— M. Karolinna: Ai, pai, isso pesa! — Disse olhando pro celular de cara feia
— Bruno: Vai pesar mais uma pezada na tua cara — Disse de boca cheia
— M. Karolinna: Nojento — Disse me olhando de cara feia
— Bruno: Olhe direito — Disse e encostei o pé na cara dela — Cadê teus irmãos?
— M. Karolinna: Dormindo, né.
— Bruno: E por que tu num tá? Tá falando com quem? Já tá falando com o Luizinho é?
— M. Karolinna: Não tô porque não tô com sono; tô falando com a Rob sobre a social de ontem que teve com o povo da minha sala, e não voltei a falar com ele.
— Bruno: Hum. Ele falou alguma coisa contigo?
— M. Karolinna: Não. Não falou comigo desde ontem, que eu vim pra cá. Ontem tava a maior zona lá, como sempre — Disse se referindo ao baile no Chatuba, e fez o maior bico
— Stephanie: Por que você não tá falando com o Luizinho?
— M. Karolinna: Coisa de adulto.
— Fernanda: Coisa de adulto? — Repetiu entrando na varanda e encarando a Ka
— M. Karolinna: Ela perguntou porque eu não tô falando com o Luizinho.
— Bruno: E o malicioso sou eu — Disse rindo
— Fernanda: Tu é mesmo!
— M. Karolinna: Opa, parou, relaxa aí!
A Fê e eu nos calamos. Dei um cochilo no colo da Ka e 16h50 acordei. Passei uma água na cara e voltei pra central. Quando tinha uma boa quantidade de cara, a gente voltou a analisar o mapa da Maré. Analisando por tanto tempo e tanto olho observando, foram surgindo mais pontos estratégicos e um parecia ser bem fácil de entrar, mas ia ser foda chegar até dentro da Maré: era uma trincheira que começava num matagal, por trás de um depósito abandonado fora do morro, e pelo jeito, ia ser usada pra invadirem lá, mas não usaram ou se deram mal... Tinha tanto mato que se olhasse por cima, nem ia parecer que era um buraco. Era em forma de ladeira e a parte mais funda — o começo — tinha mais ou menos 3,5m de altura até sair por trás de umas casas já dentro do morro. Se alguém cismasse em ir rondar por lá, nóis tava fudido, porque não tinha como sair de dentro do valão, só correndo de volta. Perguntei se todos topavam, porque era matar ou morrer, e todos aceitaram. Ia ser às 3hrs da madrugada da sexta pro sábado, daqui a uma semana. Anotei tudo que era importante num bloco de notas e botei no bolso da bermuda. Fiz uma visitinha ao Magrelo e depois fui conferir o armamento com o SM, o CR e o Ramonzin. Os outros cara foram fazer as coisas dele no morro e alguns mandei ir pra pista.
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NO ALTO DO MORRO *5° TEMPORADA*
Historia CortaMais 4 anos se passaram e Fernanda e Bruno estão de volta com mais filhos e aventuras! Embarque comigo em mais um jornada de NADM ❤