CORROMPIDO

Capítulo 65

Perdoem os erros.

Rebecca se sentiu aliavada por finalmente ter a sensação da liberdade em suas mãos. Poder sair da casa dos pecadores era libertador, não que Rebecca achasse o apartamento dos rapazes uma prisão, pelo o contrário a casa onde os pecadores moravam era acolhedora e sombria nada que Rebecca não tivesse vivido em seus anos de trabalho com a polícia.

O fato era que Rebecca se sentia dona dos seus próprios atos novamente, se sentia dona do seu espirito, se sentia em paz consigo mesma...  E aquele sentimento não tinha preço.

Óbvio que não foi fácil conseguir convercer cinco homens rústicos e possessivos a deixar-la ir embora. Mais Rebecca tinha todos  os méritos a seu favor e não foi difícil convece-los de que ela estava certa. Quanto a Max, ele nem se importou em vê-la novamente. Exeto quando Rebecca entregou-lhe mais um copo com o seu sangue. Ele o recebeu e bebeu o liquido em apenas um gole, deixando o copo em cima do criado-mudo e virando-se para a parede impedindo que Rebecca observasse o seus olhos irados. 

Por fim Rebecca decidiu não visita-lo mais, levaria mais do seu sangue para ele, mais ela não iria visita-lo. Ele estava chateado e ela iria respeitar o momento dele. Deixando escapar um longo suspiro , Rebecca colocou
as chaves sobre a fechadura. Finalmente ela iria ter a sua privacidade, finalmente iria voltar para o seu lar.

Antes que Rebecca pudesse colocar o pé sobre a entrada, um ruído de dentro do apartamento chamou a sua atenção. Passos pesados ecoavam sobre o seu quarto e graças a audição vampiresca que ainda estava em seu sangue, Rebecca podia ouvir murmúrios e mais passos de dentro do seu apartamento.

Sacando a sua arma agora equipas com balas prateadas, Rebecca girou as chaves com o mínimo de barulho. Girando os calcanhares ela abriu a porta e caminhou em passos lentos sobre a sala de estar. O lugar estava vazio e silencioso como Rebecca havia pensado.

Rebecca caminhou em direção as escadas, sacando a arma sobre o lugar iluminado, ela engoliu em seco quando ouviu uma risada grossa e abafada. O possível invasor não havia notado a sua presença, Rebecca ainda podia ouvi-lo sobre o andar de cima.

Engolido em seco, Rebecca subiu os degraus como uma leoa faminta... Perigosa e astuta! Rebecca posicionou-se sobre a parede enquanto tentava observar o homem que estava em seu quarto. Talvez ele fosse um vampiro ou talvez um informante... O fato era que Rebecca estava prestes a descobrir.

Colocando o seu pé sobre a brecha da porta, Rebecca escancarou a porta antes que o invasor pudesse reagir e quando os seus olhos miraram sobre a sua cama, Rebecca o lançou um olhar perplexo.

— Mais o que diabos... — Os olhos de Rebecca simplismente não acreditava no que virá.

— Rebecca?! Mais o que você está fazendo aqui? — Perguntou o seu amigo em um tom surpreso, enquanto tentava enconder a sua nudez sobre o edredom de Rebecca.

Rebecca fez uma breve careta.

— O que eu faço aqui? Como assim o que eu faço aqu?! Essa é a minha casa, se esqueceu? Acho que quem deve ter esquecido o próprio endereço foi você. — Rebecca entrou em seu quarto com um olhar perplexo. Tudo estava uma verdadeira zona, as suas roupas, suas calcinhas e até mesmo os seus arquivos de trabalho. Tudo em seu quarto estava revirado, e não era apenas as suas coisas que estavam  jogadas. O seu amigo... O detetive Gael, ele estava com uma aparência horrível. Sua barba estava imensa e os seus cabelos que um dia foram tão intocáveis, agora não passava de uma ninhada castanha.

Rebecca fez uma breve careta.

— O que diabos houve com o meu quarto e com você?  — O detetive deu de ombros.