Perdoem os erros.
Rebecca já estava muito bem alimentada, quando posicionou o seu pulso sobre os lábios do Pecador. Não demorou muito para os seus salientes caninos surgirem e penetrarem sobre a carne de Rebecca.
Reprimindo um gemido. Rebecca esperou em silêncio o Pecador sentir-se saciado, o doutor Sampaio manitorava tudo sobre as câmaras. Todos achavam que Max se sentiria muito mais confortável se ambos estivessem a sós. E foi isso que ocorreu.
Os caninos de Max só se tornaram vividos quando Max sentiu apenas uma presença na pequena sala. A sua presença!
Os olhos de Max se abriram e o imenso olhar negro se transformou em esmeraldas vividas e brilhantes. Rebecca lançou um olhar afeituoso, enquanto lhe acareciava os cabelos com a sua mão livre. Max retirou o seu pulso da boca com rapidez.
— O que você... — Max lhe lançava um olhar confuso, que logo depois se transformou em raiva e repugnância. — O que diabos você faz aqui?
Rebecca engoliu em seco. Recuando ela avaliou o Pecador com atenção.
Ele estava chateado! Ela sabia disso, mais Rebecca não esperava que ele estivesse a tratando com tanta frieza.
— Max! Eu...
— Sai daqui! — Rosnou ele feito um animal raivoso. Rebecca lhe lançou um olhar surpreso. Ele estava mandando ela ir embora? Era isso mesmo? Max estava há desprezando como se ela fosse a pior das espécies.
— Você deveria ser mais grato! — Disse ela em um tom seco.
Max soltou um riso amargo. Ele estreitou os seus olhos e prendeu os seus lábios em uma linha fina.
— Deveria ser grato a quem? Há você? Polpe-me Rebecca. Eu não vou te agradecer por me salvar.
— Eu não estou pedindo o seu agradecimento Max, estou pedindo apenas que seja flexível comigo. — Ele bufou. — Agora você quer que eu seja flexível? Eu realmente não te entendo Rebecca. Eu estou cansado de tudo isso. Eu simplismente cansei! Cansei de você e dos seus joguinhos, cansei das suas lamentações e cansei de ser o cara paciente. Você não queria ser livre? Ótimo! Pode ir, não serei eu quem irá te impedir.
Rebecca arqueou uma de suas sobrancelhas.
— Falando desse jeito, até parece que sou o monstro da história.
— E talvez você seja mesmo. Uma mulher sem coração, que só pensa em si própria, e que nunca irá saber o que é ter uma família de verdade já que despreza e foge da sua própria família humana. Se isso não for um monstro, não quero nem saber o que seja. — Disse ele com rispidez.
Rebecca o lançou um olhar ferido.
Ele estava sendo muito duro com ela, Rebecca se sentia péssima. Ela sabia que merecia o seu desprezo por agir com tanto egoísmo, mais mesmo assim aquilo não impedia de doer.
— Eu acho melhor deixar você sozinho.
Max estreitou os seus olhos.
— Ótimo! Vá mesmo! E de preferência não volte. Eu não preciso de você, nem muito menos da sua piedade.
Rebecca virou-se de costas e marchou em direção a porta. Ela não merecia aquilo, não merecia o seu ódio. Ela se sentia quebrada, estava ferida e queria o seu espaço... De repente Rebecca só queria o abraço confortante do seu amigo, Gael. Ela necessitava daquilo.
Ela sentia falta do seu amigo, sentia falta das conversas e do seu trabalho. Mais agora Rebecca tinha uma missão a zelar, precisava cuidar de Max como nunca antes. Precisava mate-lo forte e inabalável, e se para isso ela tivesse que manter a distância entre eles, ela faria. Rebecca faria de tudo para tornar Max um homem que um dia ele foi.
Saindo pela porta e deixando para atrás o homem que fazia o seu coração se partir, Rebecca deu de cara com o doutor com as feições nada boas.
— Ele precisa de mais sangue. A sua cor não voltou ao normal, talvez com o sangue de vampiro em seu organismo o metabolismo das células não trabalham tão rápido quanto pensamos. — Murmurou o Xamã. Seus olhos passearam sobre o braço de Rebecca e o doutor se surpreendeu ao notar o quão grande foi a mordida do Pecador.
— Você irá precisar de pontos. — Murmurou ele. Os olhos de Rebecca passearam sobre o seu braço ferido. As gotas pigavam sobre o chão do carpete fazendo uma pequena poça de sangue ao lado do seu corpo. Ver aquela cena deixou Rebecca com ânsias.
— Não se preocupe comigo. — Disse Rebecca, enquanto cobria o seu ferimento com a sua camiseta. — Irei resolver esse problema, cuide de Max devidamente, é apenas isso que lhe peço. — O doutor lhe lançou um ollhar cuidadoso.
— Max está muito bem naquela sala, senhorita. Sei que ele estará bem enquanto estiver fora, agora você... — O doutor fez uma longa pausa, enquanto avaliava Rebecca com atenção. — Por favor aceite minha ajuda, sei que ofereci o meu poder para você e que isso foi egoísmo da minha parte. Talvez eu estivesse desesperado para me livrar dessa maldição de uma vez por todas, mais isso não intefere na minha outra parte... na minha parte médica. Você precisa de mim e eu irei ajuda-la.
Rebecca o lançou um olhar grato. Por mais manipulável que fosse, o doutor tinha um bom coração. Rebecca podia ver aquilo facilmente em seus olhos.
Colocando sua cabeleira negra para atrás, Rebecca encostou-se sobre a parede com o semblante cansado. Fazia dias que ela não havia dormido formalmente. O sangue de vampiro no seu organismo fazia Rebecca ficar mais sensível, o Sol ardia a sua pele, os seus movimentos estavam mais rápidos e a solidão... Aquilo sim era o mais terrível, a solidão lhe consumia a cada noite que dormia.
— Tudo bem, você pode cuidar dos meus ferimenttos. Mais por favor seja rápido, talvez Max precise da sua atenção e eu não quero ser o pretexto para impedir isso. Enquanto ao sangue não se preocupe, irei providenciar mais! Preciso apenas de um tempo e de um copo. Infelizmente Max não quer mais me ver e eu irei respeitar a sua decisão.
O doutor arqueou uma de suas sobrancelhas por cima dos seus óculos.
— E o que irá fazer basicamente? — Questionou ele com as feições curiosas. Rebecca deu de ombros demonstrando o seu desconforto. Ser rejeitada não era uma coisa boa para se sentir.
— Irei voltar para casa!
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CORROMPIDO
FantasyO Pecado sempre esteve sob a terra desdo início do mundo, mais o que a raça humana não sabia era que os Sete Pecados Capitais habitavam no mesmo espaço que eles. Na Terra! Luxúria, Avareza, Fome, Irá, Preguiça, Orgulho e Inveja. Sete homens, Sete ir...