Capítulo 50

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Perdoem os erros.

Max estava no seu auge do controle quando entrou em sua casa naquela madrugada. Depois de procurar Rebecca em todas as boates possíveis daquela cidade Max estava irado e exausto, atravesar a fenda variadas vezes sem se quer se alimentar estava o matando. Mais além do seu físico exausto, não era apenas isso que incomodava Max. O seu subconsciente estava o matando, saber que Rebecca havia cravado os seus inofensivos dentes em outra pessoa sem ser os dele estava o deixando atordoado e insano.

Era pra ser ele o homem que iria sentir a sensação dos dentes dela em seu pescoço, era pra ser ele o homem que iria sentir o prazer da língua dela o chupando e agora...

Todas as suas espectativas foram jogadas ao releito e tudo por culpa de Red. Só de pensar no pecado preguiça o sangue de Max chegava a ferver. Ele iria matar Red... com toda a certeza ele iria.

Ao acender a luz da sua sala, Max se surpreendeu ao notar o seu irmão sentado sobre o seu sofá. As suas feições continuavam as mesmas, vestido em uma jaqueta de couro e com botas de combate, Álvaro estava sentado em um modo relaxado e formal e quando os seus pecadores olhos laçaram-se sobre os de Max, ele teve a certeza de que coisa boa não iria sair da boca de Álvaro.

— Você está péssimo! — Disse ele com sarcasmo.

Max bufou.

— E você continua sendo o mesmo idiota de sempre. Quando vocês chegaram? — Ele se aproximou do seu irmão o suficiente para lhe dar um breve puxão em seu braço, o fazendo levantar-se do sofá em um sobressalto.

— É bom te ver também irmão. E nós chegamos a algumas horas, pelo menos foi o tempo suficiente para presenciar Rebecca junto as suas loucuras. — Murmurou ele enquanto dava um abraço masculino em seu irmão.

Max fez uma breve careta. Saber que Rebecca havia aprontado todas em seu ausência lhe deixava tonto.

Álvaro se afastou o suficiente para avaliar o seu irmão com atenção. Ele estava sujo, os seus cabelos estava espalhado sobre os seus largos ombros e os seus esverdeados olhos estavam transbordando puro cansaço.

— Cara há quanto tempo você não se alimenta? — Questionou o Pecador.

Max deu de ombros demonstrando a sua total indiferença.

— Há alguns dias! Eu acho. — Disse enquanto franzia o cenho.

Álvaro lhe lançou um olhar reprovador.

— Você sabe o que penso sobre os seus descuidos idiotas não é mesmo? — Max deu de ombros mais uma vez.

— E você sabe que eu não dou a mínima! Sou um homem ocupado agora, não tenho muito tempo para esses caprichos. Mais prometo que não irei me descuidar mais desta forma, sou um homem cuja a maior responsabilidafe carrego sobre os ombros, não posso me dar ao luxo de descuidar-me.

Álvaro acentiu em silêncio.

— Fico feliz por notar que você ainda possuí bom senso. — Disse em um tom zombateiro.

Max ignorou o seu comentário com apenas uma aceno formal.

— Conte-me onde vocês estavam esse tempo todo? Os procurei em toda parte durante a minha jornada. — Disse ele com cautela, enquanto jogava-se em seu poltrona favorita. Deus! Como era bom estar em casa.

Álvaro deu de ombros, enquanto voltava a sentar-se onde estava.

— Estávamos na Dacota do Norte! Ouvimos dizer que existia um homem velho o suficiente para saber sobre o que estava acontecendo com Red. Mais como sempre foi uma notícia mentirosa. Mais parece que os vampiros também estavam a procurar de algo. Algo muito valioso posso assim dizer, a cidade em que estavamos estava cheia desses inúteis desprezíveis. Por um momento chegamos a pensar que aquilo se tratava de uma terrível emboscada. Mais nós sabemos que os vampiros não são burros o sufiente de nos atacarmos com a desvantagem da luz do dia.

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora