Capitulo 34

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Perdoem os erros.

Rebecca bufou mais uma vez enquanto se locomovia repetidamente em seu quarto. O seu subconsciente dizia para ela sair daquele quarto e acabar com a vida de Gael por dormir em seu turno de vigilância. Ela queria ir embora daquele quarto o mais depressa possivel, mais de algum modo algo lhe prendia ali, talvez fosse a sua curiosidade ou talvez a necessidade de estar perto daquele homem misterioso, mais o fato era que Rebecca estava prestes a arrancar todos os fios do seu cabelo por pura aflição.

— Se você continuar a caminhar assim não irá demorar muito para cair. — Disse Max com sarcasmo. Rebecca estreitou os seus olhos em sua direção.

— Cala a boca seu idiota, não vê que eu estou pensando? — Max franziu o cenho.

— Pensando em que mulher? Estou aqui para esclarecer as suas duvidas e você diz que está pensando? — Rebecca bufou.

— Eu não sei se eu quero te ouvir. Você é demais para o meu psicológico. — Max lhe ofereceu um sorriso caloroso.

— Devo me sentir honrado? — Rebecca parou abruptamente. — Você está falando sério? Estamos tendo uma conversa séria e você me pergunta se deve se sentir honrado?

Max deu de ombros.

— Desculpe! Eu não consigo resistir a você querida! — Rebecca bufou.

— Você não consegue resistir a ninguém pelo visto. E pare de me chamar de querida isso é irritante ouso dizer que isto é até mesmo um desrespeito a minha pessoa.

Max arqueiou uma das suas sombracelhas.

— Desesrepeito? Acho que você já está obtendo abuso de poder senhorita Power. — Max voltou a sentar-se em sua cama. Os seus devasso cabelos castanhos percorreram o seu rosto com elegância, Rebecca se sentiu tentada a arruma-los e coloca-los devidamente para trás.

— Diga logo o que você quer. Não quero mais ver essa sua cara a não ser em um tribunal. — Max arqueiou uma das suas pesadas sombracelhas enquanto observava como a sua mulher era perfeita até mesmo com o semblante mais duro. Max sentia que poderia se perder por horas apenas encarando aquele paraíso azul, ela era linda! Na verdade parecia uma deusa do Olimpo. Max não sabia se deveria agradecer ao Criador por ter lhe dando um lindo presente ou se deveria odia-lo por ela ser tão mandona.

— Estou esperando! — Max voltou a encarar os perfeitos olhos azuis da sua amada com convicção. — Ontem a noite... Houve um motivo para que eu dissesse aquilo para você.

Rebecca encheu o seu peito de ar. A magoa que antes estava eescondida no profundo oculto seu coração, agora havia voltado com força total. Ela não conseguia mais disfarçar, os seus sentimentos estavam se tornando cada vez mais forte e aquilo era um porre.

— Eu pensei que você iria esclarecer o que você é! E não ficar aqui se explicado sobre o porquê de ter me rejeitado. — Max lhe lançou um olhar perplexo.

— Eu não te rejeitei... Apenas... — Max suspirou pesadamente. — Eu tive bons motivos para fazer isso OK?

Rebecca lhe lançou um olhar sarcástico.

— Não se preocupe quanto a isso meu caro! Em toda a minha vida soube lidar muito bem com a rejeição e não será agora que eu não saberei lidar. — Que grande mentirosa ela era! Rebecca se sentiu uma tremenda filha da mãe por mentir para ele e o pior mentir para ela mesma. Ela sabia que nunca iria conseguir lidar com aquela solidão, por mais que ela tentasse aquele vazio em seu peito continuava lá intacto e inabalável.

— Eu não te rejeitei porquê eu não te desejo! Pelo o contrário te desejo até demais. Mais o fato é que eu não podia continuar... Simplesmente não conseguia, eu não queria te machucar. — Rebecca franziu o cenho.

— Me machucar? — Max acentiu silenciosamente.

— Sim! Bom... Eu sei que você não irá compreender o que realmente aconteceu aquela noite, mais eu prometo lhe esclarecer tudo. Não quero que aja mais segredo entre nós, eu preciso da sua sinceridade e para que isso aconteça você irá precisar da minha também. — Max fez uma longa pausa. Rebecca permaneceu no mais puro silêncio, por mais que ela odiasse dizer aquilo, ela tinha que confessar que estava realmente curiosa. O instinto detetive gritava dentro dela, ela precisava saber quem ele realmente era. Talvez fosse um assassino de aluguel ou um mafioso ou talvez...

— O ano era 503 naquela época todos da minha raça eram felizes e...

— Você está de brincadeira comigo? — Exigiu a delegada em um modo rude. Max fez uma breve carreta. — Perdão?

— Eu esperava que você realmente falasse sério desta vez, mais logo vejo que você não passa de um idiota. —Grunhiu Rebecca enquanto se levantava da sua cama com rispidez.

Max estava confuso. Ele estava disposto a contar quem realmente ele era, e agora ela estava o insultando mais uma vez.

— Acho melhor você cair fora da minha casa antes que eu comece a gritar. — Max levantou da cama de Rebecca em um sobressalto. Ele estava disposto a contar a verdade e era isso que ele iria fazer.

Decidido e veloz Max se aproximou de Rebecca como um leopardo atrás da sua caça. Antes mesmo que Rebecca pudesse defender-se os braços de Max a prendeu sobre a parede, retirando a arma da sua mão em um solavanco Max a puxou em direção há sí e teve o dislubre de observar um oceano raivoso lhe encarar com irá.

— Solte-me seu ogro. — Exigiu a Delegada enquanto tentava a todo custo desviar dos seus braços. Max a prendeu ainda mais forte sobre os seus braços a impedindo de se locomover. — Eu não irei lhe soltar! Você não queria uma resposta pela minha rejeição ai vai ela. — Os caninos de Max apareceu como uma cerejinha em seu bolo. Os olhos da delegada se arregalaram ao ver os grandes e fortes caninos que ele possuía. E como se fosse em um passe de mágica, os caninos de Max voltaram ao seu devido lugar dentro da boca sensual de Max.

— Viu! Foi por isso que eu não podia continuar naquela noite... Eu não queria te machucar. — Rebecca ainda estava estática nos braços de Max. Parecia que ela estava hipnotizada ou pior chocada, rapidamente aquela imensidão azul mirou sobre os dele.

— O-o que você é? — A voz da delegada saiu quase falha, o seu corpo estava trémulo e os seus olhos transformavam medo e curiosidade.

Max lhe lançou um olhar frio e gélido enquanto voltava a se afastar um pouco da delegada.

— Eu sou um Pecador minha querida... E você também é uma!

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora