Capítulo 02

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Perdoem os erros.

Todos da Irmandade Peccatione esperavam Max com paciência. Ele era o Rei, era o líder, e era o mais poderoso. E ele poderia fazer o que bem entendesse quando o assunto se dizia Encontro com a irmandade.

Os cinco pecados capitais estavam reunidos sob uma mesa de boate, Orgulho, Fome, Preguiça, Avareza e por último Inveja. Todos estavam sentados sob um sofá de couro macio e borrachudo. O lugar onde eles estavam era luxuoso e cheio de mulheres atraentes, um lugar perfeito para o seu líder alimentar-se.

Todos naquele recinto já estavam saciados. Preguiça se matinha a dormir sob o sofá vermelho, seu forte corpo estava recostado em um enorme sofá de encontros, enquanto os seus devassos fios loiros estavam terrivelmente assanhados.

Orgulho encarava o seu irmão com total desprezo.

— Como ele consegue se manter tão imundo e desarrumado desse jeito? Ele deveria ter vergonha é um pecado capital, não deveria se apresentar desta forma tão patética. — Halel ouviu um dos seus irmãos bufar.

— Ele é o pecado preguiça Halel. Você queria o que? Esse é o seu dom. Ser desleixado faz parte do pacote — Disse um dos seus irmãos.

— No dia em que Red for um homem limpo e etiquetado como nós, todos vocês podem me convocar, terei o enorme prazer de suicidar-me pela eternidade — Disse Seb com sarcasmo.

Todos os irmãos riram ao redor da mesa, todos exceto um. Avareza se matinha quieto e concentrado. Ele estava recostado entre a mesa e os seus braços, seus olhos estavam fixos em uma meretriz que dançava sensualmente para os homens. Em uma de suas mãos pousava um copo cheio de whisky, enquanto a outra trabalhava instantaneamente em suas calças, na tentativa de ajeitar a qualquer custo a sua ereção que estava surgindo cada vez nítida.

— Parece que um de nós está ocupado o suficiente por aqui. — Murmurou Halel, ao notar o Aquiles aparentemente distraído.

Aquiles sacudiu a sua cabeça levemente quando a música parou por alguns segundos e então a dançarina terminou a sua erótica dança. Tornando a encarar o seu irmão que o lançava um olhar divertido, ele tomou todo o resto do líquido que estava no copo em mãos de uma só vez. O líquido escorreu por sua garganta deixando a queimação e o gosto alcoólico como vestígio. Ele se ergueu agitando-se ainda mais quando outra música se iniciou e a sua dançarina depravada começou a mexer-se em sua direção.

— Irei resolver o meu problema. - comunicou ele em voz alta. -  quando o Max resolver aparecer me informe. — Aquiles se sentia inquieto não aguentava mais observar e esperar, ele sentia a necessidade em de agir, precisava da adrenalina, precisava do poder e ele tinha quase certeza de que aquela meretriz iria lhe proporcionar o que ele desejava.

Tão rápida foi a sua levantada, as portas da boate foram abertas em um estrondoso baque oco e antes que Aquiles pudesse se quer se locomover, Álvaro já estava em frente a mesa onde todos da Irmandade estavam reunidos, lançando a todos um olhar fulminante.

— Seu desgraçado. O que teria pra falar de mim, que não poderia dizer em minha presença? — Os olhos de Álvaro estavam saindo faíscas de raiva. O seu corpo estava rígido sob a jaqueta de couro, e o seu poder estava o consumido.

— Do que você está falando Álvaro? — Perguntou Abraham pacientemente.

Os intensos barulhos fizeram com que Red acordasse em um sobressalto. O clima estava pesado entre os seus irmãos, e os seus instintos protetores gritavam para que ele saísse daquele lugar o mais depressa possível.

— Eu estou caindo fora. — Levantou-se Red sorrateiramente. A sua cabeleira loira estava totalmente assanhada, e a sua falta de elegância quanto as suas vestes chamava a atenção de todos ao redor, inclusive a dos seus irmãos.

