CAPÍTULO 25

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Ele me encarou de volta e me soltou. Peguei o cinto, dobrei-o e comecei a bater nas costas dele com o mesmo. Ele não esboçou reação, só protegeu o rosto. Pra terminar lacrando, dei uma joelhada no meio das pernas dele.

— Bruno: AAAAAI, FERNANDA — Gritou com as mãos no pau, sobre a calça
— Fernanda: Idiota — Disse indo pro closet
— Bruno: Doeu, sua filha da puta — Disse gemendo
— Fernanda: Minha mãe não é puta! — Disse depois que voltei do closet, dando um chute de leve na costela dele
— Bruno: Aquieta o cu — Disse apertando meu pé

Mostrei o dedo do meio pra ele, que levantou do chão, ficou atrás de mim e colocou minha mão pra trás. Simulou que ia enfiar meu dedo no meu ânus, mas quando tava perto ele soltou. Dei uma cotovelada no pau dele de novo e deitei na cama, rindo. Ele me encarou de novo e foi pro banheiro. Apaguei a luz do quarto, me cobri com o cobertor e fiquei esperando o Ninho, que logo voltou do banho, só de samba canção. Deitou atrás de mim, colocou o braço por trás do meu pescoço e segurou na minha mão.

— Bruno: Estamos quites, né?
— Fernanda: Quem disse que estamos?
— Bruno: Eu perguntei, num disse.
— Fernanda: Eu disse que você disse? — Olhei-o de lado e ele tava me encarando — Estamos — Disse rindo
— Bruno: Se tu dissesse que não eu te dava mais mil cintadas.
— Fernanda: Sou obrigada a ficar de boa contigo?
— Bruno: Meu pau tá doendo, fia da peste!
— Fernanda: Olhe como tu fala da minha mãe! — Disse depois de dar um tapinha na cara dele
— Bruno: A peste é tu, né...

Encarei-o, mas acabei rindo, e ele riu também. Ficamos quietinhos até que dormimos.

NO ALTO DO MORRO *5° TEMPORADA*Onde histórias criam vida. Descubra agora