Capítulo 42

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Ouvi o CR fazendo o que eu mandei e fiz meus curativos. Limpei e enrolei com esparadrapo. Como a mansão é perto do alto do morro, três ruas abaixo da subida, dava pra ouvir os tiros de lá, ainda mais de fúzil, e logo eu escutei a Fernanda entrar.

— Fernanda: CADÊ O NINHO? — Gritou vasculhando tudo
— JC: Calma, patroa, calma, ele tá no quartinho! — Respondeu assustado
— Fernanda: SE ELE FILHO DA PUTA TIVER MACHUCADO QUEM VAI MATAR ELE SOU EU! — Gritou do corredor

Entrou no quartinho e quando me viu, partiu pra cima de mim, me enchendo de tapa nas costas.

— Bruno: PÁRA, FERNANDA, PÁRA, TÁ COÇANDO É? FOI NADA DE MAIS NÃO!
— Fernanda: E ISSO É O QUE? É BRINCADEIRINHA? LHE CHAMARAM LÁ PRA BRINCAR DE TIRO? — Gritou me encarando
— Bruno: PARE DE GRITAR QUE EU NUM SABIA QUE ERA EMBOSCADA NÃO!
— Fernanda: Eu lhe avisei!
— Bruno: Tu sempre avisa e acontece porra nenhuma! E mermo se tivesse acontecido alguma vez eu não ia deixar de ir pra uma coisa que eu tenho que ir não! — Disse sem gritar, mas mais alto que ela — Vaza daqui, vai pra casa, manda os pivete tudinho pra casa — Disse saindo do quartinho, puxando ela pelo braço
— Fernanda: Foi a primeira coisa que eu fiz quando tu saiu! Tu vai pra onde agora?
— Bruno: Caçar o filho da puta do Magrelo. Vaza daqui, por favor, Fernanda!
— Fernanda: Toma cuidado, por favor, Bruno!


Ela me deu um selinho e ouvi ela saindo voada na moto. O CR disse que já tinha feito o que mandou, e eu mandei cada um ligar pros outros soldados pra um ir passando pro outro que se vissem o Magrelo era pra prender ele e me chamar. Em menos de 5min fizemos isso, depois fomos procurar o filho da puta. Vasculhamos casa por casa, cada parte do morro o resto da tarde e parte da noite, e o Duca veio ajudar, junto com uns soldados dele.

NO ALTO DO MORRO *5° TEMPORADA*Onde histórias criam vida. Descubra agora