— Pode permanecer aí seu covarde — Grunhiu Abraham.

Os olhos de Abraham miraram sobre os olhos prateados de Red com determinação. Ele ordenava silenciosamente o respeito, queria obediência e isso Red não lhe daria.

Abraham ouviu o seu irmão bufar.

— Posso ser tudo, mais com certeza não serei o covarde nesta história Abraham. — A boate pulsava uma música badalada e autêntica, enquanto os seis irmãos estavam prontos para amparar um briga.

Seb se posicionava estrategicamente em um ponto onde poderia segurar o seu irmão Álvaro por mais tempo. Aquiles observava o possível conflito com atenção, enquanto Halel se matinha calado e quieto, junto a ele estava o seu irmão Abraham que se matinha implacável e frio enquanto calculava rapidamente algum modo de sair ileso daquela situação.

— E então? O que você teria para dizer contra mim seu bastardo desgraçado. — Álvaro estava prestes a avançar em cima de Abraham. Quando um dos seus irmãos segurou o seu braço fortemente fazendo-o permanecer no mesmo lugar. Mais aquele aperto não era de qualquer um, mais sim do seu irmão Max.

Todos da Irmandade o olharam com respeito e lealdade. Menos o seu irmão gêmeo, ele sim o olhava com desprezo e indignação.

— O que está havendo aqui?

Todos ao redor da mesa se mantinham calados, o que eles podiam ouvir era apenas o som frenético da boate. As luzes piscantes faziam com que os olhos de Max se tornassem ainda mais intimidadores.

— Você sabe o motivo. — Álvaro ainda tentava soltar-se silenciosamente, ele sabia que nem mesmo Max seria pario para ele.

A boate estava cheia de poder, os humanos dançavam ferozmente na pista de dança. Mais Max sabia que aquilo não vinha deles, mais sim de Álvaro. Toda a sua irá estava sendo lançada para os humanos, mesmo sendo involuntariamente Álvaro estava os machucando, ele era como um metal sólido e forte, já os humanos era um simples imã que se atraia sob a áurea dele.

— Álvaro contenha-se irmão. — Sussurrou Max. Ele estava tentando soar calmo e sereno. Precisava acalmar o seu irmão. Precisava tira-los dali.

A boate estava cada vez mais Violenta, agora os humanos não só dançavam ferozmente, mais também se agrediam verbalmente e fisicamente. Todos daquela boate estavam ficando completamente loucos, Max temia pela a vida dos humanos. A loucura estava consumindo todos, e a situações estava ficando cada vez mais crítica.

— Sinto muito dizer isso meu irmão, mais agora eu estou pouco me fodendo para os seus conselhos. —Todos da Irmandade estavam surpresos pela tamanha ousadia que o seu irmão havia acabado de proferir. Ninguém nunca havia ousado contrariar Max daquela forma.

Álvaro se movia impacientemente os seguranças da boate os encaravam fixamente, eles sabiam que aquela briga seria de cachorro grande e nenhum deles estariam dispostos a interferir e arcar com as consequências.

— Halel ajude-me. Levante a droga deste traseiro dai, precisamos  retirar Álvaro daqui. A boate já estava sendo impregnada pela a irá dele. Temo que se ele permanecer aqui por mais tempo...

—Tempo encerrando irmão! — Cantarolou Halel. Todos os irmãos miraram os seus pecadores olhos em direção à pista de dança. Brigas, confusões e muita raiva... Todos estavam envolvidos em algum tipo de discussão ou brigas. Os conflitos se tornaram mais críticos quando um dos humanos puxou um revolver mirando em direção ao seu mais novo inimigo. Oh droga! Aquelas pessoas estavam fanáticas, mesmo a distancia Max podia ver com clareza a nublagem do pecado através dos olhos de cada um daqueles humanos. E quando o disparo foi efetuado, não existia mais sanidade apenas o caos.

—Oh merda.

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora