, tudo o que consigo pensar é em como estou aliviado em ter Marjorie novamente comigo. Eu e Neto ainda estamos estranhos um com o outro, mas eu não consigo olhar na cara dele e não sentir vontade de matar aquele moleque. Ele realmente furou o meu olho, porra.
— Então estamos decididos. Vamos fazer uma reunião pra traçar nossos caminhos. — Diógenes me tira de meus pensamentos, continuando a falar sobre trabalho.
— Está bem, Major. Quando quiser. — Respondo, brincando com a caneta que estava na minha mesa.
— Nascimento... Sua mulher trabalha numa ONG, não é? — Ativo meu estado de alerta ao ouvi-lo citar Marjorie. O que ele quer com a minha mulher?
— Sim Major.
— Eu pensei em fazer uma doação. — Ah nem fudendo. Com certeza tem alguma coisa por trás porque Diógenes não é homem de doações .
— Tá achando que eu não te conheço, seu canalha? O que que você quer? — Cruzo os braços, olhando pra Diógenes com ironia.
— É sério, Nascimento. Gostaria de falar com sua mulher fazer umas doações.
— Pois fale comigo que eu falo com ela.
— Não é assim que funciona.
— Mas é assim que vai funcionar. Se quiser fazer realmente a doação passe para mim que eu passo para ela. Agora se tiver outra coisa em mente, como machucar ela, pode esquecer. Não vou deixar você se aproximar dela, Diógenes.
— Então marque um encontro entre a gente. Com você presente. — Por que ele precisa fazer uma doação pra justamente a ONG de Marjorie? Não foi ele que matou um garoto por simplesmente divertimento?
— Por que tanto esse interesse na mulher dos outros? — Brinco, entretanto minha intenção é séria.
— Eu não gosto de meninas mais novas Nascimento. — Ele me encara com nojo. É sério que ele, o homem que matou um menino de quinze anos por puro divertimento, está me julgando?
— E por que tanto interesse em Marjorie?
— Não tenho interesse nela. Eu já falei que meu único interesse na ONG em fazer algumas doações. — Ah sim, e eu sou o Papa Francisco.
— Diógenes, Diógenes... — O encaro, desconfiado.
— Não seja tão desconfiado, Nascimento. Somos amigos ou não?
— Somos amigos e por isso mesmo que eu estou desconfiado. Eu sei bem da sua índole e você passaria por cima da nossa amizade para acabar com a minha mulher se fosse o que quisesse fazer.
— Exatamente! Falou certo. Se fosse o que eu quisesse fazer. Mas não é.
— Muito bem. Eu vou marcar esse encontro e ela vai decidir o lugar e a hora.
Por que eu sinto cheiro de merda vindo? Se Diógenes estiver pensando em fazer alguma coisa, ele tá enganado. Eu vou dar corda a esse cara só pra ver o que ele quer, mas ele que não faça nada com a minha mulher ou eu mato ele.
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Com um Miolo Reserva Merlot e um buquê com quatro rosas vermelhas em mãos, bato na porta de Marjorie. É o vinho preferido dela e vermelho é a cor favorita dela, então provavelmente vai gostar. Agora, pra mãe eu não trouxe nada. Até porque quem eu como é a Marjorie.
A porta se abre e, porra, minha mulher é magnífica. Com aqueles cachos nos ombros e o sorriso estampado no rosto, Marjorie me recebe.
Seus braços logo envolvem meu pescoço, e recebo um beijo demorado como cumprimento.
— Gostei de ser recebido assim. — Ainda com as mãos ocupadas, uso meus antebraços para envolver a cintura de Marjorie.
— Seria recebido todos os dias desse jeito se morassemos juntos. — Pegando as coisas das minhas mãos, Marjorie entra e eu sigo logo atrás dela.
— Boa noite, senhora. — Cumprimento a mãe de Marjorie com um aperto de mão.
Me lembro da nossa conversa da manhã. Julieta me contava sobre as rebeldias de Marjorie e perguntava o que eu queria com ela. Instantaneamente, respondi que a amava mas acho que foi pouco pro que eu realmente quero. Eu nunca pensei que me casaria novamente depois de Rosane, mas aqui estou, imaginando como será quando e Marjorie casarmos.
— Oi. — A irmã de Marjorie me cumprimenta, timidamente. — Onde está Rafael?
— Está com a mãe mas podemos marcar pra sairmos juntos. O que acha? — Proponho, me sentando no sofá, ao lado de Julieta.
Uma longa conversa com Luana e Marjorie sobre como elas eram implicantes quando mais novas e em como eu e Marjorie nos conhecemos tomou bastante tempo da nossa noite. Na hora do jantar, dei minha atenção a Luana e em como ela dizia ser difícil estar longe de Marjorie, mas a mãe delas ficou calada o tempo inteiro, e eu percebi isso. Eu sou policial, amigo, eu consigo prestar atenção em tudo.
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Ajudando Marjorie com a louça, encaro a mãe dela de longe.
— O que ela tem?
— Não pergunta pra mim. — Dando de ombros, Marjorie termina a louça e envolve meu pescoço com seus braços. — Obrigada pela noite.
— Uma pena que eu não possa arrancar esse vestido de você e te fazer implorar. — Sussurro no ouvido dela, passando a mão pela coxa de Marjorie.
Eu sei o quanto ela adora quando eu falo putaria pra ela.
— Posso te acompanhar até o carro e você me faz implorar no banco de trás. — Cachorra safada. Essa mulher sabe mexer comigo.
— Sua irmã tá aí e sua mãe... — Minha boca, que antes estava no ouvido dela, agora desce pelo pescoço, depositando beijos rápidos.
— Nem me lembre. — Ela suspira, nos afastando. — Preciso acordar cedo amanhã, mas nos veremos no almoço, está bem?
— Na minha casa. Não quero sua mãe me atrapalhando de comer.
— Roberto! — Gargalhando, Marjorie me dá um tapa leve no ombro ao perceber a minha verdadeira intenção por trás da frase.
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Olá, docinhos. Tudo bem?
Vocês têm percebido que eu parei de colocar música tema nos capítulos?
"Ah, alana, por que você fez isso?" Então, eu tenho sentido que vocês não gostam muito das músicas que eu coloco nos capítulos (fonte: minha mente perturbada que me contou) então me digam, vocês apoiam que eu continue colocando as músicas ou deixe sem? Qual é melhor?
⚠️Para melhor experiência, escute a música enquanto lê. Eu juro, é outra sensação.⚠️
Nos vemos em breve.
— Milésima esposa do Capitão Nascimento 💋
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Insensatos | CAPITÃO NASCIMENTO
Fiksi PenggemarNa favela onde Marjorie cresceu, há pouca expectativa de vida; ou você vira um traficante ou vira fiel de um. Ela não queria isso. Ela não queria ser usada por um traficante como troféu, então decidiu se tornar acompanhante de luxo de ricaços do Leb...