Capítulo 36

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Perdoem os erros.

As fortes batidas ecoaram sobre a porta de Rebecca mais uma vez durante a manhã sombria. Rebecca fez uma breve careta ao ouvir que as pancadas ainda não haviam cessado. Cansada e com uma raiva feroz Rebecca levantou da sua cama em um sobressalto. E ao notar que ainda estava acompanhada em sua cama, Rebecca se viu observado o homem másculo e bonito deitado imóvel sobre o seu leito. Só de imaginar o quão intenso foi a noite passada as feições de Rebecca se tornaram avermelhadas.

Rebecca saiu dos seus pensamentos ao ouvir mais uma vez a batida em sua porta e dessa vez acompanhada com a voz do seu melhor amigo... Gael. Seu corpo se tornou gélido só de pensar na hipótese de ser pega com um homem desconhecido ou pior... Com o seu suspeito.

Agindo feito uma tremenda mentirosa Rebecca procurou pelo o quarto bagunçado a sua camisola ou melhor dizendo o que sobrou dela. Sem outra opção Rebecca apanhou a camiseta do seu suspeito e a vestiu com habilidade, Rebecca saiu do seu quarto e se certificou de ter trancado ele junto a o homem. O que ela menos queria agora era Gael invadido o seu quarto e procurando satisfações.

Ao descer no primeiro andar e quase correr em direção a porta, Rebecca abriu a porta no momento que Gael iria bater novamente. Lhe lançando um olhar fulminante, Rebecca o encarou com firmeza.

— O que diabos há com você? — Questionou ela com o semblante impaciente.

Gael fez uma breve careta.

— O que diabos há com você! Porquê não me atendeu? E porquê está com essa camisa tão estranha? E desde quando você se tornou gótica? — Rebecca fez uma breve varredura em seu corpo e amaldiçoou Max por ter gostos tão cliches.

— Primeiro não atendi a porta porquê quem sabe... Eu estava dormindo seu idiota e segundo não irei discutir com você os gostos das roupas do meu ex namorado.

Gael franziu o cenho.

— Ex namorado? Desde quando você tem ex namorado? — Rebecca revirou os olhos.

— Eu sou uma mulher Gael, tenho necessidades não sou nenhum robô da lei. — Gael lhe lançou um olhar zombateiro.

— Eu sei que não... Mais você é tão... Você! — Rebecca arqueou uma das suas sombracelhas.

— Defina o que seria eu!

Gael deu de ombros enquanto entrava no apartamento de Rebecca feito um gato desconfiado.

— Não sei quem sabe... Mandona, autoritária, chata e... — Rebecca o cortou.

— Eu já entendi senhor cupido, não sou uma mulher fácil mais acredite ainda existe loucos que me querem desta forma. — Garantiu a delegada enquanto marchava para a sua cozinha. Gael seguiu os seus passos feito uma sombra.

— E você acha que eu não sei? A cima de toda a sua chatice existe uma mulher sexy, acolhedora, protetora e muito mais muito sensível. — Rebecca fez uma breve careta.

— Eu não sou sensível! — Protestou. Gael arqueou uma das suas sombracelhas. Rebecca bufou. — Tá legal só um pouco.

— Só um pouco é senhorita? — Rebecca estreitou os seus olhos. — Desista detetive, eu nunca irei confessar nada sobre isso.

Rebecca voltou a sua atenção em seu café da manhã, apanhando uma faca e algumas frutas Rebecca decidiu fazer uma café da manhã reforçado, já que o dono do seu cançasso estava dormindo feito pedra.

Gael gargalhou com convicção.

— Eu sei que não! Você não passa de uma covarde vestida de farda. — Rebecca parou o seus afazeres em um modo abrupto.

Seus olhos fulminaram os do detetive com convicção.

— Você me chamou de que detetive Gael? — Suas mãos largaram a faca e as frutas com rapidez.

Gael lhe ofereceu um sorriso caloroso. 

— Corvade... — Disse ele com lentidez.

Rebecca saltou do seu balcão em um movimento rápido e antes que o detetive pudesse desviar Rebecca o derrubou no chão fazendo a casa ecoar um grande baque. O montando com rapidez Rebecca o prendeu entre o seu corpo e o chão fazendo o detetive ficar preso sem nenhum tipo de escapatória. Com um olhar sarcástico Rebecca o encarou com convicção.

— Agora quem é a covarde aqui? — Suas mãos passearam pelos tão intocáveis cabelos castanhos do detetive, fazendo-o uma enorme bagunça em sua cabeleira arrumada e limpa.

O detetive tentou se esquivar do ataque repentino, mais o que realmente o salvou foi uma muralha de homem surgindo no topo da escada e o pior... Lançando a ambos um olhar matador.

Rebecca nem se que havia notado, mais quando acompanhou os olhos do detetive notou estar em uma grande encruzilhada da morte.

— Oh que merda!

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora