Capítulo 54

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Perdoem os erros.

Três horas antes.

— Não se preocupe com ele Rebecca. Ele apenas estava bravo com a sua relutância. — Rebecca soltou mais um soluço.

Depois de anos sem se quer deixar escapar uma lágrima, Rebecca agora se sentia uma tola. Ela simplismente não conseguia parar de sentir, aqueles sentimentos, a sua marca... Tudo aquilo estava lhe matando.

— Eu só queria... — Red acareciou os seus cabelos, enquanto tentava lhe consolar. Ele era um ótimo amigo, e com certeza um ótimo ouvinte.

Já se passava mais de meia hora que ele estava ali com ela... No quarto! Tentando a todo custo anima-la para encarar não só Max, mais todos os cinco Pecadores.

— Acredite, nós pecadores temos uma certa raiva de quem despreza nossa marca. Mais você não tinha como saber sobre esse pequeno detalhe. — Disse ele em um tom bem humorado.

Rebecca levantou a sua cabeça e encarou o seu amigo fixamente. Ainda com os olhos inchados pelo choro repentino, Rebecca se sentia péssima por ter decepcionado os seus amigos.

— Me desculpe! — sussurrou ela. Red fez um exagerado aceno com as mãos.
— Na verdade eu não ligo para essas bobagens. Para mim ser um pecador é uma ruina e não uma bênção como todos pensam ser.

Rebecca lhe lançou um olhar confuso.

— Porquê diz isso? Você não se sente honrado em carregar a marca com você? — Questionou a delegada.

— Na verdade eu não me sinto honrando em como há conseguir. A marca é um simbolo poderoso que pode ser dado como presente, mais também pode ser dado como um castigo. E infelizmente a minha opção não foi tão boa quanto a sua.

Rebecca franziu o cenho.

— Você está me dizendo que fez algo muito ruim? — O pecador acentiu.

— Inclusive essa minha doença faz parte do pacote. Sei o que eu fiz e sei também que mereço esse castigo tão perverso. — Rebecca tocou o seu braço suavemente.

— Ninguém pode ser tão malévolo assim Red. E com certeza você não é! Acima do seu poder, você é um homem e são os seus defeitos que te faz ser uma pessoa tão especial.

Red lhe lançou um sorisso sarcástico.

— E desde quando ser mal me faz ser um homem especial? — Questinou.

Rebecca lhe lançou um sorriso doce.

— O que te faz ser um homem especial Red é que com os seus defeitos, você aprende a ser tornar um homem muito melhor. Com eles você pode se corrigir e quem sabe no futuro se redimir com o passado. Você meu amigo, é um homem muito especial e tenho certeza que a mulher sortuda que esteja destinada a você não irá pedir devolução quando o receber. — Red fez uma breve careta.

— Falando desse jeito pareço ser uma ecomenda involuntária. — Rebecca lhe lançou um olhar sarcástico.

— E você é meu amigo.

Red lhe lançou um olhar chocado.

— Venho aqui te consolar e o que recebo em troca é um insulto suavizado senhorita?

— Isso não foi um insulto. — Defendeu-se ela. — Foi um elogio mal elaborado.

Red lhe lançou um sorriso aberto. Seus acinzentados olhos a encaravam com uma pitada de zombaria, enquanto seus cabelos louros brilhavam de um modo tentador durante a noite.

— Na verdade eu não me sentir ofendido. Você é uma mulher sexy demais para insultar alguém de uma forma tão depravada.

Rebecca bufou.

— Nada de flertes, seu cretino! — Red gargalhou.

— Você é mesmo uma... — Um estrondo ecoou pela casa. Todos os irmãos haviam se recolhido para os seus quartos, até mesmo o doutor optou por descansar um pouco antes de partir. Então quem quer que fosse não era nenhum dos irmãos, pelo menos não os que estavam na casa.

— Você acha que...

— Shii... Pode ser invasores. — Sussurou Red enquanto observava a espreita da porta. Rebecca se levantou da cama abruptamente, a palavra invansor fez o sensor de Rebecca apitar.

Fazia um bom tempo que Rebecca não tinha uma boa ação e talvez era daquilo que estava precisando. De uma boa ação.

Sacando a sua arma detrás do Criado mudo Rebecca camihou em direção a porta com rapidez. E antes que Red pudesse protestar, Rebecca abriu passagem e caminhou silenciosamente em direção a sala.

— Rebecca! — Grunhiu Red baixinho enquanto a seguia em direção a sala.

Ignorando os protesto do seu amigo Rebecca acendeu o interropido enqusnto sacava a arma em seu possível inimigo e por um segundo chegou a atirar. Mais ao notar um extenso e profundo olho azul lhe encarar com perplexidade ela recuo rapidamente.

— Diabos! Quer nós matar de susto? — perguntou Rebecca com repreensão.

— Quer nós matar você! O que você estava pensando? Sacar uma arma humana em um ser sobrenatural, é sério? — Red tomou a arma de suas mãos com rapidez.

Rebecca bufou.

— Isso funcinou uma vez lembra?

— E como não lembraria! Eu fui o alvo. — Disse ele em um tom amargo. Rebecca engoliu a seco.

— Já pedir...

— Dá pra vocês dois pararem? Estou com um problema aqui. — Grunhiu Aquiles. Rebecca voltou a encarar o Pecador com atenção, junto a ele estava Halel... ferido!

— O que aconteceu com ele? E onde está Max? — Perguntou ela em um tom desesperado.

Ela correu em direção a ambos jogados sobre o chão e para a surpresa de todos, Halel não lhe atacou, nem se quer se moveu, ele apenas lhe encarava fixamente como se ela fosse uma joia mais rara do universo.

— Mais o que...

— Ela é uma Pecadora da luz de algum modo a áurea que Rebecca está transmitindo para ele está o acalmando. Rebecca toque nele, talvez com isso ele volte ao normal. Precisamos saber o que lhe feriu o mais depressa possível ou se não...

— Ou se não, o que? — Aquiles encarou os olhos de Rebecca fixamente.

— Max será capturado.

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora