Capítulo 69

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Perdoem os erros.

Max acordou se sentindo insaciável. Ele havia passado horas em sua própria luxúria no intuito de curar-se ainda mais rápido, mais infelizmente o seu objetivo não foi alcançado.

As mulheres que ele havia escolhido para alimentar a sua luxúria eram ótimas, mais não o suficiente para o que precisava. Max se sentia irado por depender da sua compaheira até mesmo para se alimentar. Ele sabia que sem ela não duraria nem mesmo uma semana. 

Rosnando mais uma vez insatisfeito, ele levantou da sua cama decidido a resolver todos os seus problemas de uma vez por todas. Ele estava péssimo, a sua aparência era de quem não havia dormido durante meses. A verdade é que ele se sentia doente a cada dia que passava longe da sua companheira e era isso que o deixava irritado. A necessidade de tê-la era tão grande que ele podia sentir o cheiro dela impregnado na sua cama, em seu quarto e por toda a casa.

Suspirando mais uma vez ele abriu a porta do seu quarto em um solavanco e se supreendeu ao notar que o cheiro dela realmente estava hipregnado por toda a casa.

Caminhando em direção ao cheiro peculiar, Max notou que a casa estava mais falastrosa que o normal. Seus pés pararam em frente ao quarto que ele mais temia, o quarto da sua amada. Abrindo a porta de uma só vez, Max estreitou os seus olhos ao notar que não era apenas o seus irmãos que estava em sua casa.

— O que ele faz aqui? — Rosnou.

Red lhe lançou um olhar surpreso, em suas mãos estavam as peças intimas de Rebecca e em cima da cama bem arrumada estava uma mala aberta. Max lançou um olhar incrédulo sobre o seu irmão.

— Solte as roupas dela agora mesmo ou eu quebrarei a suas mãos. — Red soltou a peça tão rápido que nem se quer deu tempo para o humano piscar. Gael se levantou e apanhou a peça do chão colocando ela sobre a mala, Max rosnou ao ver o ato tão intimo.

— Já disse para soltar. — Gritou ele. Gael lançou um olhar frio em sua direção, enquanto fechava a mala.

— Suas ordens não cabem a mim. — Max deu um passo a frente em um modo intimidador. Ele parecia um animal feroz prestes a morder a sua presa.

— Está me desafiando humano?

— Você que está procurando problemas, parceiro. — Gael pegou a mala e a colocou sobre o chão, levantando a alavanca da peça, ele ajeitou as suas roupas junto a sua pistola com uma certa brutalidade.

— Eu não sou o seu parceiro, e eu acho melhor você soltar essa mala. Não estou brincando quanto as ameaças e eu não exitarei em faze-las se tornar realidade.

Gael bufou.

— E quem vai quebrar? Você? Não me leve a mal parceiro,mais você está péssimo. Com essa sua aparência com certeza não deve assustar nem um mendigo de rua.

Red deixou escapar um pequeno risinho. Max lançou um olhar fulminante em sua direção.

— Não me olhe assim.  — Defendeu-se ele. — O que ele diz é verdade, a sua aparência não é uma das melhores.

Max rosnou.

— Pra mim não interessa o quão horrível estou, a única coisa que quero neste momento é que solte a maldita mala. — Gael estreitou os seus olhos.

— Pra quê você quer as coisas dela? Não basta ter quebrado o seu coração? Quer destruir ela ainda mais fazendo esse jogo sujo idiota? — Max lhe lançou um olhar surpreso. Ele não sabia que havia magoado Rebecca, afinal, ela sempre se mantivera fria quanto aos sentimentos que sentia por ele.

— Não sei do que está falando!

— Há não sabe? Vai se fazer de louco agora?! Sinceramente não achei que você fosse um cara de dar flores e que bajule a mulher que tem, pelo contrário, sabia que você era de um estilo perigo e que Rebecca um dia acabaria se tocando na mancada que iria se meter. Mais infelizmente ela acabou se machucando antes de saber que você não é o cara ideal para ela. — Max arqueou uma de suas sobrancelhas. Cruzando os braços a cima do seu peitoral, ele lançou um olhar sarcástico em direção ao detetive.

— E quem seria o cara ideal? Você? Um cara que não sabe segurar o maldito sono por algumas horas durante a noite de vigilância? — Os olhos do detetive chegaram a faíscas de fogo, seus punhos se fecharam diante da alavanca e sua mandíbula se fechou com força.

— Confesso que não sou um cara perfeito, mais as minhas qualidades vão além das minhas falhas. Diferente de você. — Suas palavras foram de um tom sarcástico.

— O que está supondo detetive? Está me acusando de algo que ainda não estou ciente? Pelo o que eu soube você foi expulso da guarnição por criar teorias loucas e corruptivas. Acho que você não está curado o suficiente para trabalhar nesta área novamente.

Gael soltou um rosnado.

— Então foi você seu filho da mãe.

— Não sei do que está falando.

— Ora seu... — Gael estava prestes a avançar em cima do Pecador, quando uma mão o impediu de caminhar.

— Gael fica na tua, não vê que ele está só te provocando? Ele quer que você perca o controle. — Alertou Red. Max arqueia uma de suas sobrancelhas.

— De que lado você está Red? Está contra a sua própria familia agora?  — Red revirou os seus olhos.

— Nunca ficaria contra a minha família! Você mais do que ninguém sabe disso.

— Então porquê está virando o defensor do humano? — Questionou ele.

— Não estou o defendendo, estou apenas o alertando. — Disse ele em um tom formal.

Max bufou.

— Não seja frouxo, sei que está com medo de mim. Mais não se preocupe não irei quebrar o mascote de Rebecca em dois. — Gael soltou um grunhido.

— Irei te mostra quem é o mascote. — Gael estava prestes a sacar a sua arma quando o toque peculiar preencheu o seus ouvidos o fazendo falhar por alguns segundos. 

Max lançou um olhar sarcástico em direção ao detetive.

— O que foi humano? Ficou com medo? — Gael engoliu em seco. Colocando a mão em um do seus bolços, ele retirou de lá um pequeno bip de emergência. O aparalho brilhava com a palavra SOS, Gael estritou os seus olhos.

— Sei que irei me arrepender futuramente, mais nesse momento não tenho outra escolha.

Red encarou o detetive com interesse.

— Do que está falando Good? — Gael encarou o pecador com as feições aflita.

— Preciso de ajuda! E de muitas armas. — Max soltou uma gargalhada profunda, fazendo ambos dos homens no quarto lhe lançaram um olhar estreito.

— Acha mesmo que somos burros humano inútil?

— Max eu não acho que o...

— Ele está nos enganando seu idiota, com certeza deve haver no mínimo dez soldados atrás daquela porta preste a nos prender. Vamos lá o reviste tenho certeza que está escondido em algum lugar. — Gael lançou um olhar perplexo em direção ao homem.

— Não estou com escuta e com certeza se tivesse com algum policial no meu comando não iria precisa de vocês, seus idotas. — Red fez uma breve careta.

— Houve algum problema que precisa ser resolvido em particular senhor Good?

— Infelizmente houve.

— O problema dele não nós diz respeito Red. — Red o ingnorou completamente, enquanto caminhava em direção ao criado mudo e retirava de lá uma pequena arma prateada.

Max soltou um gemido insatisfeito.

— Como você pode ser tão...

— Onde ela está? — Perguntou Red enquanto ignorava Max mais uma vez.

O detetive voltou a encarar o aparelho agora silencioso em suas mãos com cautela.

— Antigo teatro.

CORROMPIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora