Capítulo 55 (03/03)

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Perdoem os erros.

Rebecca estava perplexa. Ela encarava o ser de olhos vermelhos tão fixamente que até mesmo o seu corpo entrou em estado de choque. Quando os irmãos pecadores conseguiram alcançar Rebecca junto ao seu suposto inimigo a reação de todos foram a mesma da dela. Choque, perplexidade e desespero. Sim! O vampiro estava entrando em estado de terror.

O seu corpo havia sido perfurado quatro vezes. Sua camiseta estava ensanguentada e os seus facinantes olhos vermelhos estavam pavorosos. Rebecca correu em sua direção e rapidamente rasgou a sua camisa de uma só vez, tomando um certo cuidado para não encostar a lâmina no corpo do vampiro.

— Mais você tem um dedo podre mesmo ein! — Murmurou Abraham ao encarar o vampiro em seu pior estado de dor.

Rebecca fez uma breve careta, ao encarar as balas perfuradas sobre o corpo do vampiro. Aquilo estava muito feio.

— Eu não sabia que era ele... — Disse ela na defensiva. — Agora pare de bancar o piadista e venha me ajudar aqui. Ele precisa de sangue de um pecador forte e você é o segundo mais poderoso aqui.

Rebecca se voltou para o vampiro e o encarou com serenidade. Acariciando os seus cabelos castanhos, ela murmurou palavras de conforto ao vampiro que aos poucos foi se acalmando na medida que as mãos da delegada o acareciava.

— Como você se sente? — Murmurou ela para que apenas ele pudesse ouvir. Alecc tentou dar de ombros mais a dor da perfuração não permitiu esse privilégio.

— Me sinto baleado. — Disse em um tom sarcástico. Rebecca se permitiu sorrir ao saber que até em seu pior momento o vampiro não deixava o seu bom humor.

— E a propósito! Prazer em conhece-la ouvir muito falar de você. Especialmente que tem boa mirar, mais devo confesar que não acreditei muito nessa parte. Agora tenho certeza de que nunca mais irei duvidar do que falam de você na minha alcateia.

Rebecca franziu o cenho.

— Vocês falam de mim? Quero dizer os vampiros? — Alecc acentiu ainda em silêncio.

— Todos sabem de você Rebecca. Até mesmo as sereias, os duendes, os ratinhos da Cinderela. Quem não saberia? Você é a esperança dos Pecadores, você é a única mulher da raça que ainda existe e que talvez seja a mais poderosa das companheiras. — O vampiro cusipu uma boa quantidade de sangue sobre a grama, enquanto tentava tomar o fôlego mais uma vez.

Rebecca o lançou um olhar preocupado.

— Você está bem? — Perguntou ela novamente. Ele acentiu. — Estou! Apenas deixe-me terminar certo? — Rebecca concordou.

Alecc olhou para atrás de si. Ela sabia que o vampiro estava observado Abraham se aproximar, e ele não havia gostado nada daquilo.

— Escute com atenção Rebecca, eu não tenho muito tempo. O Beta ele está com Max, mais ele não o quer de verdade. Ele quer você! Quer o poder que você pode transferir para ele, ele quer ser o ser mais poderoso do mundo dos sobrenaturais. E a única pessoa que pode nos salvar dessa ruina e dete-lo de uma vez por todas esse alguém é o Max. Mais que para isso venha acontecer Max precisa estar forte você me entende? Ele precisa se tornar indestrutível. — Rebecca continuo a acentir em silêncio. Ela não era uma mulher burra, pelo o contrário Rebecca tinha um raciocínio rápido, ela não precisava ouvir as palavras na boca do vampiro para saber o que ele pretendia.

— Quanto tempo? — Perguntou ela em um tom seco.

O vampiro arregalou os olhos. Rebecca encarou o vampiro com os olhos firmes, ela sabia o que deveria fazer e aquilo não seria uma tarefa nada fácil.

— Um mês! Foi o prazo mais longo que eu consegui com o Beta. Você terá um mês para cuidar dele e o tornar forte e depois disso...

— A troca será feita! Dou a minha palavra estarei aqui quando completar um mês. Apenas o traga de volta. — As lágrimas que antes teimavam em sair agora não passava de rios. Elas percorriam pelo o rosto da delegada como uma goteira. O vampiro correu um dos seus dedos em direção ao rosto da pecadora capturando uma lagrima sua com o polegar.

— Ele irá te salvar! Tenha fé minha querida. — Rebecca deixou escapar um longo suspiro.

Ter fé! Tá ai uma palavra que Rebecca nunca havia usado na vida, mais que agora estava a mercê de usa-la varias de vezes no futuro. Ter fé!

Antes que Rebecca pudesse dizer algo para o vampiro Abraham se aproximou e tomou a lâmina de suas mãos com uma certa impaciência. Rebecca levantou o olhar rapidamente e quando os seus olhares se cruzaram o Pecador fez uma breve careta. 

— Também não é pra tanto né Rebecca. Ele é só um vampiro! Não precisa ficar aos prantos por causa dele. — Alecc bufou com sarcasmo.

— Obrigado pela parte que me tocar sugunda opção. — Abraham estreitou os seus olhos.

— Não me teste seu vampiro medíocre. — Com uma certa rispidez o Pecador ofereceu o seu braço ao vampiro que o recebeu de bom grado.
Em menos de alguns segundos as feridas e as balas sumiram do corpo do vampiro. Rebecca se surpreendeu ao notar o quão rápido aquela cura foi.

Retirando o seu braço com rapidez Abraham fechou a ferido em seu braço com apenas uma lambida. Rebecca voltou a encarar o vampiro que agora estava labendo os seus lábios tirando qualquer requisito de sangue nos lábios.

Rebecca se levantou do chão junto ao vampiro. Ele encarou Abraham fixamente o lançando um sorriso zombeteiro nos lábios.

— Eu tinha me esquecido do quão gostoso é o seu sangue meu amigo. —Abraham soltou um grunhido insatisfeito.

— Odeio os vampiros! — Murmurou ele enquanto saia de perto do vampiro pisando duro sobre a terra seca.

Rebecca suspirou pesadamente.

Ele lhe encarou tão fixamente que Rebecca chegou a arfar. Os seus olhos vermelhos a examinava com atenção. Parecia querer desvenda-la a qualquer custo.

— O corpo dele está perto da estação de trem. O procure o mais depressa possível e Rebecca... — Rebecca o encarou fixamente.

— Não tenha medo! Eu cudarei de você por lá ou pelo menos tentarei. — Disse firme. Rebecca sabia que podia confiar no vampiro, nele havia alguma coisa que ela se indentificava talvez fosse a sua personalidade forte ou a sua solidão.

— Eu confio em você!

Alecc lhe ofereceu um sorrisso sincero enquanto retirava suas roupas ainda ensanguentada. Assim que ele se livrou das suas roupas, ele se arrumou da melhor forma que podia. Encanrando agora não só Rebecca mais também os cinco Pecadores, ele lançou um olhar frio a todos.

— Bom! A brincadeira foi boa e devo confesar que eu adorei a ação. Principalmente na parte dos tirros, mais agora o show acabou e eu preciso voltar. Abraham obrigado pela ajuda e Rebecca devo dizer que você possui lindos olhos. O meu recado já foi dado e acredito que não tenho mais nada a fazer por aqui.

Os cinco Pecadores fraziram o cenho.

— Como assim o recado foi dado? — Questionou Aquiles.

— Pois é! Também queremos saber. Você é o nosso informante, é o seu dever... — Antes que Abraham pudesse completar a sua frase o vampiro sumiu do campo de visão de todos feito um tornado, restando apenas o vento revolto e as folhas voando e pairando sobre o chão novamente.

— Mais que filho da mãe. E agora? Como vamos achar Max. — Rangue Seb.

Rebecca apanhou sua adaga sobre o chão e guardou em sua cintura. E logo depois foi atras das suas duas armas e a guardou em seu devido lugar. Ela sentia os olhares curiosos sobre as suas costas, os Pecadores a encarava tão fixamente que chegava a ser constrangedor. Especialmente os olhos prateados. Red a encarava tão fixamente que Rebecca chegou a prender o ar quando se virou na direção deles, mais ela não podia falhar! Ela não colocaria a vida de mais ninguem em risco. Encarando todos friamente Rebecca encheu o seu peito de ar e logo depois o libertou pausadamente.

— O que vocês estão fazendo ainda aí? Vamos! Eu sei onde está Max.

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora