NO ALTO DO MORRO *5° TEMPORADA*

Capítulo 185

Falei do mesmo jeito que falei pra mamãe, e ele ficou com ciúme — não falou, mas eu percebi.

— Bruno: Ficou com raivinha só por isso, mano?!? — Perguntou me encarando
— M. Karolinna: Ele foi super grosso comigo, pai!
— Bruno: Só porque ele mandou tu num contrair a perna pra num doer? Moleque tava tentando te ajudar!
— M. Karolinna: Eu sei, mas foi o tom em que ele falou!
— Bruno: Devia ter metido no teu cu sem dó, sabia?!
— M. Karolinna: Credo! — Disse encarando ele, enquanto cruzava os braços
— Bruno: É isso memo! Liga pra ele e pode chamar ele pra cá! Deixo cês até se esfregarem na minha frente, treparem por aí, mas num tinha necessidade tu fazer isso não!

Ele não esperou eu responder; levantou e voltou pra perto dos meninos. Às vezes eu percebia ele me olhando, mas num falava. Meu celular vibrou e eu fui olhar o que era, e era o Luizinho, me mandando mensagem, que tava vindo pra cá, e não adiantava eu fazer que não. Só visualizei. Depois que o papai falou comigo, minha raiva passou, mas ainda vou fazer muito cu doce — risos. Em menos de 20min o Luizinho chegou. Falou com todo mundo e veio pra perto de mim. Ia dar um beijo na minha cabeça, mas coloquei a cabeça pro outro lado.

— Luizinho: Tem querer não — Disse todo marrento, depois que segurou minha cabeça e deu um beijo no topo da mesma
— M. Karolinna: Tenho sim. Sou nem obrigada a receber um beijo indesejado.
— Luizinho: Tu ama receber meus beijos na cabeça. Só dorme lá em casa quando eu dou. Pensa que eu num tô ligada que tu demora a dormir quando num dorme comigo.

Encarei-o, mas não falei algo, já que era verdade. Ele ficou tentando falar comigo e eu dando patada por uns minutos, mas acabei não resistindo e fui sentar no colo dele — ele tava sentado no puff. Ficamos nos esfregando, e fomos pra um quarto de hóspedes da mansão. Tranquei a porta, liguei o ar em 20ºC e fiquei de quatro sobre o Luizinho. Continuamos a nos beijar, e eu, pra atiçar, fiquei roçando no pau dele bem devagar e mordendo de leve o lábio dele.

— Luizinho: Se tu soubesse o fogo que eu tá acumulado aqui desde mais cedo, num faria isso...
— M. Karolinna: E se eu fizer? — Disse sorrindo maliciosa, e rocei novamente
— Luizinho: Morena... Num provoca...
— M. Karolinna: Provoco — Disse e passei a unha atrás da orelha dele