Capítulo 55 (01/03)

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Perdoem os erros.

Horas atuais.

Depois de horas Rebecca tentando acalmar Halel, ele finalmente cedeu. O sono o consumou por inteiro e finalmente ele dormiu. Podendo relaxar por um segundo Rebecca sentou-se sobre a poltrona e suspirou.

Usar o seu dom para acalmar um monstro não é fácil, ainda mais quando Rebecca sentia cada vez mais o seu poder se sobressair de dentro do seu corpo.

— Vocês não acham que ele está demorando demais? — Perguntou o doutor.

Rebecca o encarou com atenção. Seus cabelos estavam bagunçados caído quase sobre os seus olhos amendoados, suas roupas estavam levemente desbotadas e o seu óculos  inclinado sobre a ponta do seu nariz. Rebecca tinha que confessar, o doutor Sampaio era um homem com muitas qualidades inclusive em seu porte físico.

Rebecca se perguntava que tipo de ser sobrenatural ele era, afinal ele não era um PECADOR nem muito menos um VAMPIRO. Talvez ele fosse um curandeiro ou algum ser celestial que possui dons na área medicinal.

Rebecca fez uma breve careta ao encarar o doutor fixamente. O doutor retribuiu o olhar questionador com as suas sobrecelhas arqueadas. Rebecca  desviou o olhar rapidamente lançando um olhar indiferente sobre a parede atrás de si.

— Acho que não! Max é um cara argiloso. Com toda a certeza ele deve estar por aí se camuflando. — Murmurou Álvaro.

Red bufou.

— Se camuflado do que? Das pessoas? Me polpe Álvaro, todos nós estamos cansados de saber que Max é um dos pecadores mais fortes da era dos guardiões. Nenhum vampiro é pario para ele.

— Não é pario ou não era pario? Max está fraco, se ele for pego em uma emboscada com toda a certeza ele será capturado com facilidade.  — Murmurou Aquiles.

Rebecca o lançou um olhar confuso.

— Max fraco? Porquê ele estaria fraco? — Questionou a pecadora.

Aquiles lhe lançou um sorriso amargo.

— Eu não sei... Talvez porquê você estava ocupada demais bancando a humana revoltada do que alimentando o seu macho. — Rebecca abriu os lábios perplexa.

— Você está querendo me dizer que Max está em perigo por minha culpa?

Aquiles lhe lançou um sorriso sombrio. Ele estava encostado sobre a porta com as mãos dentro dos bolsos em uma postura formal e amaeçadora.

— Óbvio, afinal não cabe a mim ter a função de alimentar homens famintos. — Rebecca bufou.

— Não me venha com esse papo machista ok? Eu não tenho a obrigação de ser submissa ou uma meretriz de sangue.

— É ai que você se engana minha amiga. Você mais que ninguém tem o dever de alimenta-lo, você é a companheira dele... a sua destinada. Você não precisa ter um relacionamento amoroso com ele para alimenta-lo. Apenas precisa fazer! Dê o seu pulso ou coloque em um copo se achar melhor, o que te pedimos apenas é que o alimente.

Rebecca deixou escapar um longo suspiro.

— Tudo bem! Digamos que Max está em perigo por minha culpa. Que perigos ele corre basicamente naquela maldita floresta? — Aquiles deu de ombros demonstrando a sua indiferença.

— Todos se posso assim dizer. Se ele for pego será uma ruína e se ele decidir se alimentar por conta própria contrariando o seu extinto será uma ruina também.

Rebecca se levantou abruptamente da poltrona de Max com um olhar determinado. A sua postura se tornou firme e os seus ombros rígidos. Lançando um olhar duro em direção a todos na sala, Rebecca sabia o que deveria fazer. E aquela missão só caberia a ela ordenar.

— Levantem-se garotos e peguem suas armas. —Ordenou a delegada. Lançando um olhar penetrante em direção ao doutor, Rebecca inclinou a sua cabeça permitindo deixar cair os seus longos cabelos sobre o seu pescoço.

— Doutor Sampaio peço que prepare tudo o que for necessário para a volta de Max. Sei que ele está fraco e que talvez ele precise dos seus cuidados. — O doutor acentiu ainda em silêncio. Ele seguiu em direção ao seu quarto e logo depois quase correu em direção a sala de emergência junto a sua maleta.

Alguns dias atrás Rebecca havia descoberto aquela pequena sala em uma das suas paciatas na casa, e por um momento Rebecca se surpreendeu ao notar o quão precavido Max era em relação a sua casa e a sua privacidade.

Rebecca voltou a encarar os cinco irmãos ainda sentados sobre o sofá com as feições perplexas. Arqueando uma das suas sobracelhas, Rebecca cruzou os braços acima do seios e lançou um olhar sarcástico a todos.

— O que vocês ainda estão fazendo aqui? — Aquiles bufou.

— O que diabos deu em você? Decidiu retomar seu posto de dona de casa agora? — Perguntou ele em um tom sarcástico.

Rebecca lhe lançou um olhar zombateiro.

— Realmente! Eu não tenho vocação para ser dona de casa, acho que o meu forte mesmo é mandar, não é atoa que a minha função é de uma delegada. Você sabe... domar mais de três guarnições não é fácil e digamos que tenho os meus metodos para fazer com que eles me obedeçam. — Aquiles arqueou uma das suas sobracelhas lançando um olhar dasafiante em sua direção.

— É mesmo delegada? Estou tentado há descobrir. — Rebecca estreitou os seus olhos o lançando um olhar fulminante. 

Seus olhos faiscaram de raiva e por um momento Aquiles pode ver um prateado cortante transparecer sobre os seus olhos.

— Tudo bem! Eu vou buscar as armas.
— Levantou Álvaro do sofá abruptamente. — E eu vou com você! —murmurou Red junto a Seb.

Aquiles bufou. Ele sabia que aquele prateado não iria sair desapercebido, os irmãos estavam focados demais nos imensos olhos azuis dela. Os olhos dela era tão facinantes que chegava a ser hipinotizantes encara-la fixamente.

Abraham continuava sério e centrando sentado sobre o sofá, enquanto Aquiles permanecia quieto e argiloso feito uma serpente esperando pacientemente dar o seu bote.

— Meninos?! O que vocês ainda estão fazendo aqui? — Perguntou ela.

Abraham estreitou os seus olhos.

— Suas ameaças não me atigem Rebecca. Mais cofesso que esse seu excesso de confiaça repentino me deixou um pouco curioso. Conte-me qual é o seu plano?

Rebecca lhe lançou um sorriso confiante enquanto ela caminhava em direção há ambos em passos firmes.

— É simples meus amigos... Nós vamos caçar!

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora