Uma nova chance para amar

Capítulo 45

Mia não tocou no whisky não estava gostando do rumo daquele jantar. Isabella já tomava a quarta dose e Mia não estava gostando de nada disso.

- Bom senhoritas, foi uma excelente noite agora preciso ir. - disse Alvarez se levantando.

- Foi ótimo fazer negócios com o senhor. - disse Isabella apertando a mão do homem.

Alvarez se aproximou de Mia estendeu a mão e deixou um cartão na mão dela, se despediu e antes de ir disse:

- Me liga. - e sorriu.

Mia teve vontade de vomitar com aquilo. O cartão tinha o número pessoal dele. Que logo Mia rasgou.

- Finalmente. - disse Isabella sentando pesadamente na cadeira e pedindo outra dose de whisky.

- Acho que já deu de bebida você não acha? - disse Mia.

- Não sabia que você era fiscal de bebida. - disse Isabella pesadamente.

- Não está mais aqui quem falou. - disse Mia.

Isabella pegou a dose e engoliu de uma vez só. Mia queria ir embora dali, mas não podia deixar Isabella daquele jeito ainda mais em um lugar público.

- Já é suficiente, vamos embora. - disse Mia.

- Embora? - riu Isabella.

- Devo te lembrar que você é uma pessoa pública e até onde eu sei você se importa muito com a sua imagem então melhor a gente ir. - disse Mia.

- Eu já estou cansada de viver a minha vida baseada no que os outros querem que eu seja. Garçom por favor. - disse Isabella pedindo outra dose.

- Não. Já chega vamos embora você querendo ou não. E diferente de você eu não me importo em fazer escândalo. - disse Mia autoritária.

Mia pegou Isabella pela mão e as duas saíram do restaurante.

- Me dá as chaves. - pediu Mia.

- Eu estou perfeitamente bem para dirigir. - disse Isabella tropeçando e quase caindo se não fosse os braços de Mia.

- Eu vejo como você está bem. As chaves. - disse Mia.

Isabella alcançou as chaves e Mia a sentou no carro. Isabella respirou pesadamente e dormiu.

- Ah não, era só o que faltava. - reclamou Mia. Não podia levá-la pra casa naquele estado, seus filhos iam ver, também não podia levá-la para sua casa que tinha sua mãe.

- Será que o apartamento onde as duas se encontraram estava vazio? - pensou Mia.

Chacoalhou Isabella delicadamente até ela acordar.

- Não posso te levar em casa. O apartamento ainda está vago? - perguntou Mia.

Isabella confirmou com a cabeça e alcançou a chave.

Mia dirigiu até o apartamento, teve que acordar Isabella, pois era quase iguais impossível levá-la para dentro daquele jeito.

Isabella acordou e saiu do carro, parecia um pouco melhor se apoiou em Mia e as duas subiram para o apartamento.

- Você precisa de um café forte. - disse Mia sentando Isabella no sofá e indo preparar o café.

- Vou tomar banho. - anunciou Isabella.

- Você consegue? - perguntou Mia.

- Eu tô bem. - disse ela indo para o banheiro.

Mia preparou o café e ficou indo e voltando toda a hora até o quarto. Não queria entrar no quarto , mas estava preocupada com Isabella. Depois de um tempo Isabella apareceu na sala com um micro babydool que fez o rosto de Mia arder.

- Como você está? - perguntou Mia alcançando o café para Isabella.

- Um pouco tonta, mas melhor. - disse Isabella bebendo o café aos poucos.

- Fico contente já posso ir então. - disse Mia.

- Espera, queria te agradecer por não me deixar fazer besteira. - disse Isabella.

- Sem problemas. - disse Mia se dirigindo até a porta.

Isabella não queria deixar Mia ir, mas não sabia como agir. Isabella levantou-se e embora ainda tivesse um pouco tonta fingiu cair no sofá e Mia voltou rapidamente .

- Calma, você quase caiu. - disse Mia.

- Acho que ainda não estou bem. - disse Isabella.

- Não se preocupe eu vou te ajudar. - disse Mia sentando ao lado de Isabella.

- Tem algum remédio aqui? - perguntou Mia.

- Na cozinha. - disse Isabella.

Mia foi até a cozinha e voltou com um analgésico que Isabella tomou.

- Essas últimas semanas tem sido as piores possíveis. - disse Isabella.

- Vai melhorar não se preocupe. - disse Mia.

- Não, não vai. Eu sinto falta de você todos os dias, eu sonho com você eu sinto que uma parte de mim se foi junto com você. - disse Mia .

- Não começa Bella você bebeu demais e está falando coisas demais que depois você pode se arrepender. - disse Mia.

- Sabe quantas vezes eu sonhei com você me chamando de Bella de novo? Sabe quantos sonhos eróticos eu tive com você? - insistiu Isabella.

- Bella já chega, para com isso por favor. - pediu Mia.

- Eu quero você, de todas as formas possíveis Mia. - disse Isabella pegando a mão de Mia e segurando firme.

- Você bebeu e está forçando a barra, será que você não percebe que isso me machuca? - disse Mia.

- Eu não estou forçando nada, eu te amo como nunca amei ninguém. - disse Isabella.

Mia encheu os olhos de lágrimas e não conseguiu impedir que elas caíssem. Isabella se aproximou de Mia e limpou as lágrimas olhou-a em seus olhos.

- Eu te amo. - disse Isabella novamente.

Mia perdeu qualquer pudor e medo que estava sentindo naquela situação e beijou Isabella com todo o amor que irradiava dentro de si. Seria possível sentir tanto amor por uma pessoa como ela sentia por Isabella?

Isabella tinha bebido demais e dizia coisas que afetavam Mia de uma forma que ela não sabia explicar, mas ela queria viver aquilo ela precisava mesmo se na manhã seguinte tudo fosse mudar.

O beijo de Mia era tudo que Isabella queria para o resto de sua vida. Não importava empresa nem imagem nem nada. Ela merecia ser feliz e quem a fazia feliz tinha nome era Mia e ela estava disposta a fazer qualquer coisa para viver aquele amor.

Mia tirou o babydool que Isabella estava vestindo e ficou admirando aquele corpo que ela tanto amava.

- Linda. - disse Mia beijando cada parte do corpo de Isabella desbravando cada parte como se fosse a primeira vez.

Isabella se entregou aos toques da mais nova como nunca havia feito até então sem se importar com seu corpo, com as luzes, com absolutamente nada ela só queria ser toda de Mia.

Ali naquele sofá no apartamento, elas se amaram como nunca haviam feito até então, não era só desejo carnal, era um desejo de duas almas que estavam destinadas a se encontrar. As duas se amaram unindo o desejo e o amor acoplando duas almas em um amor que transbordava das duas.