A dona Marluce veio olhar o meu ferimento e disse que ela não podia fazer nada, a não ser isolar, e foi isso que ela fez; parou de tentar remover a bala da bunda da Ka e limpou o local que a bala estava ou atravessou. Não sei o destino da bala, só sei que tava doendo pra caralho! Depois que a Marluce limpou, ela isolou o lugar e o R2 me levou no colo pra o carro. Como os caminhos que dão pra passar de carro pra sair do moro estavam fechados, tanto por barreiras e por rivais, ele teve que arrodear pela mata; 20min na mata e mais 20min na até chegar no hospital. Eram 6h20, e eu fui no braços do R2 de novo. Ele me levou pra emergência e solicitaram um raio-x meu, pra saber onde a munição estava. A enfermeira me deu um anestésico na costela e ao redor, me ajudou a me trocar e me conduziu pra sala do raio-x.
— R2 narrando —
Mano, eu tô tão puto com o Luizinho! Ele atirou na patroa, velho, e ainda fez cara de não entendido! Só de raiva descarreguei o pente do fúzil que já tava menos na metade nele, mas eu tava tão apressado pra socorrer a patroa que nem mirei, só sei que ele ia cair, mas o CR segurou ele por trás. Levei a Fernanda pra casa de uma enfermeira do morro depois pro hospital e ela foi pra emergência. Passei um radinho pro Ninho.
/ Início de ligação \
— Bruno: Fala, R2.
— R2: Tranquilidade, patrão?
— Bruno: Tudo na paz. Novidade por aí?
— R2: Eu tô no hospital com a patroa...
— Bruno: O que?!? — Perguntou com outro tom de voz
— R2: O Luizinho atirou nela, na costela, e ela tá na emergência fazendo raio-x.
— Bruno: EU VOU MATAR AQUELE FILHO DA PUTA! — Gritou longe do radinho/ Fim de ligação \
Ele desligou logo depois.
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NO ALTO DO MORRO *5° TEMPORADA*
ContoMais 4 anos se passaram e Fernanda e Bruno estão de volta com mais filhos e aventuras! Embarque comigo em mais um jornada de NADM ❤