Mais um ano se passa

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Mais um ano se passa, tive que lidar com várias situações por não estar na escola e de olho em Victória, eu a buscava todos os dias, e as vezes a levava, não era sempre, mas quando dava, eu fazia isso, Joe agora namorava uma garota chamada Lauren e parecia firme naquele namoro, Alice as vezes aparecia, mas a tratava como amiga, mas minha mãe me fazia leva-la em casa, isso gerava uma confusão na cabeça de Victória que ficava dois ou três dias sem falar comigo, esta prestes a completar 18 anos, ela agora se sentia preparada para transar, e eu estava explodindo, pois Alice foi a ultima que eu peguei com vontade, depois disso me segurei e muito, a meditação e o taishi me ajudaram e muito no meu controle.

Hoje era dia em que iria combinar com ela a nossa noite, era a primeira garota que iria transar sem camisinha, e a dois meses ela vem tomando o anticoncepcional para se acostumar, eu estava ansioso.

_ Mãe... Preciso ir a cidade... Vou pegar seu carro!?

_ Pegue o do seu pai... Vou sair daqui a pouco. _ Disse ela da cozinha.

Peguei a chave e saí, peguei a estrada e logo estava na frente do colégio, parei em frente da saída e esperei do lado de fora, acho que esperei por vinte minutos, queria ter tempo de leva-la até a fazenda dos Andrerson's, conversar com calma e ter a certeza que era hoje que tudo iria rolar, o sinal tocou, logo as portas foram abertas, as crianças e adolescentes começaram a sair e lá estava ela, sorrindo e eu conhecia aquele sorriso, era o amor que sentia por mim, e eu adorava aquilo nela, de repente vejo Rômulo saindo como um trator, olhando para Victória, me afastei do carro, meu coração disparou, ele a agarrou pelo braço levando o material que ela segurava ao chão e lhe tascou um beijo, tarde demais, eu já estava em cima deles, puxei Victória e dei um soco em Rômulo o jogando no chão.

_ Nunca mais encoste essas suas mãos nela. _ Eu queria quebrar a cara dele, minha raiva era tão grande que se fosse outra época, eu teria mandado esse idiota para o hospital, Rômulo ainda ficou tentando descobrir quem o atropelou, peguei o material mais que depressa do chão e puxei Victória para o carro, abri a porta e a enfiei lá dentro, ainda dei um soco na lataria do carro que formou uma ondulação, meu pai iria me matar, perdi completamente a vontade de levar Victória para a tal fazenda, e fui direto para a casa dela, sei que não tinha culpa, mas eu queria brigar com ela, mas se eu fizer isso, eu iria perder a chance de ama-la e isso já não dava mais para adiar, logo iria para a universidade e pelo jeito Victória ainda ficaria um ano em Axton, titia Corine não estava bem, e pelo jeito sua saúde não tinha melhora, isso era uma das coisas que me deixavam com medo de perder Victória, então ela precisava ser minha, entrei na propriedade, tia Corine já a esperava na porta da casa, parei um pouco afastado para fazer a volta, senti os olhos curiosos de minha tia, mas não dei bola.

_ Depois do jantar fique pronta... Venho te buscar para gente se ver!

_ Você está bravo comigo? _ Ela me olhou com receio.

_ Não!... EU não tenho motivos para ficar bravo com você! _ sorri amável, agora eu via o quanto me fazia falta em não ter passado na tal fazenda, eu queria beija-la e não podia, apenas toquei em sua perna. _ Agora desça, sua mãe está na porta te esperando.

Victória abriu a porta e se afastou do carro, assim que deu uma boa distancia, eu me enchi de ódio por Rômulo e saí levantando poeira determinado a caçar aquele imbecil e terminar o que comecei, mas aí a voz interior pediu para eu ter calma e voltar para casa.

 "Maldita hora que aprendi a meditar e a me manter calmo".


Por Você (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora