Capítulo sem título 155

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— Bruno narrando —

Sai de casa voadão que tava quase na hora do samba na Maré que só prestei atenção na roupa da Fernanda quando a gente já tava lá. Tava parecendo uma piranha com aquele short mostrando a polpa da bunda e a blusa mostrando a barriga! Gostei pra caralho de ver aquilo! Eu falei e ela mandou eu me fuder. Vou sair atiçando as putinha do morro só por isso! Sai da mansão com os moleque e os pivete tudinho e fomos pro local que ia ser o samba, e tava tudo organizado já. Tinha uns cara com uns pandeiros e eu peguei um e bati com força, pra atiçar a Fernanda, e consegui!

— Fernanda: Tá coçando é? — Perguntou me fuzilando com os olhos
— Bruno: Tô!
— Fernanda: Então se coce, que eu num sou obrigada a ver tu se coçando não!
— Bruno: Beleza! — Respondi cínico

Ela falou porque quis, e eu vou obedecer só pra debochar da cara dela! Acha que eu sou os amiguinho dela pra ela falar do jeito que quer, só que num é assim não! O povo foi chegando, e as putinha também, né, e os cara eu tocando e cantando lá, e eu "de olho" nas putinha, bem cinicamente pra ela perceber, e ela o tempo todo me encarando e eu segurando pra carai o riso. Teve uma hora que ela levantou com as piveta e foram tudinho dançar, e teve uma parte da música que ela dançou bem pertinho do soldado, com a bunda na cara dele, remexendo pra lá e pra cá, e ele chega tava sem atenção. Quando a música acabou, outro soldado bateu com força no pandeiro e a Fernanda deu um pulinho e bateu com força os pés no chão, aí a bunda dela apareceu todinha! Puxei ela pelo braço e sentei ela no meu colo.

— Bruno: Tá vadia é?! — Perguntei baixo, encarando ela
— Fernanda: Eu que pergunto! Olhando pra esse monte de vagaba!
— Bruno: Olhei porque tu mandou eu parar de coçar, aí eu tava fazendo primeiro contato, né... — Disse cínico e cocei a nuca


Ela me encarou feião de novo e beliscou minha barriga.

NO ALTO DO MORRO *5° TEMPORADA*Onde histórias criam vida. Descubra agora