Depois que sai da casa da dona Marluce, voltei pro confronto e logo achei o R2 e o meu grupo mais à frente da onde eu sai. Continuamos subindo na frente dos rivais e atirando, até que eu vi uns caindo pra frente, que é o mesmo de levar tiro pelas costas. Olhei sem entender pro R2.
— Fernanda: Tu mandou vir reforço da Maré? — R2: Não... Foi a Karolinna não? — Fernanda: Não sei, mas matando eles é ponto pra gente!
A gente riu, mas não perdemos o foco. Embora tivéssemos aparentemente recebido reforço, não paramos de atirar nem diminuimos. Numa dessas viradas que eu dei pra subir os degraus, eu quase ia levando um tiro na perna, mas o R2 me empurou de leve, e quando virei de novo pra atirar tinha um rival uns dez degraus abaixo de onde eu tava, encostado no corrimão da escadaria, e eu dei só um tiro na cabeça dele, o suficiente pra ele cair do outro lado, na grota. Ri e continuei a atirar. Virei novamente pra subir e já senti o tiro na minha costela. Cai no chão e virei rapidamente pra olhar quem era e o rosto não me era estranho e parecia muito com o Luizinho. Se não era ele, eu tava ficando doida.
— R2: LUIZINHO FILHO DA PUTAAAAAAAAAA! — Gritou fuzilando alguém, que não vi
Depois disso, ele veio me socorrer. Me levou pra casa da dona Marluce, que tava tirando a bala da bunda da Ka.
— M. Karolinna: Mãe?!? — Disse assustada, levantando a cabeça quando me viu entrando no braço do R2 — Fernanda: AI, TÁ DOENDOOOOOO — Gritei quando o R2 me colocou deitada no outro sofá — R2: Eita carai — Disse saindo de banda pra não olhar a Ka — D. Marluce: Você também? — Disse olhando assustada pra mim — Fernanda: Ai eu vou morrer — Disse começando a chorar
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