Clemence não consegue ficar longe

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Me afundei no trabalho e novamente Clemence apareceu na minha vida, depois de seis meses em Stambul, ficamos parados um olhando para o outro no meu escritório em pé, ela estava linda, madura, elegante, uma maquiagem perfeita e um perfume que me deixou louco, não falamos nada, caímos um no braço do outro e a beijei com paixão, desejo e luxuria, aquela boca me dizia o quanto era louca por mim, quando descolamos as bocas, eu a olhei ofegante, ela também sorriu surpresa.

_ Oi...

_ Oi!... _ Disse ela acariciando meus cabelos e voltamos a nos beijar.

Saímos de lá direto para o hotel onde eu morava, mal abri a porta e já fomos tirando a roupa e caímos na cama, beijei seu pescoço e não fui para as preliminares, eu a queria e a penetrei, Clemence gemeu quando entrei dentro dela, olhei aqueles olhos azuis, e comecei a me movimentar cada vez mais fundo e lento, Clemence gemia baixo, era delicada e a beijei e acelerei levando aquela mulher a loucura que fechou os olhos ao me sentiu dentro dela, seu gozo não foi como o de Victória, nem de Louise, foi fraco e rápido, isso me frustrou, talvez tivesse sido minha culpa em ter ido rápido demais e não ter preparado aquela garota para isso, e gozei quando percebi que não adiantava ficar me desgastando e perdendo energia, e mesmo assim foi uma delicia e desabei ao lado, que se virou e deitou sobre o meu peito e ficamos em silencio.

Depois de um longo suspiro, Clemence resolvei falar.

_ Estava com saudades Nigel... Pensei em ficar longe, mas não consegui.

_ Minha vida continua corrida como antes Clemence... Hoje estou perdendo aula, mas amanhã não posso perder...

_ Não estou cobrando nada de você!

Sorri achando graça e a olhei de lado, Clemence riu.

_ Ainda sonha com Victória?

"merda!... estava ótimo até agora"

Me soltei de seu abraço e me sentei, passei a mão pelo rosto e respirei fundo resignado, como falar para uma mulher que não conseguia tira-la do meu coração, a olhei de lado, Clemence já tinha a resposta, se cobriu com o lençol e sentou.

_ Me deixa fazer esquecê-la?

_ Tenho medo de te machucar Clemence...

_ Eu quero correr o risco Nigel... _Ela tocou o meu ombro e acariciou. _ me deixe tentar?

Sacudi a cabeça concordando, mais uma vez precisava tentar ser feliz, Victória estava com um médico, em nenhum momento pensou em mim depois que deixou Rômulo, dois anos e não me procurou, não me ligou; Me virei na cama e beijei Clemence e a deitei e tentei novamente fazer amor com ela, e novamente ela não respondeu aos meus carinhos e não gozou, eu demorei e muito até que desisti novamente e gozei e exausto dormi com ela agarrada a mim.

Minha vida de namoro começou, Clemence era uma pessoa carinhosa e romântica, adorava fazer surpresas e sempre estávamos fazendo algo diferente nos finais de semana, meu chefe Osdenir agora era meu futuro sogro e ele fazia gosto deste relacionamento, e passei mais um cargo a cima, alem de funcionário, era sócio também, tendo apenas 10% das ações, mas eu estava usando todo o meu dinheiro para fazer dinheiro.

James veio um dia a Nova York, nos encontramos, já tinha passado 20 dias que Corine tinha falecido, nos sentamos para almoçar, Clemente estaria conosco em poucos minutos.

_ Está sabendo que Corine faleceu?

_ Sim!... Joe me passou uma mensagem por fax... O escritório me contatos em Stambul.

Ficamos nos olhando.

_ Victória foi embora Nigel...

Minha reação foi imediata, o olhei surpreso, mas já era tarde, Clemence estava a traz de mim escutando o que James falava, e Clemence sabia quem era Victória, ela viu a foto na minha carteira, a carteira que minha prima me deu e que não joguei fora, não tive coragem, James olhou para Clemence e se levantou, olhei para traz atônito, tinha me esquecido completamente e me levantei, dei um beijo no rosto dela e James a cumprimentou, todos nos sentamos e James ficou me olhando, fiz um sinal para ele deixar para depois, Clemence como sempre esperta.

_ Para onde sua prima foi James?

_ Ahhhh... _ ele me olhou preocupado. _ Meu tio disse que ela foi para Philadelphia... Arrumou emprego em um hospital grande...

_ E com quem ela vai morar?

James franziu o cenho e me olhou.

_ Sozinha... Ela a dois anos não tem ninguém Nigel... Depois que Rômulo foi embora, ela não namorou mais, eu te falei isso.

Olhei para Clemence, ela me encarava como se perguntasse se eu a deixaria naquele exato momento, minhas pernas se tornaram inquietas embaixo da mesa, fiz um esforço enorme para não me dar um soco na casa, deveria ter chamado para conversar, eu estava com a faca e o queijo na mão e deixei eles caírem no chão perdendo a oportunidade, peguei na mão de Clemence, agora era tarde, eu tinha alguém e esse alguém estava fazendo um esforço danado para me conquistar e eu já gostava dela, mas meu coração era mesmo de outra, mas iria aprender a transferir esse amor para essa garota incrível chamada Clemence.

_ Que bom para ela...quem sabe assim ela entra na universidade...

Dei o assunto por encerrado e mudamos de assunto, mesmo assim minha cabeça voava com os meus pensamentos e minha burrice e ciúme que me afastava de quem eu amava, deixei James no hotel e segui para o apartamento de Clemence, no caminho todo ela não disse uma palavra se quer, já entramos discutindo, ela tirando o sobretudo, Margô fechando a porta.

_ Você nem disfarça o quanto ama essa garota... E acha que eu não percebo, fazendo aquela cena em pegar a minha mão e ficar beijando na frente de seu irmão.

_ Eu nunca menti pra você Clemence... E se fiz isso é por que me importo com você e com seus sentimentos... _ A puxei para mim, o fazendo se virar. _ Se continuar com essa insegurança... Não vai dar para continuar e ... Eu não quero perder você... _ A puxei mais para mim. _ Eu me importo com você e eu e Victória estamos longe, distante um do outro... Não me faça querê-la Clemence.

Clemence me agarrou e me beijou.

_ me desculpa... Eu sou uma idiota ciumenta... _ Ela me encarou com se sentisse dor, acariciei seu rosto.

_ Tudo bem!... Eu sei o quanto isso mexe com você e eu no seu lugar ficaria desta forma... Mas pare de me manter longe quando alguém fala sobre ela... _ A beijei de leve. _ Lembre-se que ela é minha prima... E que sempre alguém da família vai falar dela.

Clemence concordou com a cabeça e fez um bico.

_ me perdoa!?

Não precisa pedir duas vezes, a peguei no colo e a levei para o quarto, Clemence foi largando os sapatos altos pelo caminho e me deitei com ela na cama e nos beijamos e muito, me deliciando com aquela boca e arrancamos as nossas roupas e eu a beijei por inteira e a suguei com força, me demorei e muito ali, Clemence demorou para gozar e comecei a me perguntar se ela realmente não conseguia se soltar ou se era frigida, por que não existia uma mulher que não se deliciasse e gozasse com meus carinhos, me dei Por satisfeito e a penetrei e a comi com vontade, tentando mudar a minha forma de transar com ela, mesmo assim, ela demorou para gozar e quando aconteceu, foi rápido, aquilo estava se tornando frustrante, gozei e não quis repetir dizendo que estava cansado.


Por Você (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora