Capítulo 51

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Perdoem os erros.

Rebecca despertou no seu leito se sentindo estranha. O seu corpo estava disposto demais, parecia que ela havia acabado de acordar em um ótimo dia, um dia bom demais para ser verdade. O Sol brilhava entrando alguns reflexos pela janela coberta, os lençois estavam espalhados por toda cama e a sua aparência... Bom a sua aparência estava esplêndida.

Rebecca correu em direção há um espelho e lançou um sorriso satisfeito ao notar suas feições.

Seus cabelos estavam com um brilho que nunca havia visto antes, sua pele não estava mais pálida pelo o contrário ela estava levemente bronzeada. E os seus salientes olhos azuis brilhavam feito diamantes, eles pareciam diferentes... Pareciam sobrenaturais. 

Rebecca tocou-lhe no rosto com o olhar espantado. Ela estava bonita demais, estava magnifica. De fato Rebecca conseguia se iguala aos homens pecadores daquela casa quando o assunto se dizia beleza.

Beleza... O que adiantava ter uma beleza tão exuberante se a sua verdadeira vida, a sua verdadeira essência ela nunca teria de volta. Por um momento Rebecca se pegou pensando com desgosto ao lembrar-se das pessoas no qual ela seduziu e por um momento se pegou se sentindo mal por ter feito uma coisa tão abominável.

Suspirando Rebecca seguiu em direção ao banheiro. Se uma coisa ela havia aprendido com a vida era que nunca deveria se lamentar. Ela precisava ser forte, precisava saber lidar com aquilo de uma vez por todas.

Rebecca foi até a banheira e ligou a torneira. Ela não gostava muito daquelas frescuras relacionados a banheiras e seus sais mineiras, mas  Rebecca não era de ferro. Ela precisava relaxar e aquela banheira era uma tentação viril para a suas tormentas.

Ao enxer a banheira Rebecca prendeu os seus cabelos em um rabo de cavalo alto e rapidamente se despiu das suas roupas de festa. Deslizando para dentro da banheira Rebecca se sentou dentro da banheira e por um momento quase gemeu ao sentir a água quente sobre a sua pele.

Se permitindo relaxar Rebecca mergulhou e afudou-se na água com ternura. Permanecendo por alguns minutos debaixo d'água Rebecca voltou para superfície quase perdendo o seu completo ar. E quando os seus celestias olhos miraram sobre a porta Rebecca se sobressaltou ao notar o olhar sedento de Max lhe encarando deliberadamente.

— O que você está fazendo aqui?
— Perguntou ela enquanto tentava se cobrir diante da espuma.

Max sorriu diabolicamente. Ele se locomoveu até o lado da banheira em passos lentos e argilosos.

— Essa é a minha casa, o meu quarto! Em que lugar eu estaria se não aqui?

Rebecca estreitou seus olhos.

— Você sabe o que eu quero dizer! Você sabia que eu estava aqui tomando banho. Poderia esperar pelo menos até que eu estivesse vestida apropriadamente. — Max deu de ombros demonstrado a sua total indiferença.

— Já te vir nua antes, qual seria a diferença agora? — Perguntou em um tom sarcástico, enquanto arregaçava as mangas da sua camisa.

Rebecca o encarou fixamente. Ele estava destruido, parecia estar doente a dias. Suas feições estavam pálidas assim como as dela na noite anterior.

— Está doente? — Perguntou ela em um tom quase preocupado.

Max deu de ombros mais uma vez. Ele estava quieto demais, por um momento Rebecca chegou a se pergunta se estava dentro de algum tipo de armadilha.

— Ficarei bem! Não se preocupe comigo, se eu fosse você começaria a me preocupar com você. — Disse em um tom casual.

Rebecca franziu o cenho, enquanto o observava se aproximar para detrás da banheira e se acomodar ao espaço vazio entre a banheira e a parede.

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora