Capítulo 59

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— Luizinho: Ah, moleque, tá tendo baile!
— Bruno: Nem queria! Narinho deve ta doidão! — Disse e comecei a rir
— SM: Vai atacar agora, patrão? Bichinho vai nem lembrar das dor no inferno!
— Bruno: Eu até esperaria, mas num tô afim de ver mulher pelada quando invadir a casa dele não, pelada só a minha...!
— Ramonzin: Cês já se ligaram que Ninho só fica gay em relação à patroa em conflito? — Perguntou em tom de deboche
— JC: É o medo de ficar sem a mulé dele, rapá — Disse e riu
— Bruno: Se fuder vocês — Disse rindo

Eles riram também, mas mandei voltar pro foco: pegar o Narinho. Eu burrei pra caralho, mano. Devia ter pensado caso houvesse baile — o que tá acontecendo! Liguei pro radinho do Duca.

/ Início de ligação \

— Bruno: Ô viado, tá tendo baile, tu já se ligou?
— Duca: Já, pô! Aqui em baixo tem ninguém, a gente já tá no comando, só falta aí em cima!
— Bruno: Beleza, qualquer coisa eu passo outro rádio! Falô!
— Duca: Falô!

/ Fim de ligação \


Ele desligou. Decidimos não esperar pelo fim do baile e ir atacar, mas não iríamos entrar lá atirando porque não sabemos quem é soldado e quem é morador, né. Tinha um monte de laje na frente da entrada do baile, e a gente arrodeou, três de cada vez pra nenhum rival se ligar. Quando todos tava lá nas laje, nóis começou a atirar, pra cima, e eles logo começaram a atirar também. Enquanto os meus atiravam, eu passei um radinho pro Duca de novo, avisando que a gente tinha começado a meter bala contra eles, que tava na laje, e que era pra mandar reforço. Depois que desliguei, atirei também, mas não ia ficar lá até porque se os rivais pensassem em subir, a gente tava fudido sem ter por onde sair, então descemos da laje e fomos atirando enquanto entramos em vários becos. Não tinha nem sinal de vida do Narinho todo o conflito, que durou mais ou menos 30min. Tinha mais nenhum morador no baile, e a gente foi vasculhar o lugar do baile, e ainda sim não tínhamos achado o Narinho.

NO ALTO DO MORRO *5° TEMPORADA*Onde histórias criam vida. Descubra agora