Capítulo 25

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Perdoem os erros.

As luzes estavam apagadas, o lugar estava silencioso Rebecca só podia sentir a respiração pesada e quente sobre o seu ombro. O seu corpo estava pesado sobre o leito, a sua cabeça girava como se estivesse em um trem desgovernado.

Os Flashbacks que invadiam a sua cabeça, fazia com que Rebecca se contorcesse ao extremo. As suas lembranças estavam à atingindo em um fluxo violeto. A sua infância, seu trabalho, sua solidão, seus piores momentos e o pior ele... As suas feições, os seus gestos a sua dominação, o seu cérebro girava em torno apenas dele. Era como se a sua mente fosse reprogramada em um modo automático, os seus sentimentos que antes era só dela agora não passava de palerma comparados aos sentimentos que agora ela possuía. Rebecca sentia a necessidade dele, ela o desejava por perto mais do que nunca.

De alguma forma Rebecca se sentia estranha. Talvez fosse o seu corpo reagindo a algo que estava em seu interior, ou talvez fosse ele.... A sua quente e curta respiração estava próximo da sua pele o suficiente para fazer com que todo o corpo de Rebecca permanecesse arrepiado e quente.

Ela se sentia deslocada, se sentia confusa e poderosa. Rebecca sabia que havia algo de errado com ela, sabia que era errado dormir ao lado do seu possível suspeito, ela sabia que tudo aquilo iria contra as regras no qual ela levou tantos anos para aprender e segui-las. Rebecca nunca quebrava protocolos, ela era a mulher mais digna e correta quando o assunto se dizia trabalho. Mais agora... Bom agora ela não passava de uma delegada louca que de algum modo acabou caído nos braços de um bandido... Que grande ironia do destino!

Ao se remexer com desconforto sobre a cama Rebecca sentiu uma saliente e dura ereção roçar o seu quadril, ela não precisava virar-se para saber que o seu possível suspeito estava excitado. Ela sabia que aquilo  acontecia com os homens diariamente, mais poder sentir aquilo.... Saber que ela era o motivo da sua ereção a deixava mais que intimidada, aquilo a deixava quente... Muito quente.

Reprimindo um palavrão desnecessário Rebecca se levantou e saiu a procurar de um telefone o mais próximo possível. Precisava falar com Gael, ela precisava informa-lo que estava bem e presa em um cativeiro luxuoso. Ela sabia que o seu detetive moveria céus e terras para acha-la e aquilo de alguma forma fez com que Rebecca se sentisse amada por alguém, pelo menos uma vez em sua vida.

Levantando-se da cama sorrateiramente Rebecca deslizou para fora da cama como uma seda, suas roupas formais haviam sumido e no lugar delas se encontrava uma camiseta masculina com o nome de Maxwell. Rebecca se sentia graúda dentro daquela enorme blusa, mais o cheiro que aquele pedaço de pano transmitia era divino.

Ao observar todo o quarto e de preferência o pedaço de mal caminho que estava sobre o leito, Rebecca avistou com facilidade um celular moderno pousado sobre o criado mudo. Ela quase bufou sabendo o quão facil séria fugir daquele lugar. Ao se aproximar sobre a ponta dos pés Rebecca se aproximou do criado mudo com facilidade, ela não precisava desbloquear o celular para fazer a sua curta ligação. O que ela precisava fazer era apenas discar três pequenos e simples números e pronto..  Tudo estaria resolvido! Ela teria a sua vida de volta e de quebra iria prender sete lunáticos que além de cometerem homicídios sequestraram uma mulher da lei.

Rebecca tinha certeza que dessa vez não teria fiança que pagasse a saída deles para o mundo real por tão cedo, e isso era o que á motivava a fazer tal loucura.

Pegando o celular sobre as suas mãos Rebecca discou o número com rapidez o colocando direto sobre o ouvido. O Som indicando chamada ecoava por todo quarto silencioso e já  temendo ser descoberta tão rápido Rebecca virou-se em direção ao banheiro e quase correu em direção a ele se não fosse por uma enorme e sólida parede a impedido de entrar nele.

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora