Capítulo 46

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Perdoem os erros.

Rebecca estava temerosa. A boate no qual Red havia escolhido era extremamente escura e lotada. As pessoas nem se quer se importavam com quem ou o que estavam ao seu redor. Elas só se importavam apenas com uma coisa diversão.

Rebecca engoliu a seco.

— Eu acho melhor voltarmos! —Murmurou Rebecca enquanto dava meia volta e seguia em direção a saída. Red lhe agarrou por trás do capuz e há puxou de volta.

— Nada disso! Nós estamos aqui para nos saciar-mos e só iremos sair daqui quando estivermos satisfeitos. — Disse com convicção.

Rebecca lhe lançou um olhar aflito.

— Red eu não irei fazer isso! Eu sou uma delegada a minha função é salvar e proteger pessoas. Isso que estamos prestes a fazer é...

— Necessário? — sugeriu ele.

Rebecca fez uma breve careta.

— Eu diria, errado e ilegal. Nós estamos prestes a atacar pessoas. — Red levantou uma das mãos no intuito de silencia-la.

— Alto lá atacar não! O que iremos fazer passará bem longe de atacar alguém. — Rebecca franziu o cenho.

— E o que iremos fazer então? — Questionou a delegada com o semblante confuso.

Red lhe lançou um sorriso malicioso.

— É simples minha cara! Nós iremos seduzi-los. — A boca de Rebecca se abriu em um O perfeito. Ela estava chocada demais para formular uma palavra se quer.

— V-você está me dizendo...

— Exatamente o que você ouviu minha querida. Nós não atacamos ou simplesmente mordemos alguém, isso soa mais para vampiros. No nosso mundo, na nossa raça isso vai muito além do que uma simples alimentação. — Disse em um tom formal. — Nós somos caçadores, adoramos o modo como nossas presas se prostram aos nossos pés depois de seduzidos. Eles são como sacerdotes e nós... Bom nós somos os seus Reis. Eles imploram para serem mordidos, eles sempre irão implorar por nós. — Red sorriu espontaneamente.

Seus olhos transbordava pura malícia. Ele parecia um ser da noite, parecia ter se transformado em uma outra coisa. O Red que Rebecca conhecia jamais sorriria daquela forma. Ele parecia sombrio e perverso, parecia uma criatura poderosa e hipnotizante. Os seus olhos prateados estavam muito mais vividos, pareciam brilhar durante a escuridão.  Eles pareciam perigosos e sedentos, algo que Rebecca jamais pudera presenciar antes.

— Mais Red se nós fizermos isso, Max irá nós matar. — Disse Rebecca com o semblante ainda temeroso.

Ela sabia que não havia nenhum tipo de relacionamento amoroso com Max, afinal o que eles haviam feito forá apenas sexo. E duas vezes deve ressaltar. Mais fora isso nada os ligava, pelo menos era isso que ela achava, já que nenhum dos dois não  fizeram nada para mudar aquilo. Há não ser é claro brigar! Nisso eles eram mais que experientes.

Red desviou o olhar rapidamente.

— Não se preocupe quanto a isso! Ele não irá descobrir. — Disse firme. Por um momento Rebecca chegou a acreditar nele, mais logo em seguida a sua certeza foi tomada pela duvida novamente.

Rebecca bufou. Por mais que o som da boate estivesse mais alto que a sua voz. Ela tinha quase certeza de que ele lhe ouvirá perfeitamente.

— Fala sério Red acha mesmo que ele não irá descobrir? Por mais que eu odeie admitir Max é um homem obcecado e de preferência por mim. — Disse ela em um tom seco. — Se ele se quer sonhar com isso... — Rebecca lhe lançou um olhar aflito.

— Ele não irá!

— Mais se ele...

— Você confia em mim? — Rebecca lhe encarou fixamente. Essa era a pergunta principal. Ela confiava nele? Sim! Ela definitivamente confiava. De algum modo Red entrou no seu coração sem se quer pedir licença e sim por este motivo ela confiava nele até o último fio do seu cabelo. Talvez aquela sua decisão fosse estúpida, mais o que ela poderia fazer? Ela precisava confiar em alguém, precisava lhe dar um voto de confiança.

— Tudo bem! Eu confio em você. Mais com uma condição. — Disse com as feições sérias.

Red lhe lançou um sorriso caloroso enquanto a puxava em direção as pessoas.

— Que seria? — Murmurou.

Rebecca se surpreendeu ao notar o quão avançado estava a sua audição. Mesmo com um som autêntico e alto ela pôde ouvir perfeitamente o murmúrio do seu amigo.

Ela parou abruptamente fazendo com que ambos parassem no meio da pista de dança. Os jovens esbarravam neles como se eles não passassem de um obstáculo que os impediam de se mover. Rebecca fez uma breve careta.

— Detesto jovens e os seus horminos idiotas. — Gruhiu mais para si mesma do que para alguém.

Para a sua lástima Red havia lhe escutado perfeiramente.

— Então você os detesta? Fico feliz em saber que a nossa Delegada da lei perfeita detesta alguma coisa. — Murmurou com sarcasmo.

Rebecca estreitou os seus olhos.

— Eu não sou uma delegada perfeita. — Disse firme.

Red arqueou uma de suas sobrancelhas.

— Há é mesmo? Não me diga. — Disse em um tom zombateiro.

Rebecca revirou os seus olhos.

— Você é patético e está mudando de assunto. Ainda tenho condições a dizer. — Disse firme. Red fez um leve beicinho enquanto lhe lançava um olhar aflito.

— É sério? Eu podia jurar que havia feito você esquecer suas condições. — Disse com desânimo.

Rebecca lhe lançou um olhar sarcástico.

— Sinto muito, mais o seu charme e os seu papos furados não irão me dobrar, então se der por satisfeito e cale essa sua boquinha para ouvir minhas condições. — Red torceu os lábios levemente demonstrando estar nada contente com a sua ordem.

— Diga de uma vez. — Disse em um tom seco. Rebecca o avaliou com atenção.

— Certo! A minhas condições são... Nada de expectativas, se eu não estiver disposta a cravar os meus caninos nesses pescoços gudentos e suados, eu não irei fazer. — Disse firme. Red fez uma breve careta.

— Então qual seria a graça de trazer-la para cá? — Rebecca lhe lançou um olhar travesso.

— Eu não disse que não me alimentaria. — Disse ela em um tom insolente.

Red franziu o cenho.

— Se você não vai se alimentar dos humanos! De quem seria? — Rebecca curvou os lábios em um sorriso fechado. Seus cintilantes olhos azuis faiscaram de pura excitação. Ela estava selvagem, estava se tornado cada vez mais pecadora.

— Isso é simples meu amigo.... De você!

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora