Perdoem os erros.
Rebecca adentrou na casa de Max ainda batendo os pés. Fazer birra nunca foi o seu forte, mais ignorar um ser que decidiu ficar tagarela era insuportável, até mesmo para ela.
— Dá pra calar a boca? — Rebecca quase berrou, enquanto virava-se em direção a porta francesa e há abria em um só estrondo.
Rebecca já havia decorado bem o caminho de entrada da casa, e não se surpreendeu ao notar que a porta estava apenas encostada ao invés de trancada. Afinal quem ousaria entrar naquela casa sem ser convidado?
— Não era você que queria falar? Apois então, estou aberto para ouvir agora. — Rebecca fez uma breve careta enquanto se dirigia até uma poltrona de couro.
— Agora quem não está afim de falar sou eu! Então por favor respeite o meu momento de silêncio. — Murmurou enquanto jogava-se em cima da poltrona como se não passasse de um objeto qualquer.
Max bufou.
— Você? Minuto de silêncio? Parece que essa frase não combina muito com você querida. — Rebecca estreitou os seus olhos.
— Você é um imbecil! — garantiu ela,
Rebecca estirou-se no cómodo como um gato manhoso. O fato era que ela estava cansada demais para não deixar-se aproveitar do momento confortável em que estava.— Você deveria pelo menos tomar um banho. Não que eu me importe com o meu cheiro em você, mais acho que os nossos visitantes não irá se agradar muito quanto a isso. — Murmurou com sarcasmo.
Em um modo intuitivo Rebecca passou o nariz em seu casaco, e logo depois em sua pele. E não demorou muito para sentir um cheiro exótico e sexual impregnado nela. Era algo doce e ácido, quase uma fragrância extinta. Em seu subconsciente Rebecca havia se agradado do cheiro que saia dela, mais o seu orgulho ferido foi maior, ela nunca iria admitir aquilo em voz alta.
Lançando uma olhar indiferente, ela deu de ombros enquanto espalhava suas pernas sobre o braço da poltrona.
— Se eu não estou ligando, tenho certeza que os seus irmãos sexy não irão se importar.— Estalou a língua enquanto mexia os seus pés em um modo inquieto na tentativa de livrar-se dos sapatos cómodos que pairavam sobre os seus pés.
— Já falei para não chama-los assim. — Rosnou Max ferozmente.
Rebecca lhe lançou um olhar zombateiro.
— Tenho livre árbitro querido, posso pensar e dizer o que eu quiser. E mesmo que eu não tenha que falar nada, meus pensamentos sempre estarão voltados nos corpos suados e trabalháveis dos seus irmãos inclusive as do...
Os punhos de Max se fecharam feito lápides, os seus olhos transbordavam um olhar matador. Rebecca podia ver o olhar Pecador se apossar dele feito uma entidade maligna. Ela podia sentir a irá e o desejo tomar conta da sala onde estavam.
Rebecca podia sentir os olhos de Max a queimando de dentro para fora, e aquilo não era uma coisa ruim pelo o contrário... Aquilo era deliciosamente bem vindo.
— Eu acho melhor você calar a porra dessa boca menina. — Sua voz não passava de um rosnado feroz. De repente Rebecca se sentiu muito atraída por aquele lado dele... Ele estava selvagem. Estava indomável e feroz.
Ela se inclinou para frente em um modo provocativo. Seus cabelos negros caíram sobre os seus ombros como uma cascata. Ela estava desejável, estava provocadora e ligeiramente sexy.
— E se eu não quiser bonitão? Tenho certeza que não poderá privar-me dos meus pensamentos pervertidos. — Seus lábios curvaram-se como as de uma serpente venenosa... Ele era lento e arriscoso. — Ou será que poderia? — Rebecca o encarou com convicção, ela sabia que aquele jogo ela estava ganhando com facilidade, afinal jogo de sedução era a sua brincadeira favorita.
Max emudeceu os lábios enquanto observava as mãos apressadas de Rebecca jogarem os seus pesados cabelos apenas para um lado, deixando amostra o seu pescoço e a sua pulsação agora forte e potente.
Max encarava Rebecca como se ela fosse uma deusa virtuosa. Para ele Rebecca era única, uma mulher submetida apenas para ele, ela era perfeita para ele. Por um ligeiro momento Max conseguiu desviar o seu olhar apenas por alguns segundos, e ao encarar aquela imensidão azul ele pôde ver o lado pecador dela amostra. Ela estava insaciável, estava pronta para dar a ele o que ele mais precisava.
O seu amor, a sua entrega e o seu total prazer.
— Se eu fosse você não iria por esse caminho querida. — Murmurou ele quase em um rosnado selvagem.
Rebecca lhe ofereceu um sorriso caloroso e ridiculamente sexy demais para a sua sanidade.
— E de que caminho estamos falando querido? — Retrucou ela dando efâse ao querido.
Max se inclinou sobre o sofá enquanto tentava se mater quieto ao invés de pular naquela poltrona e fazer de Rebecca sua mais uma vez.
— Esse jogo de sedução só acaba em apenas um lugar. — Deduziu ele com um sorriso convencido no rosto.
Rebecca lhe lançou um olhar curioso enquanto o avaliava com atenção.
— Que seria? — Perguntou em um tom insolente.
Max deu de ombros, em um modo formal.
— Na minha cama! Você implorando para que eu te possua de todas as formas, e pode acreditar querida você irá gritar muito para que isso chegue logo. — Ainda com um olhar provocante Max lhe apresentou os seus novos brinquedos favoritos. Os caninos dele! De algum modo Rebecca o achava ainda mais sexy e intimidador com aqueles apetrechos novos.
Rebecca emudeceu os lábios com rapidez enquanto o observava com desejo e repugnância. Ela deveria odiar-lo e não o desejar como uma louca fanática.
Mas havia algo nele que ela adorava. Talvez fosse o seu físico exótico e atrevido demais para a sociedade, ou talvez fosse o seu jeito grotesco de lidar com as pessoas e com os seus sentimentos incluído os dela.
E ao lembrar-se daquele fiasco do metro Rebecca voltou-se a sí mesma, o desejo repriemente que ela sentia antes agora havia dado o lugar a raiva e vingança. Ela queria se vingar dele, e já sabia o lugar perfeito onde atacar.
Lhe oferecendo um sorriso diabólico Rebecca se levantou da poltrona e se dirigiu até a ele em um modo provocante.
— Sabe o que eu quero agora querido? — Sussurrou ela enquanto chegava até o sofá e se inclinava em sua direção lhe privilegiado com a visão perfeita das suas curvas.
Max negou ainda em silêncio enquanto lançava um olhar desejoso em sua direção.
— O que eu quero agora é... um quarto novo só para mim. — Murmurou enquanto se endireitava com rapidez e seguia em direção aos quartos.
Max sentia como se alguém estivesse lhe jogando um enorme balde água fria. Parecia que ele estava quente feito brasa e que alguém havia jogado um monte de gelo em cima de si.
O desejo deu lugar a indignação, e logo a irá tomou conta de todo o seu corpo. Levantando-se do sofá em um sobressalto Max quase correu em direção ao corredor dos quartos no intuito de pega-la pelos cabelos e leva-la para o seu quarto trancando-a lá dentro até que ela aprendesse onde era o seu devido lugar.
Mais antes que ele pudesse fazer algo o inevitável já havia acontecido. Por um minuto Rebecca estava brincando com seus jogos manipuladores e no outro ela estava estática diante de uma porta aberta. O seu corpo estava rígido e o seu olhos penoso, Max não precisava correr para saber de quem se tratava.
— Oh meu Deus! O que foi que eu fiz?
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CORROMPIDO
FantasiO Pecado sempre esteve sob a terra desdo início do mundo, mais o que a raça humana não sabia era que os Sete Pecados Capitais habitavam no mesmo espaço que eles. Na Terra! Luxúria, Avareza, Fome, Irá, Preguiça, Orgulho e Inveja. Sete homens, Sete ir...