Encontro no Shopping

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As 15h todos voltamos para casa, não tinha almoçado direito, estava mais contido e mamãe não puxou assunto e nem perguntou se estava bem e onde eu fui ontem a noite, tomei banho, me arrumei e esperei pelos rapazes e seguimos para o shopping, descemos do carro e seguimos para dentro do shopping, James contava sobre a morena que pegou no Pub depois que eu saí com a loura, eu foquei na conversa, eu teria muito tempo para pegar Victória de jeito.

_ Ela era completamente maluca... me fez parar o carro embaixo de uma ponte e me levou para um canto... levantou a saia e não prestou cara... A Policia chegou... nem sabia o que fazer...

_ Você já estava transando com ela? _ Perguntou Joe surpreso, eu comecei a rir imaginando a cena.

_ Eu dentro da garota e com as mãos levantadas... _Gargalhamos.

Todos nós paramos, Victória vinha sentido contrário, agarrada a cintura de Rômulo e o desgraçado sorriu olhando nos meus olhos cantando vitória, eu queria quebrar a cara dele, olhei para Victória, ela fez as apresentações, James o cumprimentou com entusiasmo, Joe demorou um pouco para apertar a mão do rapaz.

_ Vamos termais um homem no sofá da sala para discutir sobre futebol! _ Disse James, eu queria matá-lo por isso, ele ainda deu tapas no braço de Rômulo.

_É isso mesmo! _ Disse Rômulo adorando aquela exposição.

Victória mal olhou para mim.

_ Este é meu primo Nigel, ele é o mais velho de todos!

Rômulo estendeu a mão para mim.

_ O homem do soco de direita. _ ele passou a mão pelo queixo e sorriu malicioso, creio que chamando para briga. _ Devia lutar Box!

"Otário...acabei de ganhar 250mil dólares depois de apagar um lutador em 30 segundos de luta, e te apago menos que isso".

_ eu luto Jiu Jitsu e vale tudo. _ Segurei sua mão com força e o encarei e ainda segurei bem seu antebraço e apertei para ele entender que não adiantava me provocar. _ _ Se quiser fazer um treino é só aparecer na academia do Jessé!

_ Boa!... Me falaram desta academia! _ Rômulo puxou o braço sutilmente e agarrou Victória pela cintura a juntando nele, Victória jogou o cabelo para traz e levou a mão ao peito daquele babaca deixando claro que queria me deixar louco e com ciúme, pois seu modo deixava claro que ela o queria.

_ Vocês estão indo para onde? _ James perguntou eu o olhei, por que se o chamassem para se juntar a nós, eu iria dar meia volta e ir embora.

_ Para casa!... Tenho dever para fazer e Rômulo também! _ Ela sorriu sarcástica, definitivamente ela estava com muita raiva de mim e foi aí que percebi que estava fazendo aquilo para me atingir e me magoar.

_ Nos vemos depois então! _ Disse Joe salvando o nosso cinema e a pele daquele moleque, Victória não respondeu e saiu andando agarrada ao Rômulo, minha vontade era de ir a traz e pegar Victória pelos cabelos, e meu amor naquele momento estava diminuindo e se transformando em raiva, o desespero que sentia dentro de mim estava anestesiado de uma forma que não conseguia entender o que eu fiz com ele, tinha até medo do que eu poderia fazer se ela viesse à tona.

No dia seguinte esperei Victória ir para o colégio no local onde sempre esperava, mas não contava com Rômulo saindo da propriedade e Victória ao seu lado, praticamente agarrada a ele, aquilo era sério e meu sangue subiu, saí do canteiro levantando poeira e os segui, acelerei e me pus ao lado deles, pensei várias vezes se devia jogar o carro sobre eles e provocar um grave acidente, eu queria matar os dois, ainda mais em ver Victória deitada sobre o peito de Rômulo e de repente ela enterra o rosto no peito dele, entrei em parafuso, minhas pernas tremeram e perderam as forças e perdi velocidade até parar no acostamento e ficar olhando aqueles dois sumirem na estrada, tapei o rosto com as mãos e chorei pela traição de Victória, que dor eu sentia, aquilo era pior que levar uma surra, acho que nem quando levei a surra de cinto de minha mãe doeu tanto como ver aquela cena, aquele rosto enterrado no peito do homem que iria usa-la como objeto sexual e contar aos amigos de como ela é, o corpo e a forma que sente prazer, engatei o carro e segui para a fazenda dos Andersons, parei embaixo da minha arvore favorita, me abracei a ela como se precisasse de um abraço e chorei e escorreguei até chegar ao chão e fiquei olhando para os galhos acima de mim, tinha cordas na caçamba, podia amarrar num dos galhos e me enforcar.

Por Você (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora