Por Você (COMPLETO)

Tirando o segurança da cola de Victória

No Hotel mostrei o quarto de Antony e pedi para ele ir ver o que Ash e sua equipe estavam fazendo e seguir Viridiana, mais tarde nos encontraríamos, mas agora nãovia mais o por que de me manter informado sobre a vida pessoal de Victória.

CLemence me ligou no final da tarde, louca para que eu passasse a noite com ela, mas estava deprimido o suficiente para não ir, dei uma desculpa, e ela concordou resignada, mas entendeu; passei o restante do dia e da noite com o celular na mão, cheguei a abrir e olhar o numero dela que tinha salvo, hesitei em ligar, eu devia pedir desculpas, Victória só demonstrou preocupação, ela disse que me ama, talvez ela usou a palavra primo e parente para eu não largar tudo e sair correndo, respirei fundo e desisti de ligar, eu estava com Clemence e precisava aprender a gostar dela, era a única que me dava seu amor de livre e espontânea vontade, eu precisava valorizar aquele coração.

A semana passou e foquei em Clemence e nos negócios, o dono do Resort viria para Nova York, marcamos um jantar de negócios, eu precisava fechar e comprar esse resort de uma vez por todas, aquele lugar era um paraíso e muito lucrativo.

Clemence sentiu minha tristeza, e um belo dia acordei com um pequeno presente ao lado na cabeceira da cama, sorri contente, ela e seus mimos, puxei e abri o cartão.

TE AMO

CLEMENCE

"Merda" Eu não conseguia me acostumar com aquelas palavras saindo da boca dela e nem vendo em papais e bilhetinhos, disfarcei que tinha gostado do cartão, abri a pequena caixa e achei uma carteira nova, completamente diferente da que carregava, olhei para Clemence.

_ Não gostou?

_ Ah... Gostei... _ disse pegando na mão,ela não era exclusiva como a que Victória me deu, mas era bem cara, abri e não existia compartimento para colocar fotos, eu teria que abandonar Victória numa gaveta qualquer.

Clemence estendeu a minha antiga carteira, sorriu, mas eu sei o que ela queria fazer, queria se livrar da minha antiga e isso eu não iria permitir, então dei meu jeito, há lacei pela cintura e a levei para o colchão e no primeiro beijo eu a fiz se esquecer das carteiras, e fiz amor, mas juro que tive que fazer um esforço enorme para cumprir aquela tarefa, pois eu me senti revoltado, triste, ela queria apagar Victória, e isso ainda me machucava.

Depois de fazer amor, a larguei na cama e corri para o banheiro, levando as duas carteiras, tomei banho e fiz as trocas, escondi a velha na meia e deixei a nova para ela ver que tinha feito a transferência de documentos e saí para o trabalho sem tomar café da manhã e dizendo que estava atrasado.

Ao chegar no escritório tirei a carteira da meia e a coloquei sobre a mesa, relembrar a troca de presentes foi de me deixar deprimido mais uma vez, talvez Clemence tivesse razão, eu precisava deixar o passado no passado e me dedicar a ela, girei a cadeira para olhar os arranha Céus, talvez estivesse na hora de me arrumar e me casar de uma vez por todas, talvez o amor venha a nascer aos poucos por ela, iria amadurecer a ideia sobre isso.

Antony surge no escritório, nada de novo, o homem vivia para trabalhar e para sua vida com Victória, ele não saía do hotel, não almoçava e nem jantava com Veridiana, Taylor e Ash não se largavam, sempre com projetos na mão, olhei as fotos, Ash era um homem competente, comecei a admira-lo por seu comprometimento, então resolvi deixar de mão.

_ Ligue para seu amigo e diga a ele que não precisa mais vigiar Victória... Vamos deixa-la em paz! _ Bufei me dando por derrotado.