Capítulo 70 (03/03)

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Perdoem os erros.

A caminhante se chocalhou quando finalmente parou ao lado do imenso casarão vazio. O mal cheiro estava impregnado naquele lugar, Max encarava a casa com desânimo. De fato ninguém os procuraria ali, aquela casa estava mais caindo aos pedaços do que o próprio teatro. Não demorou muito para os dois carros do seus irmãos pararem ao lado da sua caminhante, os seus irmãos saltarão do carro e caminharam em sua direção com a suas armas ainda em mãos.

Gael abriu a porta traseira do carro e saiu do automóvel com as feições duras, desdá última conversa que ambos tiveram no antigo teatro nenhum ousou abrir a boca nem se quer para falar do clima do local. Abrindo a porta junto a Rebecca, Gael estendeu o seus braços no intuito de apanha-la, Max arqueou uma de suas sobrancelhas ao observar o movimento do humano.

— Não irei roubar ela de você! Quero apenas ampara-la para que não se machuque na saída do carro. - Max negou em silêncio.

— Ela não irá sair dos meus braços até que o médico ordene. — Gael bufou.

— Deixa de ser obcecado, cara. — Antes que Max pudesse responde-lo os seus irmãos se aproximaram da casa, fazendo com que a sua atenção se desviasse.

— Mais que diabos de casa é essa Seb? Nunca ouviu falar em reformas antes? — Seb bufou. - Eu não sou um homem rico, Aquiles.

— Você não precisa ser um homem fluente e rico para consertar uma casa, você sabe que nós nunca iriamos deixar de lhe dá uma mão quando precisasse.

Gael fez uma breve careta.

— Essa é a sua casa? — Seb assentiu em silêncio. Seus olhos de um tom diferenciado encarava a sua casa com um certo orgulho, não era muito ele sabia disso, mais mesmo assim estava orgulhoso do seu próprio lar. — Vocês vão ficar ai reclamando sobre a minha casa ou vão entrar de uma vez? Daqui a pouco já vai escurecer e eu não aconselho estarem do lado de fora quando isso acontecer. Aqui possuí muito moradores de rua,e a fama que eles carregam não é muito boa de se ouvir.- Assegurou o pecador, enquanto abria os portões e adentrava no seu jardim quase morto.

Max deu de ombros, adentrando junto ao seu irmão em sua na casa. O piso de medeira  podre fez um imenso barulho quando ambos adentraram, parecia que iria ceder a qualquer estante, Max deu um passo hesitante para atrás.

— Tem certeza que a sua casa está mesmo segura? O que nos garanti de quando entramos não seremos surpreendidos com algum morador indesejável?

Seb bufou.

— Até você? Óbvio que a minha casa está segura. Ninguém ousaria entrar em minha casa sem o meu consentimento. Poço dizer também que a minha fama nesse lugar não é uma das melhores. — Murmurou ele com um sorriso enigmático nos lábios.

— Você é um doente.

— Nunca neguei. — Max bufou, entrando de uma só vez na casa do seu irmão. O fato era que Seb nunca foi um cara de se relacionar. Sempre esteve se escondendo como um rato atrás de sua toca, tanto para os pecadores quanto para a sociedade. Ele era um homem silencioso demais. As histórias que rondavam o seu nome eram de arrepiar, Max nunca havia acreditado de fato quanto as histórias que contavam sobre ele, mais em um dia qualquer indo em direção a sua base antiga, ele pode ver com o seus próprios olhos o que jamais iria esquecer em toda a sua vida eterna. O seu irmão era mais perigoso do que uma serpente, argiloso e frio ele sempre esteve sozinho na sua melhor ou pior situação. As vezes Max se perguntava se de fato ele era um Pecador ou seria apenas um Vampiro com a alma de um Pecador.

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora