CAPÍTULO 17

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17

Sai puxando a Karol pelo pulso até o camarote. O Bruno, quando ela entrou, encarou-a feia pra caralho, e ela percebeu. Encarei ele de volta e entrei no banheiro com ela.

— Fernanda: Cadê? — Disse me referindo à cartela de anti
— M. Karolinna: O papai tá bolado comigo? — Disse me dando a cartela
— Fernanda: Tá com os ciúmes dele, né — Disse lendo

Quando terminei de ler, expliquei tudo direitinho a ela e saímos do banheiro.

— M. Karolinna: Oi, gente — Disse acenando — Pai, eu quero falar contigo.
— Bruno: Sobre? — Disse seco
— Fernanda: Não fala assim com ela!
— M. Karolinna: Venha cá!

O Ninho levantou e foi com ela pro outro camarote.

— Bruno narrando —

Tava de boa no camarote quando chega a Fernanda com a Karolinna. Encarei ela feio pra caralho. Quando elas sairam do banheiro, a Karolinna me chamou e eu fui pro camarote vazio com ela.

— M. Karolinna: Cê tá com raiva de mim só porque eu transei, pai?
— Bruno: Não.
— M. Karolinna: Tá sim! Essa sua voz não é por nada!
— Bruno: Que voz?
— M. Karolinna: Essa voz seca! E sua cara quando eu passei também não!
— Bruno: Ah, Maria Karolinna, tu quer que eu fique sorrindo, soltando fogos só porque tu transou é? Gostei mermo não, fia! Por mim tu morria virgem, BV, sem falar com um homem, a porra toda!
— M. Karolinna: Não tem porque tu ficar com ciúmes! É normal de toda menina transar!
— Bruno: Não é porque é normal que eu sou obrigado a gostar!
— M. Karolinna: Não tô pedindo pra tu gostar, tô pedindo pra tu não ficar com raiva de mim!
— Bruno: Tá, Karolinna, tá, terminou?
— M. Karolinna: Me dá um abraço — Disse com os braços abertos
— Bruno: Dou não, vai pedir pro teu namoradinho lá!
— M. Karolinna: Pai...!

NO ALTO DO MORRO *5° TEMPORADA*Onde histórias criam vida. Descubra agora