Capítulo 35

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Perdoem os erros.

Rebecca nunca antes havia pensado em rir tanto em sua vida. As ondas de risos vieram como um bombardeio de emoção, ela simplesmente não conseguia parar de rir. Os seus pulmões chegavam a doer só de pensar nas teorias loucas que o seu suspeito havia lhe dado.

Max franziu o cenho ao observar tal cena.

— Do que diabos você está rindo? — Questionou o Pecador.

Rebecca lhe lançou um olhar zombateiro enquanto tentava a todo custo se recuperar das ondas de risos.

— V-você é mesmo um idiota! — Murmurou ela com as feições avermelhadas. — Você acha mesmo que eu irei acreditar nesse truque barato? Faça-me o favor Maxwell.

Rebecca se afastou de Max o suficiente para se jogar em sua cama ainda rindo. Seus escuros cabelos se espalharam sobre cama, sua delicada camisola levantou-se um pouco deixando a mostra uma bela visão da sua calcinha. Max assobiou só de observar.

— Você está duvidando de mim senhorita Power? — Perguntou Max com as feições serias. Ele estava tentado a se aproximar daquela bela mulher. Max sentia que não iria resistir muito tempo se Rebecca continuasse deitada sobre a cama.

Rebecca lhe lançou um olhar bem humorado.

— Eu não estou duvidando, eu só estaria duvidando se realmente algo do que você mostrou ou contou fosse verdade. Você um Pecado Capital? Tá de brincadeira. — Max arqueou uma das suas sombracelhas.

— Você ainda não acredita em mim? Vejamos como você se sai tendo o privilégio de observar bem de perto esse meu lado pecador. — Max avançou em direção a cama em apenas um movimento.

Montando em cima de Rebecca devidamente, ele há imprensou diante do seu corpo impedido-a de se mover para qualquer lado da cama. As feições de Rebecca que antes era de puro sarcasmo, agora não passava de desejo e medo.

— Saia de cima de mim está ficando louco? — Exigiu ela enquanto tentava a todo custo soltar-se do aperto de Max.

Max apertou ainda mais o seu corpo diante do dela. Os seus olhos passearam pelos de Rebecca, o seu instinto pecador havia voltado ativa seus olhos transbordava puro poder, enquanto os seus afiados caninos surgiam em um modo saliente e feroz. Rebecca estremeceu-se de imediato ao observar os seus caninos de Max tão de perto.

— I-isso não pode ser verdade... Você não pode ser um..

— Monstro? — Max lhe cortou, enquanto lhe lançava um olhar sarcástico. — Não querida eu ainda não sou um monstro, mais também eu não um humano. Digamos que eu sou quase um deus. Tentador não? — O olhar de Rebecca voltou a passear pelos caninos de Max. Ela estava indecisa, estava tentada a tocar-lhe nos dentes mais o seu subconsciente dizia que aquele local era perigoso demais para ser explorado.

— Então quer dizer que... Seres sobrenaturais existem? — Murmurou Rebecca com o semblante perplexo.

Max deu de ombros enquanto se acomodava entre o corpo de Rebecca e o colchão.

— Alguns sim! Alguns não. O fato é que você não terá que se preocupar com isso agora. Teremos tempo o suficiente para esclarecer as suas dúvidas. Mais agora... — Os olhos de Max mudaram de cor ao observar a veia pulsante sobre o pescoço de Rebecca.

— Agora preciso de uma coisa que você possuí. — Murmurou Max enquanto passeava a sua saliente língua sobre o pescoço de Rebecca.

Rebecca estremeceu-se ao sentir o toque repentino. Seu corpo parecia estar entrando em abstinência, ela sentia cada pedacinho do seu corpo se arrepiar. Seu instinto pedia mais, algo muito maior do que ela poderia imaginar, algo sujo e pervertido.

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora