Capítulo 142

2.5K 83 0
                                    

Elas assentiram e vieram. Peguei meu radinho — o real motivo de eu ter voltado pra mansão — e desci as escadas batendo rádio pro CR: procurar o Alex na Maré. As piveta e eu fomos procurar o MC, e como ele é soldado, foi fácil: eu mesmo bati rádio pra ele, mandando ele ir pra central. Sai de casa à pé mermo e fui pra central. Cheguei lá e ele já tava lá, com a cara de rapariga dele.

— MC: Me chamou?
— Bruno: Se eu num tô ficando com a memória ruim, chamei... — Disse cínico — Tu acha que é o namorado da Bárbara pra meter a mão dentro da calcinha dela? Porque pelas informações que eu tenho, até agora ela não namora! — Disse e ele ficou calado — Vai falar não, moleque? — Disse e em seguida meti um tapa na cabeça dele

Esse povo hoje tudo que guardar a língua no cu pelo que eu tô vendo!

— MC: Ela deixou, patrão — Disse me olhando
— Bárbara: Eu deixei?! Aonde que eu deixei tu meter a mão na minha calcinha, seu otário?! Eu deixei tu me beijar, meter a mão na minha calcinha não! Ainda bem que o PL apareceu naquele beco na hora certa!
— Bruno: Minha sobrinha num é puta não! — Disse e dei outro tapa na cabeça dele — Bora! Arrombado!
Sai puxando ele pela ponta da orelha e algemei ele na grade da janela de um quartinho na central. Tranquei a porta e deixei ele lá. Meu radinho tocou e era o CR, dizendo que já tinha achado o Alex, e eu mandei ele mandar algum soldado trazer ele amarrado pra cá. Em menos de 30min meu radinho tocou de novo, e era a Fernanda, dizendo que o Alex tava subindo o morro, com as mãos algemadas, com um soldado da Maré. O soldado trouxe o Alex até a central e quando eu vi a cara dele meu sangue subiu. Já parti pra cima dele enchendo ele de ponta-pé, murro, tapa, a peste toda, e não parei mesmo ele tando no chão.

— Bárbara: Arrombado! — Disse e deu um chute na cara dele
— Alex: Arrombada tá tu! — Disse cínico
— Bruno: Que nem o antigo chefe, oia, todo debochadinho... — Disse e dei um chute por cima do que a Babi deu nele
— Alex: É de família!
— Bruno: E é? Vai morrer que nem o tio! Ou pior! — Disse pra ele — Bora levar ele pro alto do morro, cumpade — Disse pro soldado que trouxe ele — Bora — Disse pras piveta


Sai conduzindo o Alex na minha frente até o alto do morro, amarrado, e joguei ele no chão lá. A cabeça do parente dele ainda tava enfeitando um poste no alto do morro.

NO ALTO DO MORRO *5° TEMPORADA*Onde histórias criam vida. Descubra agora