CORROMPIDO

Capítulo 28

Perdoem os erros.

Rebecca estava curiosa. Enquanto se aventurava entre os variados corredores do extenso apartamento, ela se sentia cada vez mais convicta de que aqueles homens não eram apenas assassinos.

Rebecca caminhou até a cozinha e pode ver com perfeição quando um  homem desconhecido saiu do cômodo no qual estava dentro a quase uma hora. Os seus olhos eram de um tom vermelho cintilante, pareciam ser mais que reais aquilo chegava a ser bizarro.

Rebecca até tentou escutar através da porta, mais a única coisa que pode ouvir foi murmúrios de vozes masculina, não demorou muito para ela descobrir que aquela porta não transmitia som para o lado de fora, aquela porta era literalmente restrita ao seus alcances policias.

Cansada e entediada Rebecca decidiu recorrer a sua única e rara habilidade doméstica. A limpeza! Ainda vestida com uma extensa blusa masculina Rebecca não precisou revirar todos os armários para procurar os produtos necessários para a limpeza. Pelo o contrário, eles estavam bem visiveis eles pareciam estar gritando em um anúncio "me pegue e utilize"

Com um pano nas mãos e um produto na outra, Rebecca decidiu começar a sua nova tarefa pelo balcão. Por mais que eles fossem homens grotescos e com um olhar assassino ainda assim eles agiam feito adolescentes em uma republica. As bebidas estavam espalhadas por todo o balcão e as enormes caixas de pizzas jogadas pelo o chão.

Suspirando pesadamente. Rebecca amarrou os seus extensos cabelos negros em um rabo de cavalo, e colocou as suas luvas de borracha. Apanhando as garrafas rapidamente Rebecca os colocou dentro de um enorme saco, enquanto as variadas vozes masculinas se espalhavam por todos os cômodos.

Ignorando os passos que se aproximava cada vez mais da cozinha Rebecca se abaixou e apanhou o restante das caixas que faltavam para serem acolhidas e antes que ela pudesse virar-se para desviar do ataque repentino o seu corpo foi levantado em um solavanco.

— Não precisa fazer isso meu amor! — Uma voz seduzente e hipnotizante ecoou em seus ouvidos. O corpo de Rebecca estantaneamente arrepiou-se com o toque intenso.

— Eu gosto! — Murmurou ela com as feições franzidas. Rebecca nunca havia sido tocada por um homem tão intensamente e saber que ele à afetava ao extremo, fazia com que os seus instintos gritassem para que ela saísse correndo daquela cozinha.

Estantaneamente Max a virou em apenas um movimento e antes que Rebecca pudesse reagir, ele a puxou para a frente, de encontro ao seu peito forte. Ela entreabriu os lábios surpresa, soltando um pequeno suspiro. Seus lábios estavam próximos aos dele. De maneira tentadora. Podia sentir o seu hálito quente, ver o músculo se mexendo em sua têmpora. O maxilar ficou rígido, evidenciando quanto estava se esforçando para se conter. Mas, então, ele pareceu perder a batalha.

 Max cobriu os lábios dela com um beijo forte, quente, exigente. Ah, ela adorava aquilo. A língua dele invadia sua boca com erotismo e sensualidade, entrelaçando-a com a dela, acariciando-a numa dança delicada. Ele não estava simplesmente beijando-a. Ele a devorava. Ele a possuía com apenas um beijo. Naquele espaço de tempo, ela pertencia totalmente a Maxwell Lust. Qualquer outro homem que tivesse beijado desaparecia na obscuridade.

Rebecca suspirou, permitindo-se derreter completamente no abraço dele. Foi como se seu corpo tivesse entrado em combustão, buscando mais e Mais de Max. Do calor dele, de seu toque, daquela boca tentadora como o pecado. Era tudo que ela poderia ter sonhado e mais. Suas fantasias, sua imaginação... não tinham nada a ver com o mundo real.

    Max arrastou os dentes sobre os lábios de Rebecca, mordiscando-os de leve. Beliscou apenas o suficiente para dizer a ela quem estava no comando. Ele, então, abrandou os gestos, passando a língua com sensualidade pelos lábios dela e cobrindo-os com beijos suaves.