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Sayuri


A casa é linda demais, vários quartos, dois andares, piscina na parte de trás, um deck de madeira maravilhoso, adorei tudo. Ana Paula e Gabriel também, tiraram várias fotos, eu tirei algumas, mas tô afim de curtir a viagem, tanto que meu telefone tá desligado e dentro da mala, não sou insubstituível, ninguém vai precisar de mim a esse ponto, e se precisar, que procure outra pessoa.

Gabriel - Olha, que fofo Say !? _ mostrou uma foto minha com a Laura, sorri.

Sayuri - Essa cara de sapeca dela é a melhor, saudade da minha preta!

Popeye - Tua filha ?

Sayuri - Minha sobrinha/afilhada...

Popeye - Parecidona contigo.....

Sayuri - Povo vive falando isso, não acho, não!

Ana Paula - Só pra contrariar, né bonita !? _ disse e nós rimos.

Os seguranças dele trouxeram as mulheres, todas bem simpáticas, fizemos logo amizade, não é querendo me gabar e nem babar o seco dos meus amigos, mas sempre soubemos entrar e sair dos lugares, conviver com as pessoas, acho feião querer ficar forçando rivalidade, sabe ? Ainda mais sem ter conversado com a pessoa, é horrível esses negócios.

Chegamos com o dia amanhecendo, o povo foi dormir, ia fazer o mesmo, mas tô aqui esperando o bonito fazer não sei o quê. Quando olhei, o outro tava todo arrumado.

Popeye - Vai se arrumar, faz uma bolsa de praia com os bagulhos que tu vai precisar também.

Sayuri - Pra quê ? _ cruzei meus braços.

Popeye - Só vai pô, para de mironga!

Sayuri - Tchu!

Subi, joguei uma água no corpo, botei um biquíni, saída de praia, fiz a bolsa bem rápido, calcei uma havaiana e desci.

Sayuri - Bora ?

Popeye - Bora, bonitona hein !?

Sayuri - Valeu.

Chegamos num lugar cheio de barcos, Popeye pôs os ouros dentro do porta luvas, junto da arma. Saímos do carro, ele colocou o braço no meu ombro e andamos até o povo do passeio.

Popeye - Te pedir um favor ? _ disse no meu ouvido.

Sayuri - Fala.

Popeye - Me chama pelo nome aqui, jaé ? Esquece meu vulgo, pra todos os efeitos eu sou um trabalhador, como tu e o resto das pessoas.

Sayuri - Jaé...

Foram três horas até chegarmos na praia do Farol, tudo lindo, o piloto da embarcação verificou o número de pessoas no lugar e logo desembarcamos. Átila me levou pra conhecer o lugar, cada pedacinho, uma beleza enorme.

Sayuri - Aqui é lindo Átila, sério mesmo _ falei e ele riu.

Popeye - Gostou mermo ?

Sayuri - Gostei pô.

Popeye - Sabia que tu ia se amarrar!

Sayuri - Café da manhã ?

Popeye - Bora, tô brocado...

Paramos num lugar, ele fez o pedido, nós sentamos e comemos, tudo regado, com ele é sem miserinha, fico até sem graça. Ficamos andando por lá, pra fazer a digestão e depois entramos no mar, curtimos a beça o passeio, na volta, como já era mais de meio dia, fomos almoçar num restaurante.

Chegamos em casa quase três horas da tarde, povo tava fazendo churrasco, fiquei um pouquinho com eles e depois subi, tava cansadona, tomei um banho pra tirar o sal, deitei e dormi tranquila, praia dá a maior canseira.

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Acordei com o Átila do meu lado, dormindo a beça ele, roncando horrores, quase não dorme quando tá no morro, vive escaldado, aí, quando relaxa, o corpo cobra. Levantei devagar, lavei o rosto e desci, eles tavam jogando baralho, como não sou muito fã dessas coisas, fui arranjar o que comer.

Tinha salpicão na geladeira, botei um prato, pus coca pra mim também, sentei do lado do Biel e fiquei comendo, céu tá lindo hoje. Mesmo que eu queira, não tem como ficar 100% off, liguei meu telefone, tinha várias notificações de redes sociais, mensagens da minha irmã, do pessoal do trabalho, nada demais, nem respondi ninguém, só postei a foto que tirei no celular do Átila e ele me mandou.

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Say.✨ @urivasconcelloss1

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📷

Quando mudaram pro dominó, comecei a jogar, tirei quinhentos reais deles brincando, os caras querem apostar, mas não sabem jogar, como que faz isso ? Só risos desses xoxados.

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08/08/2020

Dilema - FinalizadoOnde histórias criam vida. Descubra agora