_ Mãe... Me empresta o carro hoje?
_ Seu irmão já foi com ele para o trabalho _ Minha mãe saiu do quarto dela e me olhou. _ Para que quer o carro?
_ Ah... Eu preciso ir falar com a Alice, ontem não fui na casa dela... _ Passei a mão na nuca e torci a boca.
_ Sinto muito Nigel... Mas com a neve caindo, seu pai e seus irmãos vão puxar os equipamentos e guardar no deposito...precisam das duas pick-up.
_ Tudo bem... Eu pego o ônibus... _ Bufei entrando no meu quarto, abri o armário, puxei a jaqueta de couro, meu gorro e minhas luvas, de hoje não iria passar, eu tinha que falar com Alice.
Fiquei no ponto por uma hora quase, uma sensação ruim passava por meu corpo, olhei várias vezes para o outro lado da estrada, minha vontade era de ir até a casa da titia, mas não para a casa dela, mas sim para a floresta, chacoalhei a cabeça e o ônibus veio, ele parou e abriu a porta, olhei para o motorista que era conhecido, respirei fundo e dispensei e assim que ele saiu, eu atravessei a estrada e caminhei até a entrada da fazenda, um carro velho estava parado no local onde costumo esperar por Victória para ir ao colégio quando vamos de carro, não é sempre, mas as vezes acontece, estranhei aquele carro parado e resolvi apertar o passo, algo me dizia que quem era dono, estava na propriedade da minha tia, e com essa neve caindo, era difícil das pessoas saírem de casa em pleno domingo, algo me puxava para a floresta, onde costumávamos a brincar, Victória adorava andar por aquelas arvores no inverno, só que em vez de andar mais rápido, resolvi correr, por que meu coração deu um pulo sem motivos e foi aí que eu percebi que Victória precisava de mim.
Ouvi galhos sendo quebrados, alguém corria como eu, olhei para os lados assim que parei e vi um homem com capuz azul marinho correndo em direção a clareira, onde divide as propriedades da madeireira e do tio George, corri na direção dele o mais rápido que pude, Victória brincava de costas para nós montando um boneco de neve, ele pulou sobre ela a levando para o chão e destruindo o seu boneco de neve, Victória não teve tempo de gritar, pois ele tapou a boca e a puxou para as arvores, mas não teve nem tempo de sumir com ela, num pulo dei uma voadora nele que o joguei longe, Victória foi com ele, a sorte que ele a largou, montei nele e soquei aquele homem, eu tinha tanta raiva dele que não medi minhas forças, Victória gritou para eu parar, o homem já não tinha nem mais reação, e nem nariz, eu ofegava, queria socar mais vezes, mas não tinha mais energia, me levantei e fui em direção a ela e peguei em seu rosto banhado em lágrimas.
_ Você está bem?... Ele te machucou? _ Minha nossa! eu estava morto de cansado, meu coração estava tão acelerado que podia enfartar, a puxei para os meus braços e a segurei e deixei chorar. _ olha só...você precisa ir para casa e pedir para seus pais chamarem a policia...
_ Não!... Estou com medo! _ Ela me olhou, tremia e muito.
_ Para com isso Victória... Você é forte e lembra o que te ensinei...foca no objetivo que precisa executar...
_ Está bem... _ Ela olhou par ao homem estendido e seguiu para casa.
***
Amores!
Boa noite...São exatamente 03:59 da madrugada do dia 12/12/2016...tenho mais capítulos para adicionar, fiquem tranquilos que amanhã eu volto a posta-los.
Espero que estejam curtindo essa fase adolescente de Nigel...
Não esqueçam de votar e comentar.
Até amanhã
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por Você (COMPLETO)
RomanceA pedidos de amigas e em agradecimentos por amarem o nosso querido Nigel Fllin, darei a vocês a oportunidade de conhecer Nigel Fllin e como ele se apaixonou por sua prima e como viveu esses anos todos vendo Victória sofrer com as escolhas da sua vid...