Nigel deixa a Continental e abre seu próprio negócio

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Uma semana depois estávamos de volta, a venda do hotel foi concluída e tudo aquilo que prometi a Esma eu consegui, estava orgulhoso de mim mesmo e só dei andamento a universidade por que prometi aos meus pais que iria terminar, mas não via a menos vantagem disto, mas em fim, eu já estava no terceiro ano, mais um e estava livre de tudo aquilo, o que ganhei com a venda dava para eu sair da empresa e abrir a minha própria, mas para isso eu precisaria de alguém e um braço direito, e chamei Joe para ser esse cara, ele era divertido e se parecia comigo nos negócios, só que tinha um problema, ele era mulherengo demais, mas entendia, era jovem, casou as pressas, não curtiu a vida, James não queria sair de Washington e estava bem trabalhando paralelo com meu pai, pois abriu uma firma de revenda de madeira e celulose, sei que papai ficou chateado por ter tirado Joe de lá, mas era preciso, James seria o único que tinha tino para os negócios da família.

Esqueci Victória nessas semanas que estava na França e depois que voltei, estava eufórico e cheio de planos, eu queria vender tudo que tinha e comprar um grande Resort em algum lugar tropical e que rendesse muito dinheiro, e comecei a minha pesquisa, mesmo saindo da Continental, eu mantinha meus negócios paralelos com Osdenir que ficou triste em me perder, mas feliz por eu estar ganhando mercado, mesmo assim prometi em ajuda-los no que precisassem.

Sentado no meu escritório depois de dois meses em negociação com um resort em Cancun, mas o dono estava irredutível com o valor que queria pagar, não estava a fim de pegar empréstimo, então deixei o negócio estacionado, mas de olho, enquanto isso tocava o que eu tinha, e novamente desisti de comprar um apartamento para mim e me mantive no hotel, Joe e a família se instalaram um pequeno apartamento no Brooklin e sua vida começou ao meu lado e a espera do segundo filho.

_ Nigel? _ Chama Joe assim que entra no escritório. _ O Senhor Osdenir ligou e pediu para entrar em contato com ele.

_ Obrigado Joe. _ Disse tapando o bocal do telefone, estava com Clemence no telefone.

_ Eu sei que não quer voltar Nigel... Mas estou com saudades de você e gostaria de te ver mais uma vez.

_ Clemence... Eu sei que gosta de mim... Mas no momento estou com uma outra garota... E não quero te magoar!

_ Não podemos nem nos ver para um almoço...conversar...sermos amigos?

Respirei fundo.

_ Tudo bem!... Pode ser dentro de duas horas?

_ Claro!... No Balmec?

_ Te vejo lá em duas horas então!

Nos despedimos e desliguei, passei a mão no rosto e liguei para Osdenir.

_ Bom dia Osdenir!... Como vai!?

_ Bom dia Nigel... Estou bem e sentindo a sua falta... Esses idiotas não chegam a seus pés... _ Demos risadas. _ Preciso de você em uma negociação... o homem não quer ceder... Só que precisa viajar...

_ Meu Deus!...para onde você quer me mandar desta vez!?

_ É perto!... _ Ele riu. _ Para a Philadelphia... Tem um hotel comercial que quero que verifique para mim e se vale os 2milhões de dólares que querem por ele.

_ Pelo jeito o prédio é grande?

_ Sim!... 22 andares e com 700 quartos e cobertura de luxo.

_ Perfeito! _ Respirei fundo. _ E quanto levo nisso se conseguir o negócio.

_ Desta vez eu te dou 10% sobre a sociedade....Você entra como sócio sem entrar com recursos.

_ Hummmmm... _ Analisei por um instante, não era o que eu queria no momento, preferia o dinheiro, mas o bom é que eu não iria por a mão no bolso para entrar de sócio. _ Quero 20% Osdenir...

Escutei Osdenir respirar forte do outro lado da linha, ficou em silencio assim como eu.

_ Você é duro na queda não é!?

_ Sou!... _ Fui curto e grosso.

_ Está bem... 20% e nada mais... E me traga essa conta Nigel.

_ Ele já é sua Osdenir!


Por Você (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora